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Secretaria da Educação ajuda a inserir 18 jovens de cursos técnicos em multinacional

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O processo de seleção para o estágio durou pouco mais de um mês, mas para Camille de Quadros Silva, aluna do 4º ano do curso técnico em administração do Colégio Estadual Leôncio Correia, de Curitiba, pareceu uma eternidade. Ela está entre os 18 estudantes do ensino profissional  integrado ao ensino médio ofertado pela Secretaria de Estado da Educação do Paraná (Seed/PR) selecionados para trabalhar como trainees em uma multinacional e ainda ter o curso superior de Ciências Contábeis custeado pela empresa.

“Ainda não caiu a ficha de que vou trabalhar numa área que gosto muito, que é auditoria e contabilidade e que ainda vou conseguir fazer faculdade de forma gratuita”, celebra a estudante. 

A intermediação com a PWC Brasil, empresa de auditoria e consultoria, foi da própria Seed, por meio da uma ação de fomento da empregabilidade dos cursos da rede estadual de ensino, viabilizada pelo Departamento de Educação Profissional (DEP). A iniciativa em colocar os estudantes em contato direto com uma empresa de grande porte é inédita, mas gestores das escolas que ofertam cursos técnicos mantêm com frequência junto às empresas paranaenses a busca de vagas no mercado de trabalho para seus alunos, o que viabilizou 18 mil encaixes neste ano.  

Nesta primeira intermediação com uma multinacional, cerca de 40 alunos participaram do processo, mas a demanda da PWC era por 18 trainees, que vão trabalhar na modalidade online. Foram contratados estudantes de cinco escolas, sendo quatro de Curitiba e região e uma de Cascavel, no Oeste do Estado. “Entramos em contato com as escolas e nossos critérios para a seleção foram relacionados ao desempenho escolar e ao comprometimento dos estudantes”, conta Daiane Pereira Fraile, chefe do Departamento da Educação Profissional da Seed. 

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De acordo com Carlos Peres, um dos sócios da empresa, entre os benefícios, além da remuneração e da graduação, por meio de um convênio que a PWC mantém com uma universidade paulista, os estudantes terão plano de saúde, vale-alimentação e acesso a um curso de inglês. Ele diz que a parceria com a Secretaria de Estado da Educação do Paraná se deve ao investimento na educação profissional. 

“Ter essa gama de estudantes na educação profissional e ter o propósito de incluí-los no mercado de trabalho fez a diferença na escolha pelos estudantes da rede pública estadual do Paraná. No processo de seleção identificamos que, mesmo jovens, eles já sabem o que querem. Se continuarem nesse caminho, as coisas vão acontecer para eles de forma rápida”, afirma.  

É o sonho de Paulo Henrique Padilha, do Colégio Estadual Professor Júlio Szymanski, de Araucária. “Para mim, que venho de uma família que não teria condições financeiras para bancar meus estudos, ter feito o curso técnico na educação pública e ainda ter minha faculdade paga pela empresa é uma chance única que pretendo agarrar com todas as forças e ainda, quem sabe, quero fazer carreira dentro da empresa”, diz

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Esse trabalho já vai ser o segundo emprego de Amanda Silveira Dias, do Colégio Estadual Wilson Jofre, de Cascavel, E ela não vê a hora de começar. “Estou torcendo para chegar logo o dia 4 de dezembro, porque estou muito ansiosa e com as expectativas lá em cima”, revela. 

Laura Beatriz, do Colégio Estadual Professor Júlio Szymanski, que crescer rápido. “Eu vou aproveitar muito essa oportunidade e vou procurar aplicar tudo que aprendi em sala de aula na prática ao longo do trabalho”, corrobora.   

Segundo o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda, o investimento em educação profissional mostra muitos resultados positivos para a sociedade. ”Enquanto esses jovens ainda estudam eles já contribuem com o sustento de suas famílias. E esta é a maior vantagem oferecida nos nossos mais de 30 cursos técnicos espalhados por todo o Paraná. Estes jovens já saem com uma profissão, que pode inclusive viabilizar ainda mais condições de ingressar no ensino superior”, afirma.

PWC BRASIL – A PWC é uma empresa que está no Brasil há mais de um século e conta com quatro mil profissionais em 15 escritórios distribuídos pelo País. A empresa atua nas áreas de auditoria, compliance, cibersegurança, privacidade de dados, ESG, inteligência artificial, fusões e aquisições.

Fonte: Governo PR

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PARANÁ

Com valor recorde para investimentos, Estado envia PLDO de 2026 à Assembleia

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O Governo do Estado enviou nesta terça-feira (15) à Assembleia Legislativa o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) para o ano de 2026, conforme determina a Lei de Responsabilidade Fiscal. O documento delimita as metas e prioridades do Poder Executivo para o próximo ano fiscal e serve como guia para a elaboração do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA).

Para 2026, o PLDO prevê uma receita total de R$ 82,9 bilhões — um aumento de 5,3% em relação ao orçamento deste ano, que é de R$ 78,7 bilhões. Já em relação às despesas, a proposta também prevê um total de R$ 82,9 bilhões, representando um equilíbrio saudável entre arrecadação e gastos do Estado.

O destaque, porém, fica por conta da previsão destinada para investimentos para o próximo ano. Conforme antecipa o documento enviado ao Legislativo, o Paraná projeta um total de R$ 6,6 bilhões para serem aplicados ao longo de 2026. O valor é o maior já projetado pelo Estado, superando em quase 5% o total orçado para 2025, que é de R$ 6,3 bilhões.

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META FISCAL – Além disso, o PLDO destaca ainda as metas fiscais que o Paraná deverá alcançar até o fim de 2026. Entre elas está o resultado primário, que corresponde à diferença entre a arrecadação e os gastos do Estado, sem considerar a Previdência. Neste caso, a estimativa é que o Paraná alcance um resultado positivo de R$ 2,9 bilhões.

OUTROS PODERES – O texto também delimita os recursos destinados aos outros Poderes, sendo 5% ao Poder Legislativo, sendo 1,9% ao Tribunal de Contas, 9,5% ao Poder Judiciário, 4,2% ao Ministério Público e R$ 148 milhões para a Defensoria Pública. Ele também autoriza o Poder Executivo a abrir créditos suplementares nos orçamentos.

PRAZOS – Com a entrega do documento à Assembleia Legislativa, os deputados estaduais têm até o início do segundo semestre para votar o projeto e devolvê-lo ao Executivo. É a partir disso que a Secretaria de Estado da Fazenda usará o texto aprovado e sancionado como base para a elaboração do PLOA, que vai determinar o orçamento de 2026.

Fonte: Governo PR

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