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Referência: Sanepar comemora 20 anos de operação do aterro sanitário em Cianorte

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A Sanepar comemora em 2024 os 20 anos de operação do Aterro Sanitário em Cianorte, no Noroeste do Estado. Neste ano, também celebra os 11 anos de certificação ambiental ISO 14.001, tornando o aterro um exemplo para o Brasil em gestão de resíduos sólidos. A unidade foi a primeira do país sob gestão de uma companhia estatal de saneamento a obter o reconhecimento de que todos os processos são executados dentro do que preconizam as normas técnicas e ambientais.

Os processos vão desde os administrativos até os técnicos, como o recebimento dos resíduos sólidos, a compactação e cobertura dos resíduos, a destinação dos gases e do chorume e, ainda, o monitoramento ambiental do lençol freático.

Empregando os princípios estabelecidos por critérios de engenharia e normas operacionais, a disposição final dos Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) ocorre em trincheiras impermeabilizadas com geomembrana de 2 mm, denominadas células, onde é confinado de forma a ocupar a menor área e volume possíveis, por meio de compactação com trator esteira, e coberto com uma camada de terra na conclusão de cada jornada de trabalho, ou em intervalos menores, se for necessário.

Além dos resíduos da cidade de Cianorte e dos distritos São Lourenço e Vidigal, atualmente o aterro também recebe resíduos dos municípios de Terra Boa, São Tomé, Indianópolis e Guaporema. Com isso, o volume chega, em média, a 63 toneladas por dia.

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O gerente regional da Sanepar Marcos Moretto lembra que a certificação ISO 14.001, com a implementação de um sistema de gestão ambiental, trouxe ganhos importantes para o sistema, como a identificação e o gerenciamento de riscos ambientais, além de procedimentos operacionais padronizados.

A gestão de resíduos sólidos traz também benefícios para a população, com a redução da poluição do solo, da água e do ar, e da exploração de recursos naturais, com o reaproveitamento de materiais que iriam para o aterro sanitário. Dá oportunidade ainda à geração de empregos, e mantém a cidade mais limpa e atraente para investimentos. “A gestão ambiental eficiente aumenta ainda a vida útil dos aterros, reduz o desperdício e o consumo de energia e colabora com a saúde pública da cidade”, afirma Moretto.

SUBPRODUTOS – A Sanepar dá o destino adequado aos subprodutos da gestão dos resíduos sólidos sem usar qualquer modalidade de incineração nas células. A única queima é dos gases, que não podem ser lançados in natura no meio ambiente.

O processo de decomposição do RSU gera um efluente líquido, denominado chorume, que é drenado para lagoas de estabilização. Depois desse ciclo, a água residuária retorna ao início processo por meio da recirculação. O gás metano é queimado, reduzindo em até 20 vezes o impacto ao meio ambiente.

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O empregado da Sanepar Paulo Cesar Martins atua no aterro desde 2004 e afirma que é uma honra trabalhar em um local onde o trabalho é parte fundamental para a preservação da saúde das pessoas e para o meio ambiente. Ele construiu a sua história começando como motorista, e atualmente é o supervisor da unidade.

“Tenho orgulho de fazer parte deste projeto de sucesso e de grande relevância para a preservação e consciência ambiental. Ao longo dessas duas décadas, diversas visitas foram atendidas como forma de promover a educação ambiental e, além disso, pelo trabalho social que a empresa realiza ao disponibilizar o resíduo reciclável, gratuitamente, para cooperativas da cidade”, afirma.

Além do de Cianorte, a Sanepar opera mais dois aterros no Estado: em Apucarana, no Vale do Ivaí, e em Cornélio Procópio, no Norte, ambos operados com a mesma metodologia de gestão ambiental. Em Cornélio Procópio, assim como em Cianorte, a Sanepar atua também na coleta dos resíduos.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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