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Reconhecimento de solidez fiscal e investimento público recorde marcaram 2024 no Paraná

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Se o Paraná já era um modelo de gestão fiscal, o ano de 2024 veio para consolidar essa imagem e confirmar o Estado como um dos mais competitivos, eficientes e confiáveis de todo o país. Entre reconhecimento internacional, avanços em rankings nacionais e investimentos recorde, foram diversas conquistas ao longo do ano.

Como aponta o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, o Paraná mostrou ao Brasil a força de sua gestão fiscal, como os diferentes sistemas de classificação apontaram — bons resultados que, segundo ele, são um sinal de que o Estado está no caminho certo. “São resultados que ilustram todo o trabalho e o esforço do Governo do Estado de fazer uma administração consciente e responsável”, diz. “É um trabalho contínuo de constante aperfeiçoamento”.

Além de ter sido confirmado como a quarta maior economia do país e a maior da Região Sul pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Paraná também celebrou outros resultados igualmente positivos. É o caso do Ranking de Competitividade entre os Estados, que destacou as contas paranaenses como uma das melhores do Brasil. O levantamento realizado pelo Centro de Liderança Pública (CLP) apontou o Estado como dos mais sólidos em termos fiscais, ocupando a 8ª colocação na lista geral — com destaque para a terceira posição conquistada no critério de Solvência Fiscal.

O índice é um dos nove pontos analisados pelo ranking dentro do pilar da Solidez Fiscal e considera a relação entre a dívida consolidada líquida (DCL) e sua receita corrente líquida (RCL) ao longo do ano. Em linhas gerais, é um indicador que mensura o quanto a dívida do Estado consome da sua receita: quanto melhor o indicador, mais recursos ficam livres para executar políticas públicas e investimentos.

E, nesse ponto, o Paraná apresentou um avanço bastante expressivo, saltando cinco posições em comparação a 2023, indo da oitava para a terceira melhor solvência do País.

De acordo com a diretora do Tesouro Estadual, Carin Deda, esse crescimento é reflexo de uma gestão planejada que busca melhorar as condições de pagamento e reduzir o saldo devedor da dívida pública constantemente. “Com uma dívida consolidada líquida cada vez menor em relação à receita corrente líquida, o Paraná se consolida como um estado financeiramente sólido e confiável, além de apresentar uma das menores DCLs do País”, afirma.

Este resultado deixa o Estado atrás apenas do Mato Grosso e do Espírito Santo e reflete o grande esforço de gestão da dívida ao longo dos últimos anos. Para o diretor-geral da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa), Luiz Paulo Budal, isso expõe a responsabilidade do Paraná de controle da dívida e do controle fiscal, que permitiram chegar a um estágio de dívida negativa — ou seja, com disponibilidade financeira superior à dívida de longo prazo.

“Fizemos a lição de casa para termos um Estado realmente eficiente e responsável”, destaca Budal. “Hoje, o Paraná tem uma situação muito mais confortável do que no passado, reflexo do trabalho que construímos até aqui. E isso tem permitido mais investimentos para o cidadão”.

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NOTA A – O controle e a boa administração de suas finanças permitiram também ao Estado conquistar em 2024 a tão celebrada Capag A+, nota máxima da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) que classifica a capacidade dos estados brasileiros de honrar seus compromissos financeiros. Trata-se de uma espécie de selo de qualidade da União que atesta a capacidade de pagamento do Paraná.

A principal vantagem disso é que, com a classificação máxima, é possível ter acesso a financiamentos com juros mais baixos. Além disso, o Paraná deixa de ter um limite de valor para a obtenção de empréstimos que têm a União como sua garantidora e conta com espaço fiscal para operações de crédito que pode chegar a 12% da Receita Corrente Líquida (RCL). Isso significa um maior acesso a crédito, inclusive internacional, para grandes investimentos, por exemplo.

“Essa foi uma conquista histórica que obtivemos neste ano, fruto de muito esforço e responsabilidade”, destaca Norberto Ortigara. “É reflexo da boa gestão econômica que o Governo do Paraná vem adotando ao longo dos últimos anos e um passo importante para novas oportunidades e mais desenvolvimento para o futuro”.

RECONHECIMENTO INTERNACIONAL – E não foi apenas no Brasil que esse bom trabalho foi reconhecido. Em 2024, o Estado também melhorou aos olhos de agências internacionais, como no caso da Fitch Ratings, que elevou o perfil de crédito paranaense. 

O Perfil de Crédito Individual (PCI) do Paraná avançou de bbb- para bbb, representando uma melhora na percepção do mercado na sua capacidade de solvência, seja em relação à sua liquidez como no próprio gerenciamento da dívida pública. Esse é o maior nível que um estado brasileiro pode alcançar, já que a metodologia da agência impede que as notas estaduais ultrapassem o nível nacional.

Como afirma a Fitch em seu relatório, isso sinaliza o bom momento de controle fiscal paranaense, principalmente na capacidade do governo de cumprir suas obrigações financeiras. E este novo selo de qualidade e confiança recebido — desta vez de âmbito internacional — pode atrair investidores e financiamentos em condições mais favoráveis, beneficiando o desenvolvimento de novos projetos. 

INVESTIMENTO RECORDE – Ao mesmo tempo em que o controle fiscal foi destaque para o Brasil e o mundo, outra conquista marcou o Paraná internamente: o valor recorde investido pelo Estado. Entre janeiro e outubro de 2024, foram mais de R$ 5,3 bilhões empenhados. 

Os empenhos correspondem à reserva de dinheiro do orçamento destinada para o pagamento de bens e serviços contratados — ou seja, são aqueles valores já separados e que são liberados à medida que as obras e demais serviços avançam. 

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Com isso, o resultado de 2024 já é 55,7% maior do que o valor reservado no mesmo período em 2023, quando o Governo do Estado empenhou R$ 3,4 bilhões. Isso representa um crescimento de R$ 1,9 bilhão em um ano, o maior crescimento em valores absolutos do país. Apenas para ter uma noção do que isso representa, somente este aumento já é superior ao valor investido por 12 estados brasileiros entre janeiro e outubro de 2024.

Olhando para o histórico do próprio Paraná, esses R$ 5,3 bilhões também representam o maior valor investido dos últimos 24 anos, mesmo quando se leva em conta os valores reais, ou seja, considerando a inflação de todo o período consultado.

De acordo com um levantamento realizado pela assessoria econômica da Secretaria da Fazenda (Sefa), o Estado teve um salto de 214,2% desde 2000 nesses investimentos — ou seja, mais do que o triplo registrado na época. O último pico apresentado havia sido em 2022, quando registrou R$ 4,71 bilhões ao longo de cinco bimestres.

Para Norberto Ortigara, o investimento é a forma de o Governo do Estado devolver ao cidadão os bons resultados de uma gestão eficiente das finanças. “O investimento tem a condição de mudar a realidade, de gerar oportunidades e tirar problemas históricos que nos afetam”, afirma Ortigara. “Fizemos, estamos fazendo e faremos todo o esforço de devolver mais recursos para a sociedade na forma de investimento público”.

DE OLHO EM 2025 – Se os números de 2024 foram bastante positivos, 2025 deve manter esses bons resultados. Prova disso é que a Proposta de Lei Orçamentária (PLOA) para o próximo ano já prevê um aumento de 60% nos investimentos. O texto descreve, ao todo, R$ 6,3 bilhões de todo o orçamento para diferentes áreas. Em valores absolutos, são R$ 2,4 bi a mais.

Desse montante, um terço deve ser destinado para obras de infraestrutura e transporte. São mais de R$ 2,1 bilhões alocados para melhorias em rodovias, asfaltamento e construção de novas vias — o que deve transformar o Paraná em um grande canteiro de obras. Isso inclui, por exemplo, a construção da Ponte de Guaratuba e a duplicação de rodovias como a PR-317 e a Rodovia dos Minérios, mas também de outros que devem começar nos próximos meses.

Além disso, a PLOA 2025 apresentada pela Sefa garante ainda outros R$ 2,1 bilhões para a contratação de bens e serviços para todas as áreas do governo e mais R$ 1,4 bilhão na compra de equipamentos. Fecham a conta mais R$ 700 mil dedicados a outros tipos de investimentos.

Fonte: Governo PR

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Governo do Estado investe R$ 6,6 milhões em projetos para impulsionar economia do Litoral

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Além das ações voltadas à segurança e ao entretenimento, o Governo do Paraná também está investindo em ciência e sustentabilidade no Verão Maior Paraná, que teve a sua programação aberta neste sábado (21). São R$ 6,6 milhões destinados a projetos para incentivar a criação de peixes e ostras, impulsionando a economia do Litoral, e a transformação da casca de coco verde em subprodutos, gerando emprego e renda para pessoas em situação de vulnerabilidade.

Para o secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), Aldo Bona, os investimentos refletem o compromisso do Governo do Estado com o saber científico e a sustentabilidade. “São três projetos importantes e com ganhos econômicos para a população da região. Além disso, estamos na arena do Verão Maior Paraná com as sete universidades estaduais fazendo prestação de serviços ao cidadão, visando a popularização da ciência e mostrando o que é produzido nas nossas instituições de ensino superior do Paraná”, destacou.

OSTRAS — Em uma parceria entre a Seti, a Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab) e a Universidade Federal do Paraná (UFPR), serão investidos R$ 3 milhões para impulsionar a maricultura, por meio do incentivo à produção de ostras. Serão beneficiados seis dos sete municípios do Litoral: Antonina, Guaraqueçaba, Guaratuba, Matinhos, Paranaguá e Pontal do Paraná, todos produtores de ostras do Estado.

Atualmente, os produtores paranaenses precisam buscar sementes de ostras em outros estados. Com o projeto, serão criados laboratórios para o desenvolvimento de técnicas e sistemas eficientes para produção de suas próprias sementes para fornecer aos produtores. Isso irá facilitar o acesso, aumentar a produção e a renda familiar das comunidades, além de promover a sustentabilidade, uma vez que reduz a pressão da extração sobre as populações locais de ostras.

O projeto envolve eventos de capacitação, apoio no licenciamento ambiental das comunidades interessadas na produção sustentável de ostras, realização de oficinas para confecção de lanternas e travesseiros para cultivo em sistema long-line e travesseiros flutuantes; instalação de unidades de pesquisa e extensão e de Referência Tecnológica, entre outras ações.

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O Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná) e a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), ambos vinculados à Seab, também fazem parte do projeto.

Em 2023, o Paraná teve um Valor Bruto de Produção Agropecuária (VBP) relacionado às ostras de R$ 3,2 milhões, com uma produção de 193 mil dúzias. Somente Guaraqueçaba e Guaratuba respondem, juntas, por 80% dessa produção.

ROBALOS — A Fundação Araucária, vinculada à Seti, em parceria com a UFPR, investirá R$ 3 milhões para o desenvolvimento da aquicultura no Estado, em especial no Litoral. Será produzido o peixe robalo, nativo da costa marinha brasileira e muito utilizado tanto na gastronomia quanto na pesca esportiva. O projeto terá início no primeiro semestre de 2025.

O robalo será reproduzido nos laboratórios do Centro de Estudos do Mar (CEM), da UFPR, em Pontal do Paraná. Neste projeto, os peixes são trazidos do mar e reproduzidos em laboratório. Os primeiros alevinos serão levados às gaiolas nas baías do Litoral até chegarem ao peso comercial de 250 gramas a 300 gramas, quando poderão ser comercializados pelos maricultores parceiros a restaurantes especializados, por exemplo, estabelecendo assim uma cadeia produtiva.

Durante o processo, são necessários cuidados com a ancoragem das gaiolas, correntes marinhas, variações do ambiente e influência do cultivo nas regiões. Assim, o projeto contará com o sistema de Aquicultura Integrada, no qual junto das gaiolas, outros cultivos que se alimentam dos resíduos da alimentação dos robalos entram em cena para garantir a sustentabilidade ambiental do projeto.

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“O objetivo principal é implementar o Projeto Estratégico Blue Economy, que abre caminho para a integração de outros setores econômicos que utilizam os oceanos para além da aquicultura. Aqui estamos atendendo também uma demanda histórica de promoção de novas opções na região, atividades que são empreendedoras e com alto potencial de geração de novos empreendimentos, emprego e renda”, afirmou o presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig.

CASCA DE COCO VERDE — Criado em 2017 pela Universidade Estadual do Paraná (Unespar), o projeto “Nossa Praia Mais Limpa e Sustentável” promove o reaproveitamento das cascas de coco verde na produção de fibras, casquilho e substratos.

A iniciativa visa a inclusão social e econômica de pessoas em situação de vulnerabilidade, gerando emprego e renda, principalmente na coleta seletiva durante a alta temporada e na produção de subprodutos ao longo do ano. Aliado a isso estão os ganhos ambientais, com a correta destinação da casca do coco verde e evitando que ele seja levado ao aterro sanitário.

O investimento na iniciativa será de R$ 600 mil. Por meio de uma parceria com a Cooperativa Eco Pontal, as ações acontecerão de 20 de janeiro a 2 de fevereiro. Serão três etapas principais: capacitação dos bolsistas e planejamento logístico, coleta e armazenamento do coco verde, e realização de oficinas para turistas.

VERÃO MAIOR PARANÁ – Toda a programação do Verão Maior Paraná pode ser conferida no site exclusivo do Governo do Paraná, o pr.gov.br/verao. Serão 33 shows nacionais gratuitos nas arenas de Matinhos e Pontal do Paraná, além de grande programação esportiva nas arenas das praias do Litoral e na região Noroeste.

Fonte: Governo PR

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