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Sanepar promove atividades de educação ambiental em distritos de Maringá

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A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) está promovendo atividades de educação ambiental para moradores de Floriano e Iguatemi, distritos de Maringá, no Noroeste. Essas ações são realizadas devido às obras de ampliação dos serviços de coleta e tratamento de esgoto nos distritos, com investimentos totais em torno de R$ 40 milhões.

Em reunião comunitária semana passada, moradores de Floriano conheceram detalhes da obra que irá ampliar o sistema existente. O distrito está recebendo 10 quilômetros de tubulações e uma moderna Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), a Patu, que se soma à ETE Miringuava já existente. Esta nova unidade irá elevar a capacidade de atendimento dos atuais 24% para 90% da população.

A reunião visa esclarecer dúvidas da comunidade sobre o funcionamento do sistema. Técnicos explicam as etapas do tratamento do esgoto e ensinam a correta interligação do imóvel na rede coletora de maneira simples e didática. Os esclarecimentos também são repassados em visitas domiciliares e a parte técnica para executar a ligação é objeto de curso de capacitação para encanadores.

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A mesma metodologia será aplicada em Iguatemi, onde a Sanepar está implantando um sistema completo de coleta e tratamento, com uma moderna ETE, a Pitanga, dimensionada para atender 90% dos imóveis do distrito. Ainda em 2024, o serviço atenderá 31%.

Segundo gerente regional da Sanepar em Maringá, Vitor Gorzoni, estas obras nos distritos foram muito aguardadas pela população. “Já estamos na fase final, portanto é de extrema importância que a equipe da Sanepar possa esclarecer todas as dúvidas dos moradores, diante de todos os benefícios que a coleta de esgoto traz para cada localidade”, afirma.

CURSO PARA FACILITADAORES – A Sanepar também promoveu um curso de formação de facilitadores em saneamento, dirigido a servidores municipais ligados ao Instituto Ambiental de Maringá (IAM) e a outras secretarias. Servidores foram preparados para reforçar o trabalho de campo na sensibilização da população dos distritos sobre a importância do tratamento do esgoto.

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O evento teve 17 participantes, que visitaram também a ETE Mandacaru. A agente fiscal do IAM, Eliete Marubayashi, afirma que a capacitação foi importante para os servidores. “O que vimos irá contribuir com nosso trabalho na fiscalização de efluente, esgoto sanitário e fossa”, avalia.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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