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Restauração em concreto entre Pitanga e Nova Tebas tem proposta de R$ 248 milhões

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O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), autarquia da Secretaria de Infraestrutura e Logística (SEIL), realizou nesta terça-feira (08) a sessão de disputa da obra de restauração em concreto das rodovias PRC-487 e PR-460, entre Nova Tebas e Pitanga, na região Central.

Das 11 participantes, a melhor classificada foi a TCPAV Tecnologia em Construção e Pavimentação Ltda., empresa do Rio Grande do Norte, com proposta de preços de R$ 248 milhões. Agora ela deve encaminhar uma planilha de valores atualizada e os documentos exigidos em edital para análise da comissão de contratação do DER/PR.

A licitação utiliza a modalidade contratação semi-integrada, que prevê a elaboração do projeto executivo de engenharia seguida pela execução da obra em uma única empreitada.

O trecho contemplado começa na PRC-487, na ponte sobre o Rio Muquilão, limite entre os municípios de Nova Tebas e Iretama, e segue até o entroncamento com a PR-460 no acesso para Manoel Ribas. A partir daí a obra vai contemplar o trecho da PR-460 deste entroncamento até chegar na futura duplicação, em Pitanga. São 51,52 quilômetros de extensão.

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Será utilizada a técnica whitetopping em todo o trecho, em que o pavimento asfáltico existente passa por melhorias e é aproveitado como base para a execução de placas de pavimento rígido de concreto, garantindo uma pista de ótima qualidade e vida útil de cerca de 20 anos.

Também serão implantadas terceiras faixas do mesmo material em todos os pontos críticos, e acostamentos igualmente de concreto, com 2 metros de largura exceto quando há faixa adicional, onde os acostamentos ficam com 1,2 metros em um dos lados.

O projeto prevê a construção de um viaduto no entroncamento das duas rodovias, acesso para o município de Manoel Ribas, e duas rótulas alongadas fechadas, uma no acesso a Nova Tebas e a outra no perímetro do distrito de Catuporanga. Ainda serão feitas melhorias geométricas em curvas, e correção de faixas adicionais existentes que terminam antes do fim da rampa.

Será implantada nova iluminação viária nas três interseções mencionadas, com melhorias em quatro pontes, implantado novo sistema de drenagem de águas, nova sinalização e dispositivos de segurança, entre outros.

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De um total de 810 dias (27 meses) de prazo contratual, os quatro primeiros serão dedicados à elaboração do projeto, com serviços iniciais de terraplenagem iniciando já a partir do quarto mês.

Fonte: Governo PR

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Paraná pode ter maior área de cevada da história e aumentar liderança nacional de produção

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A cultura da cevada, que está em início de plantio, volta a ganhar espaço no Paraná com previsão de se ter a maior área já semeada no Estado. Maior produtor desse cereal de inverno, o Paraná pode ter 94,6 mil hectares plantados e uma produção 40% superior à registrada no ano passado, chegando a 413,8 mil toneladas.

Esse é um dos assuntos detalhados no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 11 a 16 de abril. O documento do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), também fala sobre as consequências climáticas em outras culturas e analisa o desempenho paranaense em proteínas animais.

Em 2024 o Paraná colheu 296,1 mil toneladas de cevada em 80,5 mil hectares. O aumento de 18% de áreas paranaenses a receber a cultura na safra que se inicia é reflexo principalmente do retorno de intenção de plantio na região de Guarapuava. A previsão é que sejam semeados 36,9 mil hectares, ou 25% superior aos 29,6 mil hectares colhidos ano passado.

Mesmo com esse aumento em Guarapuava, a região dos Campos Gerais ainda tem previsão de ter maior área plantada, com 38 mil hectares. “O ganho acontece especialmente na região de Guarapuava em função do ânimo com as melhores cotações e os resultados satisfatórios a campo experimentados no Centro-Sul paranaense em 2024”, afirmou o agrônomo Carlos Hugo Godinho, do Deral.

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As maltarias instaladas no Paraná precisam de malte, o que levou a recorde na compra. No primeiro trimestre foram adquiridas cerca de 200 mil toneladas para manter o Paraná como maior produtor de malte brasileiro. “A confirmação de uma produção maior e de boa qualidade é essencial para a diminuição da necessidade de importação de cevada”, disse Godinho.

SOJA E MILHO – O boletim fala ainda sobre perda de 5,3% no campo na primeira safra de soja. A região Sul até apresentou ganho de produtividade de 4,7%, no entanto as demais regiões, sobretudo o Noroeste, foram bastante impactadas pela estiagem e por ondas de calor atípicas.

As lavouras de milho estão com bom desempenho, principalmente nas regiões Sul e Sudoeste, que concentram a maior parte da área plantada. Mas, da mesma forma que na soja, as demais regiões sentem os efeitos de chuvas escassas e calor intenso.

PECUÁRIA – No setor pecuário, o documento do Deral salienta que as exportações de bovinos pelo Brasil geraram US$ 3,2 bilhões no primeiro trimestre de 2025. Em média, cada quilo de carne enviado ao Exterior custou US$ 4,78. No mesmo período de 2024 custava US$ 4,40.

No atacado, o traseiro e o dianteiro bovinos seguem com o preço em alta. Em média, são comercializados no Paraná por R$ 25,01 e R$ 18,54, respectivamente.

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SUINOS – O Paraná manteve, pelo quarto ano seguido, a liderança na produção de carne suína em frigoríficos sob inspeção estadual, que permite comercialização exclusiva no mercado interno. O Estado produziu 155,9 mil toneladas, respondendo por 20% da produção nacional nesse regime de inspeção.

Quanto ao número de animais abatidos em estabelecimentos com inspeção estadual, o Paraná é o terceiro, com 1,66 milhão de suínos. Por terem maior peso médio eles produzem mais quilos de carne. Quando se leva em conta a produção nas três instâncias de inspeção – federal, estadual e municipal – o Estado é o segundo colocado, com 12,4 milhões de suínos abatidos e produção de 1,14 milhão de toneladas de carne.

FRANGO – O Agrostat/Mapa, ferramenta que monitora o comércio exterior no segmento agropecuário, mostra que o Brasil exportou 1,3 milhão de toneladas de frango no primeiro trimestre de 2025, com faturamento de US$ 2,534 bilhões. No mesmo período do ano passado tinham sido 1,1 milhão de toneladas a US$ 2,101 bilhões.

O Paraná foi responsável por 559.108 toneladas no primeiro trimestre deste ano, volume 12,3% superior às 497.727 toneladas de 2024. Em receita, entraram no Estado US$ 1,041 bilhão, aumento de 12,7% sobre os US$ 847 milhões do ano anterior.

Fonte: Governo PR

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