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Renault celebra 25 anos no Paraná com investimento de R$ 2 bilhões para novo SUV

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A Renault do Brasil vai investir mais R$ 2 bilhões para produzir um novo veículo no Complexo Ayrton Senna, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (4), na cerimônia que celebrou os 25 anos da multinacional francesa no Paraná e contou com a participação do presidente em exercício Geraldo Alckmin e do governador Carlos Massa Ratinho Junior. 

O aporte vai viabilizar a produção de um C-SUV completamente novo sobre a Plataforma Modular do Grupo Renault, a mesma utilizada na linha de montagem do Kardian, veículo que será lançado para o mercado em março de 2024. O novo investimento faz parte do International Game Plan 2027 da empresa, projeto mundial da Renault que prevê fabricar oito novos modelos, incluindo três SUVs do segmento C, entre 2024 e 2027 para os mercados internacionais.

Desde 2021, a montadora destinou R$ 5,1 bilhões para a planta paranaense, com apoio do programa de incentivos fiscais do Governo do Estado. “O Paraná está em um bom momento na economia, com industrialização muito forte. No primeiro semestre deste ano, o PIB do Paraná cresceu 8,6%. Além disso, mais de 115 mil empregos foram gerados até outubro. Tudo isso é fruto da união entre o governo, os nossos trabalhadores e empresas como a Renault, que acreditam no nosso Estado”, afirmou Ratinho Junior. 

“A Renault é um grande cartão de visitas para o Paraná, porque ajuda a atrair outras indústrias e consolida o Estado como um dos maiores polos automotivos do Brasil”, destacou o governador. “Os novos investimentos nessa planta representam a garantia de novos empregos e novos projetos”. 

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O presidente em exercício destacou o papel estratégico da Renault no cenário automotivo nacional, que coloca o Brasil como a oitava maior participação no segmento mundial. “A Renault representa a neo-indústria, que é baseada em inovação e sustentabilidade e é o que queremos incentivar para estimular a industrialização do Brasil”, disse. “Somos a oitava indústria automotiva do mundo, mas queremos que cresça, porque é setor que está na vanguarda da pesquisa, desenvolvimento e inovação, gera emprego, agrega valor e promove o desenvolvimento”. 

“A Renault está presente em mais de 150 países, e nós competimos para ser um destino da confiança e dos investimentos do grupo. O anúncio deste novo modelo significa que vencemos mais uma disputa”, afirmou o CEO da Renault na América Latina, Luiz Fernando Pedrucci. “O Brasil é um grande mercado mundial, e reforçamos que nosso interesse não é apenas vender carro para cá, mas produzir aqui os veículos, que são comercializados para mais de 20 países. A Renault já é a maior exportadora do Paraná e quer avançar mais”. 

O presidente da Renault do Brasil, Ricardo Gondo, ressaltou que o modelo anunciado será o segundo veículo produzido no Brasil como parte do International Game Plan, anunciado mundialmente em outubro. “Estamos ampliando a gama de produtos fabricados pela Renault no Paraná, entrando em um novo segmento em que ainda não estamos presentes”, disse. “A Renault do Brasil é um polo exportador para todos os países da América Latina e desempenha um papel estratégico no mundo, sendo o segundo maior mercado depois da França”.

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O novo veículo utilizará um motor produzido no Complexo Ayrton Senna pela Horse, empresa do Grupo Renault dedicada ao desenvolvimento, produção e fornecimento da próxima geração de motores híbridos com baixa emissão de CO2. A companhia fará um investimento de R$ 100 milhões também no Complexo Ayrton Senna, anúncio feito na semana passada pelo governador Ratinho Junior e o CEO da empresa, Patrice Haettel.

25 ANOS – Inaugurado em 1998, o Complexo Industrial Ayrton Senna ocupa uma área de 2,5 milhões de metros quadrados em São José dos Pinhais, sendo que 40% disso é de floresta de Mata Atlântica preservada. O local abriga o conjunto de fábricas da Renault e de indústrias parceiras, além de ser o polo exportador para a América Latina. 

Foram mais de 3,5 milhões de veículos produzidos nesses 25 anos, sendo que 1 milhão deles foram exportados para países de toda a América Latina. A unidade gera, atualmente, cerca de 5,3 mil empregos diretos e outros 25 mil indiretos. A fábrica paranaense é também a única indústria automotiva da América Latina reconhecida pelo Fórum Econômico Mundial como referência na Indústria 4.0.

RENAULT

“A Renault é um grande cartão de visitas para o Paraná, porque ajuda a atrair outras indústrias e consolida o Estado como um dos maiores polos automotivos do Brasil”, disse Ratinho Junior. Foto: Gabriel Rosa/AEN

PRESENÇAS – Participaram da solenidade o chefe da Casa Civil, João Carlos Ortega; os secretários da Indústria, Comércio e Serviços, Ricardo Barros; Planejamento, Guto Silva; e Comunicação, Cleber Mata; o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Edson Vasconcelos; o embaixador da França no Brasil, Emmanuel Lenain; o diretor-presidente da Invest Paraná, Eduardo Bekin; os deputados federais Nelson Padovani, Luciano Ducci, Paulo Litro, Beto Richa, Elton Welter, Carol Dartora, Tadeu Veneri e Gleisi Hoffmann; o deputado estadual Luís Corti; e a prefeita de São José dos Pinhais, Nina Singer.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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