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R$ 523 milhões: Oeste do Paraná lidera volume de investimentos da Copel em 2025

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Com o aporte de R$ 523,3 milhões definidos para este ano, a região Oeste paranaense é a que receberá o maior montante de investimentos da Copel. Nas áreas urbanas e rurais, em obras de alta tensão, que garantem robustez nas redes de transmissão, em média tensão, para a melhoria da distribuição de energia, e na tecnologia da Rede Elétrica Inteligente. Os investimentos totais da companhia para 2025 somam R$ 2,5 bilhões em obras na rede de energia em todas as regiões do Estado.

“A Copel está alinhada ao desenvolvimento do Paraná, a quarta maior economia do Brasil e em franca expansão. No Oeste, o plano de obras da companhia contempla investimentos na transmissão e em tecnologias que promovem melhoria no sistema elétrico”, explica a gerente do Departamento de Ativos da Copel, Graziella Gonçalves.

“São intervenções destinadas a garantir o fornecimento de energia estável e de qualidade para todos os perfis de consumo, desde o setor produtivo da agroindústria, sólido e de referência, até as unidades consumidoras residenciais, comerciais e de serviços das cidades-polo, que impulsionam o desenvolvimento sustentável da região”, afirma.

Os recursos aplicados nas cidades do Oeste envolvem obras de implantação e ampliação de subestações de energia e linhas de alta tensão; novos equipamentos para o reforço na qualidade da distribuição e em tecnologia de automação da rede com a instalação de medidores inteligentes, que permitem ao cliente controle do consumo de energia e maior agilidade na manutenção e detecção interrupções por parte da Copel.

ENERGIA NA PONTA – Do total de investimentos da Copel no Oeste do Paraná para este ano, R$ 177,3 milhões serão aplicados em obras de média tensão, para reforçar a qualidade da distribuição de energia na ponta nos 60 municípios da região, nas áreas rurais e urbanas.

O avanço do Programa Paraná Trifásico levará energia mais potente, eficiente e econômica, tanto para o pequeno agricultor como para grandes cooperativas e agroindústrias.

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Esse pacote de investimentos de execução do plano de obras da Copel envolve ainda a expansão de redes, a compra e instalação de novos equipamentos, bem como o atendimento a novas demandas por energia.

“Essas obras trazem importantes melhorias para o sistema elétrico. A instalação de novos circuitos e alimentadores aumentará a redundância e a estabilidade da rede que interliga a região. Além disso, a implementação de novos religadores automáticos permitirá reduzir oscilações e interrupções de energia em grande escala, realizando desligamentos apenas nos trechos afetados por defeitos”, afirma Graziella.

Também terão subestações ampliadas as cidades de Foz do Iguaçu, Medianeira, Guaíra, Mercedes, Santa Terezinha de Itaipu, Cafelândia e Santa Helena. Outros R$ 16,7 milhões serão investidos na implantação de linhas de distribuição de alta tensão entre Capitão Leônidas Marques e Barão de Capanema, fortalecendo a transmissão e a cobertura na ligação entre as cidades do Oeste e Sudoeste paranaenses.

“A implantação das subestações no Oeste e nas demais regiões do Estado segue o planejamento da companhia que leva em conta a quantidade de energia demandada por perfil de cliente, seja para o setor produtivo ou consumo residencial, tanto no campo como nas cidades-polo”, explica Graziella.

As subestações possibilitam que a energia chegue com qualidade ao cliente, minimizando interrupções e facilitando remanejamentos em casos de emergências. Ajudam a manter a energia estável e acessível, evitando desperdícios e assegurando que a distribuição seja feita de forma segura e eficiente, conforme a demanda local.

“São estruturas projetadas para atender às necessidades específicas de cada região, levando em consideração fatores como o desenvolvimento econômico, o crescimento populacional, as condições climáticas e outras variáveis relevantes”, reforça Graziella.

SUBESTAÇÕES NOVAS E AMPLIADAS – Os investimentos em infraestrutura de alta tensão na região somam R$ 122,9 milhões, em subestações e em linhas de transmissão.

Serão aplicados R$ 51,6 milhões na implantação da nova subestação de energia em Capitão Leônidas Marques e mais R$ 54,4 milhões em obras de ampliação de nove subestações no Oeste, duas delas em Cascavel: a subestação Pinheiros com investimentos já antecipados de R$ 6,6 milhões e obras já executadas e mais R$ 7 milhões na subestação Cascavel, com obras a serem finalizadas até o fim do ano.

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REDE ELÉTRICA INTELIGENTE – No Programa Rede Elétrica Inteligente (REI), com a digitalização da rede e na implantação de medidores inteligente (smart-meters), a Copel está investindo R$ 223 milhões, neste ano, na região Oeste.

Cascavel, que teve implantado, em fevereiro, o medidor inteligente de número um milhão, lidera os investimentos do REI para este ano, com R$ 55,3 milhões aplicados nesta área.

A nova tecnologia agora está chegando a todas as 127.300 unidades consumidoras de Foz do Iguaçu, a segunda cidade em volume de recursos do REI, com R$ 42,6 milhões previstos em 2025. Na sequência dos maiores investimentos do REI no Oeste paranaense está Toledo, com R$ 23,8 milhões; Marechal Cândido Rondon, com 9,2 milhões; e Medianeira, com R$ 8 milhões.

De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), os medidores inteligentes – homologados pelo Inmetro – cumprem uma função relevante, pois monitoram o consumo de energia e enviam os dados para a distribuidora em tempo real, evitando a necessidade de leitura presencial e a possibilidade de erros ou impedimentos nesse processo.

Gustavo Klinguelfus, engenheiro e gestor de projeto da Rede Elétrica Inteligente da Copel, destaca que a nova tecnologia da Rede Elétrica Inteligente permite identificar padrões de uso, evitar desperdícios e distribuir melhor o funcionamento dos aparelhos ao longo do dia.

“Os medidores são seguros e aferidos pelo Inmetro, por isso é importante que os consumidores se atentem ao seu histórico de consumo no ano anterior, uma vez que a variação recebe forte influência das temperaturas neste período do ano”, orienta ele.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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