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Ranking universitário nacional destaca UEM e UEL entre as melhores do Brasil

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As universidades estaduais de Maringá (UEM) e Londrina (UEL) estão entre as 30 melhores do Brasil em 2023, segundo o Ranking Universitário Folha (RUF), divulgado nesta semana. Classificadas nas posições 24 e 26, respectivamente, as duas instituições contam com quatro cursos de graduação entre os 10 melhores do país. Na UEL, os cursos Medicina Veterinária e Agronomia são considerados o sétimo e oitavo melhores do Brasil. Na UEM, os cursos Biomedicina e Psicologia ocupam o décimo lugar entre os mais bem avaliados.

As instituições de ensino superior ligadas ao Governo do Estado melhoraram o desempenho, em comparação com a última edição do ranking, em 2019, antes da pandemia. As universidades estaduais do Paraná (Unespar), de Ponta Grossa (UEPG) e do Centro-Oeste (Unicentro) subiram 16, 12 e 11 lugares, nessa ordem. As três estaduais figuram, agora, nas posições 157, 36 e 89.

Na sequência, a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) conquistou seis posições, passando da 62ª para a 56ª colocação. A Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) está na posição 154. Neste ano, foram avaliadas 203 universidades, centros universitários e faculdades de todo o território nacional, a partir de bases de dados nacionais e internacionais, agências estaduais e federais de fomento da ciência, além de pesquisa de opinião do Datafolha com profissionais de recursos humanos, empregadores e professores de instituições públicas e privadas.

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Para atribuir as pontuações, o RUF contempla 18 componentes em cinco aspectos: pesquisa, ensino, mercado, internacionalização e inovação. Das estaduais, a UEM está entre as 20 melhores universidades do país no aspecto ensino, classificada em 18º lugar. A avaliação de cursos concentra aspectos de ensino e mercado das 40 carreiras com mais ingressantes, de acordo com dados do último Censo da Educação Superior, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), vinculado ao Ministério da Educação (MEC).

A coordenadora adjunta do Curso de Psicologia da UEM, professora Adriana Barin de Azevedo, destacou a formação e a produção científica, que impactam na qualidade da educação e no desenvolvimento social sustentável. “Os estudantes atuam em pesquisa, iniciação científica, projetos de extensão, estágios curriculares básicos e profissionalizantes e produção de eventos científicos, com impacto muito grande na sociedade”, afirma a docente.

PSICOLOGIA – Ligado ao Departamento de Psicologia do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, o Curso de Psicologia da UEM teve as primeiras vagas ofertadas em 1979. A graduação oferta 80 vagas anuais e forma, em média, 75 alunos a cada turma. Nos últimos anos, o curso vem sendo bem avaliado no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), organizado pelo Inep. Em 2022, com Conceito 5, a graduação conquistou o posto de terceira melhor do país.

A UEM conta com uma Unidade de Psicologia Aplicada (UPA), que oferece atendimento gratuito à comunidade nas áreas de psicologia, saúde e processos clínicos, escolar e trabalho. Os atendimentos beneficiam cerca de 2 mil pessoas anualmente, entre população maringaense, estudantes e técnicos da universidade. No local, são realizados os estágios dos alunos, a partir do 5º ano. A atuação da UPA se estende para escolas públicas, Hospital Universitário Regional de Maringá e iniciativa privada.

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MEDICINA VETERINÁRIA – Vinculado ao Departamento de Medicina Veterinária Preventiva do Centro de Ciências Agrárias, a UEL começou a ofertar vagas no curso de Medicina Veterinária em 1972. O curso também aparece bem colocado no Enade. Com Conceito 5 em 2019, ano da avaliação do grupo de graduações que abrange essa área, o curso foi classificado como o sexto melhor do país. Ao longo de cinco décadas, a UEL formou 2.998 médicos veterinários. Atualmente, são 80 alunos matriculados por ano.

Em 1976, foi inaugurado o Hospital Veterinário (HV) com um complexo superior a 4.500 metros quadrados e atuação em disciplinas de graduação, pós-graduação e na residência médica veterinária. O HV atende demandas da cidade de Londrina e região com um pronto-socorro 24 horas, diagnósticos laboratoriais e atendimento médico e cirúrgico para animais de pequeno e grande porte.

No ano passado, a unidade contabilizou 11.971 consultas, 45.526 exames, 2.057 procedimentos, 792 cirurgias e 8.222 diárias de internamentos.

Fonte: Governo PR

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Segurança ambiental: esgoto tratado no Paraná devolve água de qualidade aos rios

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A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) opera um dos sistemas de tratamento de esgoto mais eficientes do país. A empresa consegue, desde 2022, garantir que 100% do esgoto coletado passe por um rigoroso processo antes de ser devolvido à natureza. O padrão de tratamento se mantém até hoje, de acordo com o Relatório de Resultados do quarto trimestre de 2024 divulgado pela Companhia. O trabalho se destaca em comparação ao restante do país, que tem uma média de 52,2% no tratamento do esgoto, segundo o Sistema Nacional de Informações do Saneamento (SNIS).

O tratamento realizado nas Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) paranaenses se sobressai ao estado de São Paulo, por exemplo, que coleta 93%, mas trata apenas 85% do volume coletado, de acordo com dados da Sabesp de 2024. No Paraná, a Sanepar tem cobertura de mais de 81% e, com o tratamento integral, desempenha papel essencial na preservação dos recursos hídricos e na proteção da saúde pública – e se aproxima da universalização do saneamento.

O tratamento realizado nas ETEs reduz significativamente a carga orgânica do efluente, o que remove as impurezas e agentes contaminantes. Isso impede a poluição dos rios e contribui para a qualidade dos cursos de água, promovendo um ciclo sustentável de uso da água.

Além disso, o processo adotado pela Sanepar segue normas ambientais rigorosas, garantindo que a água devolvida ao meio ambiente esteja dentro dos padrões de qualidade estabelecidos pelos órgãos reguladores. Cada vez mais aprimorado, o trabalho das ETEs atinge uma taxa de quase 90% de eficiência e de conformidade às normas em 2025. Uma diferença de mais de 30% em relação a 2018.

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O diretor de Meio Ambiente e Ação Social, Julio Gonchorosky, explica que o processo contribui para a resiliência dos rios. “Dada a qualidade de tratamento do esgoto hoje, conseguimos colocar água com melhor qualidade de volta aos rios. Portanto, quando ele chega ao final do seu curso, a água que antes era poluída e imprópria, se torna própria para outros usos,” afirma o diretor.

Com esse processo, além de gerar ganhos ao meio ambiente, o tratamento eficiente do esgoto impacta diretamente na saúde da população e protege ecossistemas aquáticos, reduzindo o impacto de substâncias que poderiam comprometer a fauna e a flora dos rios. “A exposição ao esgoto não tratado ou mal tratado e água de má qualidade pode gerar danos a todos, mas principalmente à população infantil”, reforça o Júlio.

A Sanepar investe continuamente em novas tecnologias para aprimorar seus processos, incluindo métodos avançados de filtragem e remoção de micropoluentes, reforçando seu compromisso com a sustentabilidade e a segurança hídrica do Estado.

IMPACTOS NA SAÚDE – O Instituto Trata Brasil lançou o estudo “Saneamento é saúde: como a falta de acesso à infraestrutura básica impacta na incidência de doenças (DRSAI)”. Os dados revelam que, entre 2008 e 2023, o Paraná teve redução de 3,6% nas mortes de crianças de zero a quatro anos e de 5,9% em crianças de cinco a nove anos. E o saneamento é responsável por grande parte dessa melhoria na saúde.

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Gonchorosky ressalta que os ganhos para a população com o esgoto bem tratado e com a melhoria no meio ambiente também deve gerar responsabilidade coletiva. Além do trabalho das ETEs, a conscientização da população sobre o descarte correto do lixo e de resíduos, como medicamentos e produtos químicos, é fundamental para manter a qualidade dos mananciais e garantir um futuro com água segura para todos.

COMO É O TRATAMENTO– Nas Estações de Tratamento da Sanepar ele acontece em diversas etapas. Primeiro, a água passa por um processo de separação dos resíduos sólidos mais pesados, como areia e detritos.

Em seguida, ocorre a remoção de materiais orgânicos e impurezas por meio de processos biológicos e químicos, nos quais os microrganismos degradam a matéria orgânica. Depois, a água segue para a etapa de desinfecção, onde recebe tratamento com produtos específicos para eliminar outros microrganismos nocivos à saúde.

Só então, após rigorosas análises para garantir que atende aos padrões ambientais, essa água tratada é devolvida aos rios, contribuindo para a manutenção do ciclo hídrico e para a preservação dos recursos naturais.

Conheça AQUI mais sobre o trabalho de coleta e tratamento de esgoto.

Fonte: Governo PR

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