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Sanepar mostra a estudantes os impactos de ações de cada um no meio ambiente

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A noção de que não existe “fora” quando se descarta qualquer resíduo, seja ele um papel de bala ou um sofá quebrado, e de que atitudes individuais podem ajudar a preservar ou degradar o planeta está cada vez mais clara na cabeça dos jovens. Isso ficou evidente nesta sexta-feira (21), durante as atividades do Projeto Sustentabilidade: da Escola ao Rio, desenvolvido pela Sanepar com alunos da Escola Profissional e Social do Menor de Londrina (Epesmel).

Adolescentes entre 14 e 18 anos foram orientados a fazer uma análise crítica do território da Bacia Água das Pedras, onde a Escola está inserida. No trajeto que entre a sede da instituição, no Parque das Indústrias, até o Córrego Jaci, no Waldemar Hauer, zona Oeste de Londrina, eles ficaram impactados com a quantidade de lixo descartado indevidamente.

“A intenção da observação no trajeto até o local em que faremos coleta e análise da água é mostrar melhor os elementos da bacia hidrográfica, entre os espigões e os vales, e os diferentes aspectos que podem contribuir ou não para a preservação dos recursos hídricos”, explica a gestora ambiental Andrea Fontes.

Ela integra a equipe de profissionais da Sanepar que ajudou a materializar a ideia de que não existe “jogar fora” quando o assunto é dar destino para os resíduos sólidos. “As pessoas ainda descartam de qualquer forma aquilo que consideram ser lixo, às vezes, apenas tirando de suas vistas, sem se preocupar com o problema ambiental que estão criando ou agravando. E isso, sem contar com o impacto na saúde”, diz.

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O risco para a saúde também foi notado pela aluna Anna Luysa Loureano, 14 anos, no ponto de parada para observação da bacia. Ela e os colegas posaram para uma foto fazendo um sinal de negativo para o lixo encontrado no local. “Agora eu vou redobrar o costume de não jogar lixo em lugar errado e tomar muito mais cuidado, porque é um perigo pra gente, os animais e para ambiente”, comentou.

Poluição nos rios e entupimento do esgoto foram alguns dos impactos que Adryan Rodrigues Motta, 15 anos, listou após se comprometer a melhorar a forma de descartar os seus resíduos. Ele foi um dos alunos que manusearam o kit de análises que mostrou baixa turbidez, baixo pH, presença de amônia, fosfato e nitrato na água do Córrego Jaci.

“Embora alguns parâmetros estivessem bons, outros demonstram que este corpo hídrico inspira cuidados. O que vimos pode ser indicativo de ligação irregular de esgoto doméstico ou uma outra fonte poluidora percolando o solo ou vindo pela galeria pluvial”, explica Andrea. “Não é porque a água está transparente que se pode beber”, reforçou.

VISÃO SISTÊMICA – O Padre Maximo, vice-diretor de Ensino da Epesmel, falou da importância da parceria da Sanepar e de sua contribuição para o trabalho já desenvolvido na entidade em prol da proteção do meio ambiente.

“Nós pertencemos a esta Casa Comum que devemos proteger para o nosso bem e, também, para o bem do planeta”, resume. “Essa ação de hoje ajuda bastante para que eles possam perceber que a ação deles pode influenciar no meio ambiente. Tudo o que nós fazemos pode influenciar tanto para o negativo quanto para o positivo”, ressalta.

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O PROJETO – Criado em 2013, o Projeto Sustentabilidade: da Escola ao Rio visa mobilizar a comunidade escolar em ações socioambientais que resultem em preservação de rios, considerando impactos urbanos e rurais. A iniciativa tem metodologia específica que inclui um kit para coleta e análise da água, considerando padrões físicos, químicos e microbiológicos.

A atividade promove o senso crítico dos participantes para a elaboração de diagnóstico da bacia hidrográfica onde a escola está inserida.

CONTEXTO – A parceria com a Epesmel viabiliza uma das mais de 30 ações socioambientais que serão realizadas em diferentes bairros de Londrina até o fim de 2024. As ações integram o Programa de Intervenção Socioambiental em Obras de Saneamento da Sanepar, em parceria com a Prefeitura, com o objetivo de promover a conservação do meio ambiente e a responsabilidade social a partir dos eixos do saneamento.

O Programa atende à Portaria n° 464/2018, do Ministério das Cidades, como requisito para as obras de saneamento financiadas pela Caixa Econômica Federal. Em Londrina, o contrato de R$ 103 milhões prevê obras de ampliação do sistema de abastecimento de água.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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