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Secretaria da Saúde alerta sobre aumento da circulação do vírus sincicial na região Noroeste

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A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) promoveu nesta sexta-feira (3), no Auditório do Hospital Universitário de Maringá, no Noroeste, a capacitação “Infecções Respiratórias Agudas na Infância, do atendimento básico à Unidade Terapia Intensiva (UTI)”. O aperfeiçoamento reuniu 125 médicos que atuam em Unidades Básicas de Saúde, Pronto Atendimento e hospitais de 30 municípios que compõem a 15ª RS. Um dos temas tratados foi o vírus sincicial.

A Sesa alerta para a sua circulação uma vez que, apesar de mais intenso no inverno, quando pode causar epidemias, o vírus também está presente em outras estações do ano, com a possibilidade de ocasionar surtos. Nesta região, segundo a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da pasta, Maria Goretti Lopes, há uma concentração de casos nos extremos das faixas etárias, sendo acometidas crianças e idosos por problemas respiratórios. 

“O público infantil requer uma atenção especial. O aumento de casos de SRAG por VSR foi observado desde o final do ano de 2022. E como esperado, pela história da doença, esses casos são em sua maioria, em crianças menores de quatro anos de idade. Por isso reforçamos a importância dos cuidados. Os pais devem observar os sinais, se a criança está enfrentando dificuldades em respirar”, alertou.

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SINTOMAS – Coriza, tosse leve e, por vezes, febre. Esses são os sintomas da maioria das crianças infectadas pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR), um dos maiores causadores de infecções respiratórias em recém-nascidos e crianças pequenas, sobretudo bebês. Ele é um dos vilões causadores de muita dor de cabeça e correria para pais que lidam com os cuidados e tratamento das crianças.

No Paraná, já foram notificados, desde janeiro deste ano, 6.455 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Destes 1.596 (24,8%) foram em menores de 5 anos. Somente por vírus sincicial foram 273 casos (17,1%) nessa faixa etária. Esse número é referente apenas aos internamentos registrados em decorrência da infecção.

“A maioria das crianças infectadas tem apenas sintomas leves, geralmente semelhantes aos de um resfriado comum, mas em menores de 2 anos a infecção pode evoluir para casos mais graves e ser responsável por até 75% das bronquiolites e 40% das pneumonias”, explicou Maria Goretti.

VIGILÂNCIA – O monitoramento no Estado é feito por meio das Unidades Sentinelas (US), onde se coletam amostras clínicas, dentro da semana epidemiológica, de casos atendidos nessas unidades. A partir da coleta são realizados o diagnóstico e também estudos complementares dos vírus identificados, como influenza, SARS-Cov-2 e o próprio VSR.

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Os registros dos resultados de diagnósticos laboratoriais são inseridos no Sivep-Gripe, conforme os fluxos locais estabelecidos.

CUIDADO REDOBRADO – Bebês com menos de seis meses de idade que estão sendo amamentados, principalmente prematuros, crianças com doença pulmonar crônica da prematuridade e cardiopatas representam os grupos de maior risco para desenvolver infecção respiratória mais grave, necessitando de internação em 10% a 15% dos casos.

Como ainda não há uma vacina capaz de prevenir o vírus, a imunoglobulina (anticorpos) é responsável por induzir a imunização passiva contra o VSR. O medicamento Palivizumabe é um anticorpo monoclonal indicado para aumentar a proteção contra os quadros graves de infecções respiratórias causadas pelo vírus sincicial respiratório (VSR) em crianças nascidas prematuramente ou com comorbidades. A medicação é disponibilizada pela Sesa às 22 Regionais de Saúde para administração nos polos de aplicação.

A administração do medicamento ocorre entre os meses de abril e agosto (período de sazonalidade) em crianças que cumprem alguns critérios, como prematuros nascidos com idade gestacional menor ou igual a 28 semanas e 6 dias e com idade inferior a 1 ano (até 11m e 29 dias).

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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