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Registros paranaenses no Cadastur crescem quase 13% em 2024

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O Paraná aumentou o número de profissionais e de empresas registradas no Cadastur, o sistema do Ministério do Turismo que regulamenta o setor. O crescimento foi de quase 13% entre dezembro de 2023 e julho deste ano. Os dados do acumulado são referentes à diferença entre o encerramento de cadastros com a soma de novas empresas e renovações de registros.

Julho encerrou com 11.252 empresas com cadastro atualizado no Cadastur, enquanto no fim do ano passado, o Paraná teve um acumulado de 9.962 cadastros. Para o secretário do Turismo do Paraná, Márcio Nunes, o crescimento passa pelo trabalho e apoio do Governo do Estado ao setor.

“O empresariado percebeu a importância que o turismo tem na economia do seu empreendimento, gerando emprego, renda e pagando as despesas. A Secretaria é parte importante desse processo, pois estamos em uma força-tarefa para mostrar como o turismo regularizado, com empreendimentos e profissionais cadastrados, é benéfico aos negócios”, disse.

A Secretaria de Estado do Turismo (Setu) elaborou uma cartilha para orientar os empreendedores e profissionais do setor sobre os benefícios do cadastro no Cadastur. O registro de empreendimentos cadastrados é feito diariamente no sistema federal. Até terça-feira (20), o Paraná contava com 11.329 registros, atrás apenas de São Paulo (com 36.402 cadastros), Rio de Janeiro (com 23.980) e Minas Gerais (com 11.756). Os 5º e 6º Estados que aparecem na sequência são Rio Grande do Sul (com 11.043 registros) e Santa Catarina (com 8.990).

Os dados mensais e anuais também estão disponíveis no SiTU (Sistema de Inteligência Turística), plataforma criada em 2023 pela Setu, em que são compilados os principais indicadores do turismo do Paraná.

SEGURANÇA E QUALIDADE – Opcional para algumas empresas e profissionais, como restaurantes e locadoras de veículos, por exemplo, o registro no Cadastur é obrigatório para acampamentos; parques temáticos; agências de turismo; guias de turismo; organizadoras de eventos; meios de hospedagem; e transportadoras turísticas.

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Segundo o coordenador de Qualificação do Turismo da Setu, Anderson Muniz Canizella, o Cadastur não é apenas quantitativo, ele também representa segurança aos turistas e uma maior qualidade nos serviços prestados. “Uma empresa estar registrada no Cadastur é sinônimo de segurança, uma vez que ela consta na base de dados do Ministério do Turismo e de representantes estaduais do setor, ou seja, têm autorização para desempenhar suas atividades. Isso transmite mais credibilidade aos turistas quando buscam um serviço turístico para contratar”, disse.

EMPRESÁRIO – O Cadastur também dá acesso a benefícios junto ao governo federal, como financiamentos em bancos oficiais, possibilidade de participação em feiras, eventos e programas de qualificação de mão de obra.

Com registro na plataforma renovado recentemente, Patrícia Hilgemberg, gerente da EP Transportes, de Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais, comenta que o Cadastur proporciona uma série de benefícios que ajudam no desenvolvimento da sua marca e empresa.

“A ferramenta nos traz visibilidade e mostra aos turistas que fazemos o nosso serviço com competência. Ela nos proporciona um leque de opções para que a empresa trabalhe com qualidade, porque conseguimos, por exemplo, levar os nossos passageiros em bons restaurantes. Também baseamos nossas escolhas de destinos nas empresas registradas no Cadastur, sempre buscando oferecer uma boa experiência”, alega.

CARAVANA DE CRÉDITO – Neste ano, o Governo do Estado, através da Fomento Paraná, deu início a uma série de visitas em municípios do Estado para orientar e informar os profissionais do setor sobre a importância de ter registro atualizado no Cadastur para ter acesso à linha de crédito do Fundo Geral do Turismo (Fungetur). O financiamento, do Ministério do Turismo, é operacionalizado pela Fomento Paraná, que tem R$26 milhões disponíveis para este ano.

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Com os créditos, a uma taxa de juros de 0,71% ao mês, é possível fazer investimentos fixos ou a compra de bens e também capital de giro. A Caravana já passou pelos municípios de Barracão (Oeste), Francisco Beltrão e Cruzeiro do Iguaçu (ambos no Sudoeste). Até o final do ano, a meta é promover os trabalhos em 25 municípios escolhidos por apresentam potencial turístico.

Confira a programação da Caravana do Crédito do Turismo:

27/8 – Moreira Sales – das 14h às 17h

28/8 – Tupãssi – das 14h às 17h

29/8 – Juranda – das 14h às 17h

19/9 – Araruna – das 14h às 17h

11/9 – Iporã – das 14h às 17h

12/9 – Cruzeiro do Oeste – das 14h às 17h

24/09 – Serranópolis do Iguaçu – das 14h às 17h

25/09 – Matelândia – das 14h às 17h

26/09 – Toledo – das 14h às 17h

22/10 – Campo Mourão – das 14h às 17h

23/10 – Corumbataí do Sul – das 14h às 17h

24/10 – Barbosa Ferraz – das 9h às 12h

24/10 – Fênix –  das 14h às 17h

05/11 – Boa Ventura de São Roque – das 14h às 17h

06/11 – Manoel Ribas – das 14h às 17h

07/11 – Cândido de Abreu – das 14h às 17h

19/11 – Três Barras do Paraná – das 14h às 17h

20/11 – Guaraniaçu – das 14h às 17h

21/11 – Laranjeiras do Sul – das 14h às 17h

03/12 – Londrina – das 14h às 17h

04/12 – Ibiporã – das 14h às 17h

05/12 – Assaí – das 14 às 17

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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