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Rota Coração da Mata Atlântica ganha site com roteiros turísticos e empreendimentos

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Quem busca opções diferentes para curtir as férias em meio à natureza no Paraná pode conhecer a partir de agora a Rota Coração da Mata Atlântica, um atrativo turístico lançado pelo Governo do Estado em parceria com o Airbnb. Nesta segunda-feira (16) a iniciativa ganhou um site próprio elaborado pela Invest Paraná – a agência de atração de investimentos do Governo – com todos os destinos turísticos, experiências e serviços relacionados, como passeios guiados, gastronomia e hospedagens.

Localizada no maior remanescente da Mata Atlântica do Brasil, com grande diversidade de flora e fauna, a rota abrange diferentes destinos, de Antonina, Morretes e Guaraqueçaba, valorizando o empreendedorismo sustentável e o ecoturismo. No site, é possível conferir detalhes sobre o Pico do Paraná, o Parque Estadual Pico do Marumbi e a Ilha de Superagui, entre outros destinos, assim como os serviços oferecidos nas proximidades de cada atração.

A Rota Coração da Mata Atlântica permite aos turistas percorrerem caminhos históricos, como o do Itupava, que ligava o planalto à costa. Também é uma oportunidade para conhecer a culinária e os costumes locais, que vão desde o barreado até o fandango caiçara, e de praticar atividades como canoagem, rafting e trekking.

A iniciativa foi lançada em abril como parte do programa Vocações Regionais Sustentáveis (VRS), coordenado pela Invest Paraná, que incentiva o desenvolvimento econômico sustentável de diferentes regiões paranaenses por meio de auxílio aos pequenos empreendedores. No caso deste projeto, o objetivo principal é valorizar a cultura das comunidades locais do bioma e estimular a economia da região por meio do turismo.

Para auxiliar os empreendedores locais a aproveitarem o potencial da rota, a Invest Paraná realizou, entre abril e agosto, um programa de capacitação e incubação voltado a 36 empreendedores dos três municípios, que foram habilitados via chamamento público. Esse trabalho de acompanhamento e incubação contou com parcerias da Secretaria de Estado do Turismo (Setu), Agência de Desenvolvimento Cultural e do Turismo Sustentável do Litoral do Paraná (Adetur), iniciativa Grande Reserva Mata Atlântica e Airbnb.

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Durante quatro meses, eles foram acompanhados pelos técnicos estaduais e entidades parceiras e tiveram acesso a um pacote de benefícios personalizados relacionados à gestão, finanças, marketing e um guia de boas práticas para atendimento aos turistas. Nos encontros presenciais, os empreendedores também puderam sugerir diferenciais e roteiros com potenciais a serem explorados na Rota.

De acordo com a coordenadora de Gestão e Sustentabilidade da Setu, Anna Vargas, a perspectiva é de que a capacitação promovida pelos órgãos estaduais, somada às ações de divulgação e fomento ao turismo na região, faça com que os empreendedores envolvidos comecem a perceber os efeitos positivos do programa em seus negócios.

“A Rota Coração da Mata Atlântica busca trabalhar uma visão integrada do desenvolvimento socioeconômico sustentável e do turismo responsável no Litoral paranaense, de forma integrada a outros programas e ações que a Setu já desenvolve na região”, diz Anne. “A partir destas ações promovidas pela Invest Paraná com apoio da Secretaria, os empresários devem começar a colher bastante frutos em médio e longo prazo”, acrescenta.

INDUTOR SOCIOECONÔMICO – Segundo o diretor de Desenvolvimento Econômico da Invest Paraná, Rogério José Chaves, o turismo tem potencial para ser um dos principais indutores econômicos do Litoral paranaense. “A Organização Mundial do Comércio (OMS) estima que cada US$ 1 investido no turismo gera US$ 2,80 de retorno. Então, quando essa engrenagem do turismo começa a girar é possível fomentar estes atrativos criando um fluxo de receita no ano inteiro”, afirma.

Para o diretor da Invest Paraná, a participação da Airbnb neste processo amplia ainda mais o alcance da Rota, atraindo turistas de outros lugares do Brasil e do mundo. “O impacto é global, porque a Airbnb está vinculando essa página para o alcance do mundo”, comenta. “Esse aumento no número de turistas impacta toda a cadeia, que vai desde o produtor de peixe até o vendedor de rua, o que gera mais emprego, mais renda e qualidade de vida para a comunidade local”, acrescenta Chaves.

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Além da Rota Coração da Mata Atlântica, o Governo do Estado trabalha em outras frentes para o desenvolvimento do turismo em Antonina, Morretes e Guaraqueçaba. Um dos principais exemplos nesta região, citado pelo diretor da Invest Paraná, é o Porto Barão de Teffé, um terminal portuário em Antonina que estava desativado desde 2008 e que agora será licitado para a iniciativa privada para ser transformado em uma marina com capacidade para 500 barcos, além de restaurantes e outras estruturas de atendimento aos visitantes.

“Nossa ideia é desenvolver toda aquela região, devolver a autoestima para os moradores e mostrar aos jovens que eles não precisam sair das suas cidades porque eles estão em um relicário de preservação ambiental que é cobiçado em nível mundial”, afirma o diretor da Invest Paraná.

ROTAS AIRBNB – Além do site lançado pela Invest Paraná, a Rota Coração da Mata Atlântica conta com o apoio do Airbnb, que mantém uma página do projeto em seu site oficial onde destaca os empreendedores locais que contam com hospedagens, opções gastronômicas e experiências turísticas ao longo do percurso.

O projeto Rotas Airbnb, que além do Paraná conta com outros oito roteiros no Brasil, é uma iniciativa da plataforma de hospedagem para promover destinos sustentáveis, que valorizam a cultura e a economia das comunidades locais. Segundo a gerente de Relações Institucionais e Governamentais do Airbnb no Brasil, Aleksandra Ristovic, a inclusão do Paraná reforça o compromisso da plataforma em unir forças em prol de um turismo sustentável e ecologicamente correto, além de estimular o turismo doméstico.

“Esse tipo de cooperação é importante porque fortalece a divulgação de destinos e experiências, com a movimentação da economia local. Por meio da parceria com a Invest Paraná, a inclusão do Estado aos destinos do Rotas Airbnb agrega um rico conhecimento compartilhado com a comunidade de anfitriões e viajantes”, ressalta Aleksandra.

Fonte: Governo PR

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Governo do Estado investe R$ 6,6 milhões em projetos para impulsionar economia do Litoral

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Além das ações voltadas à segurança e ao entretenimento, o Governo do Paraná também está investindo em ciência e sustentabilidade no Verão Maior Paraná, que teve a sua programação aberta neste sábado (21). São R$ 6,6 milhões destinados a projetos para incentivar a criação de peixes e ostras, impulsionando a economia do Litoral, e a transformação da casca de coco verde em subprodutos, gerando emprego e renda para pessoas em situação de vulnerabilidade.

Para o secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), Aldo Bona, os investimentos refletem o compromisso do Governo do Estado com o saber científico e a sustentabilidade. “São três projetos importantes e com ganhos econômicos para a população da região. Além disso, estamos na arena do Verão Maior Paraná com as sete universidades estaduais fazendo prestação de serviços ao cidadão, visando a popularização da ciência e mostrando o que é produzido nas nossas instituições de ensino superior do Paraná”, destacou.

OSTRAS — Em uma parceria entre a Seti, a Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab) e a Universidade Federal do Paraná (UFPR), serão investidos R$ 3 milhões para impulsionar a maricultura, por meio do incentivo à produção de ostras. Serão beneficiados seis dos sete municípios do Litoral: Antonina, Guaraqueçaba, Guaratuba, Matinhos, Paranaguá e Pontal do Paraná, todos produtores de ostras do Estado.

Atualmente, os produtores paranaenses precisam buscar sementes de ostras em outros estados. Com o projeto, serão criados laboratórios para o desenvolvimento de técnicas e sistemas eficientes para produção de suas próprias sementes para fornecer aos produtores. Isso irá facilitar o acesso, aumentar a produção e a renda familiar das comunidades, além de promover a sustentabilidade, uma vez que reduz a pressão da extração sobre as populações locais de ostras.

O projeto envolve eventos de capacitação, apoio no licenciamento ambiental das comunidades interessadas na produção sustentável de ostras, realização de oficinas para confecção de lanternas e travesseiros para cultivo em sistema long-line e travesseiros flutuantes; instalação de unidades de pesquisa e extensão e de Referência Tecnológica, entre outras ações.

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O Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná) e a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), ambos vinculados à Seab, também fazem parte do projeto.

Em 2023, o Paraná teve um Valor Bruto de Produção Agropecuária (VBP) relacionado às ostras de R$ 3,2 milhões, com uma produção de 193 mil dúzias. Somente Guaraqueçaba e Guaratuba respondem, juntas, por 80% dessa produção.

ROBALOS — A Fundação Araucária, vinculada à Seti, em parceria com a UFPR, investirá R$ 3 milhões para o desenvolvimento da aquicultura no Estado, em especial no Litoral. Será produzido o peixe robalo, nativo da costa marinha brasileira e muito utilizado tanto na gastronomia quanto na pesca esportiva. O projeto terá início no primeiro semestre de 2025.

O robalo será reproduzido nos laboratórios do Centro de Estudos do Mar (CEM), da UFPR, em Pontal do Paraná. Neste projeto, os peixes são trazidos do mar e reproduzidos em laboratório. Os primeiros alevinos serão levados às gaiolas nas baías do Litoral até chegarem ao peso comercial de 250 gramas a 300 gramas, quando poderão ser comercializados pelos maricultores parceiros a restaurantes especializados, por exemplo, estabelecendo assim uma cadeia produtiva.

Durante o processo, são necessários cuidados com a ancoragem das gaiolas, correntes marinhas, variações do ambiente e influência do cultivo nas regiões. Assim, o projeto contará com o sistema de Aquicultura Integrada, no qual junto das gaiolas, outros cultivos que se alimentam dos resíduos da alimentação dos robalos entram em cena para garantir a sustentabilidade ambiental do projeto.

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“O objetivo principal é implementar o Projeto Estratégico Blue Economy, que abre caminho para a integração de outros setores econômicos que utilizam os oceanos para além da aquicultura. Aqui estamos atendendo também uma demanda histórica de promoção de novas opções na região, atividades que são empreendedoras e com alto potencial de geração de novos empreendimentos, emprego e renda”, afirmou o presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig.

CASCA DE COCO VERDE — Criado em 2017 pela Universidade Estadual do Paraná (Unespar), o projeto “Nossa Praia Mais Limpa e Sustentável” promove o reaproveitamento das cascas de coco verde na produção de fibras, casquilho e substratos.

A iniciativa visa a inclusão social e econômica de pessoas em situação de vulnerabilidade, gerando emprego e renda, principalmente na coleta seletiva durante a alta temporada e na produção de subprodutos ao longo do ano. Aliado a isso estão os ganhos ambientais, com a correta destinação da casca do coco verde e evitando que ele seja levado ao aterro sanitário.

O investimento na iniciativa será de R$ 600 mil. Por meio de uma parceria com a Cooperativa Eco Pontal, as ações acontecerão de 20 de janeiro a 2 de fevereiro. Serão três etapas principais: capacitação dos bolsistas e planejamento logístico, coleta e armazenamento do coco verde, e realização de oficinas para turistas.

VERÃO MAIOR PARANÁ – Toda a programação do Verão Maior Paraná pode ser conferida no site exclusivo do Governo do Paraná, o pr.gov.br/verao. Serão 33 shows nacionais gratuitos nas arenas de Matinhos e Pontal do Paraná, além de grande programação esportiva nas arenas das praias do Litoral e na região Noroeste.

Fonte: Governo PR

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