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Sanepar orienta instalar cisterna e bombeamento em edificações de dois ou mais pisos

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A água do sistema público de abastecimento passa por tubulações de grande diâmetro, pelo tratamento, reservação e percorre as redes de distribuição até chegar para abastecer os imóveis. A Sanepar, cumprindo as normas técnicas e definições regulamentares, mantém a pressão da água dentro das tubulações entre 10 e 40 mca (metros de coluna-d’água), para que alcance os imóveis nos pontos mais altos e distantes das cidades.

O diretor de Operação da Companhia, Sergio Wippel, explica que a estabilidade na pressão nas redes é fundamental para a operação do sistema de distribuição de água. “O sistema bem equilibrado e com pressões normais garante o fluxo da água até os domicílios e evita possíveis fissuras, rompimentos e vazamentos nas tubulações e o abastecimento ininterrupto para todos”, afirma.

As normas técnicas brasileiras estabelecem e recomendam instalações adequadas para as construções de casas, prédios, estabelecimentos comerciais e industriais, de acordo com cada categoria. Dentre essas orientações estão as relacionadas às instalações hidráulicas de entrada e distribuição interna da água, seja do sistema público de abastecimento ou de sistema alternativo.

Edificações acima de dois pisos precisam atender essas recomendações e serem providas de equipamentos privados e internos para que a água chegue com vazão e pressão nos setores mais elevados, incluindo a caixa de água superior. “Imóveis com mais de dois pisos devem ter instaladas cisternas e equipamentos de bombeamento para alcançar a pressão interna necessária para o ponto desejado e, por exemplo, para alcançar a caixa de água superior, sem oferecer riscos às demais instalações hidráulicas do imóvel”, informa o diretor.

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Wippel lembra que os projetos hidráulicos dos imóveis precisam ser elaborados por profissionais habilitados e seguir as recomendações da NBR 5626,  que especifica os requisitos para os projetos de sistemas prediais de água fria e água quente.

A Agência Reguladora do Paraná (Agepar), no artigo 25 do Regulamento de Serviços Básicos de Saneamento do Paraná, explica que o usuário, quando não for possível o fornecimento direto da rua, observada a pressão mínima na rede, é responsável pela construção, operação e manutenção de reservatório inferior ou cisterna e pela instalação de equipamentos necessários para viabilizar seu consumo de água, obedecendo às especificações técnicas da Sanepar e da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

MANUAL – A Sanepar dispõe de um Manual de Projeto Hidrossanitário para Empreendimentos cuja função é orientar empreendedores e clientes quando da interligação de imóveis aos sistemas públicos de água e de esgoto. No manual estão estabelecidos critérios e procedimentos de enquadramento de empreendimentos que necessitam apresentar Projeto Hidrossanitário (PHS) à Sanepar.

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O PHS é composto pelo projeto hidráulico (água) e pelo projeto sanitário (esgoto), sendo um dos projetos complementares necessários para a estruturação adequada de um empreendimento imobiliário. O documento está disponível neste site.

O engenheiro Paulo Kissula, que atua na área de Planejamento Operacional da Sanepar, em Cascavel, explica que as edificações com mais de dois pavimentos, além do reservatório superior, devem ser providas de reservatório inferior (cisterna), conforme está descrito no manual da Sanepar.

“Também é necessário levar em conta o desnível entre o ponto de bombeamento da água até o local de instalação do cavalete da ligação da água e, ainda, o da entrada da água no reservatório”. Kissula diz que a Sanepar mantém no sistema de distribuição a pressão mínima compatível de acordo com as condições técnicas da rede já existente.

“Dependendo da sua peculiaridade, numa edificação, mesmo que não se enquadre nas características descritas, ou do terreno onde está sendo instalada ou do consumo de água na área do empreendimento, também pode ser necessária a instalação de sistema de reserva inferior e de bombeamento de água”, destaca Kissula.

Fonte: Governo PR

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Sanepar investe R$ 431 milhões em municípios dos Campos Gerais e Centro-Sul do Paraná, em 2024

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A Sanepar realizou grandes obras em sistemas de água e de esgoto na região Sudeste, que abrange municípios dos Campos Gerais e do Centro-Sul do estado. Foram R$ 431 milhões em investimentos em 2024, envolvendo projetos, ampliações, construções e melhorias na infraestrutura dos sistemas e equipamentos.

A diretora de Investimentos da Sanepar, Leura Conte de Oliveira, explica que R$ 190 milhões foram investidos em contratos concluídos em 2024, e mais R$ 241 milhões estão sendo aplicados em empreendimentos que terão continuidade em 2025. A diretora diz que entre as obras ligadas ao abastecimento, tem destaque a ampliação do sistema de Castro.

“O investimento de R$ 46,3 milhões vai duplicar a capacidade de produção de água tratada, com nova estrutura de captação no Rio Iapó”, aponta Leura. A ampliação do sistema conta também com novas adutoras, estações elevatórias, estação de tratamento, entre outros.

PRODUÇÃO – Em Imbituva, o sistema terá um aumento de cerca de 40% na capacidade de produção de água tratada, por meio de intervenções na captação no Rio Ribeira e um novo módulo construído na estação de tratamento de água. O investimento, de R$ 30,6 milhões, também contempla três novos reservatórios de água tratada, e reforços na rede de distribuição, com mais de 35 quilômetros de novas tubulações na cidade.

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Já no sistema de Telêmaco Borba, a segunda fase de obras aumenta a produção de água tratada em cerca de 60%, amplia a reservação e melhora o sistema de distribuição de água na cidade, com a instalação de mais cinco estações elevatórias de água, adutoras e redes de distribuição, adequações na Estação de Tratamento, além de dois novos reservatórios, com capacidade para armazenar 1 milhão e 3 milhões de litros de água tratada. O empreendimento tem investimentos de R$ 38 milhões.

Ainda no abastecimento de água tratada, outra obra de grande relevância é a integração dos sistemas de Laranjeiras do Sul e Rio Bonito do Iguaçu, com investimentos de R$ 8,5 milhões.

Há ainda ampliações e melhorias nos sistemas de abastecimento de água de Ponta Grossa, com a instalação de mais um conjunto de bombas para a captação Pitangui, que vai possibilitar um incremento de produção de 150 litros por segundo, e em Piraí do Sul, com a implantação de estação elevatória de água tratada e novo reservatório, com capacidade para armazenar 500 metros cúbicos. Porto Amazonas, General Carneiro e Arapoti também foram beneficiados com ampliações nos sistemas de abastecimento.

A gerente Geral da Sanepar na Região Sudeste, Simone Alvarenga de Campos, reforça que a Sanepar trabalha permanentemente para garantir o abastecimento da população com quantidade e qualidade, assim como para atingir a universalização do saneamento por meio do acesso ao esgotamento sanitário, acompanhando o crescimento dos municípios atendidos pela Companhia na região.

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ESGOTO – Castro e Telêmaco Borba também tem investimentos significativos em seus sistemas de esgotamento sanitário. Em Castro, as obras de esgoto somam R$ 70,9 milhões, incluindo a Estação de Tratamento de Esgoto Iapó, que está tendo sua capacidade de tratamento ampliada em mais 80 litros por segundo, novas redes e elevatórias. Em Telêmaco Borba, está em obra a Estação de Tratamento Limeira, que recebe investimento de R$ 19,3 milhões.

Duas estações de tratamento de esgoto de Irati, a ETE Riozinho e a ETE Rio das Antas, também têm suas estruturas e capacidade aumentadas, em investimento que soma R$ 19,8 milhões. Outro destaque é a ampliação do sistema de esgotamento sanitário em União da Vitória, que serve também ao vizinho município catarinense de Porto União. O investimento para ampliar o sistema de esgoto integrado das duas cidades em 2024 ultrapassou os R$ 56,2 milhões, incluindo a ampliação da rede coletora em mais 96 quilômetros de tubulações.

“Para o ano de 2025, diversos empreendimentos estão planejados e em processo de licitação. A Sanepar trabalha para investir aproximadamente R$ 330 milhões em mais de 50 empreendimentos estruturantes em sistemas de água e de esgotamento sanitário”, adianta a diretora Leura.

Fonte: Governo PR

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