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Quase 70% dos municípios participam de pesquisa sobre gestão de resíduos sólidos

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O Governo do Estado, por meio da Secretaria do Desenvolvimento Sustentável (Sedest), fez uma pesquisa com os municípios paranaenses sobre a gestão municipal dos resíduos sólidos urbanos (RSU) e o diagnóstico das associações e cooperativas de materiais recicláveis. A iniciativa faz parte das ações de diagnóstico que visam adequar a realidade das cidades ao cumprimento do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS/PR).

A pesquisa foi feita por meio de dois formulários online disponibilizados a partir de 10 de junho de 2023 e que poderão ser entregues até 31 de agosto deste ano. Os resultados do levantamento mostraram que 274 dos 399 municípios do Paraná responderam um ou ambos os formulários, o que representa uma adesão de quase 70%.

O primeiro formulário aborda aspectos como a quantidade e a composição dos RSU gerados, a forma de coleta, transporte, tratamento e disposição final, o custo da gestão dos RSU, a existência de planos municipais e de consórcios intermunicipais, população atendida, entre outros. Além de atender a legislação vigente, as informações servirão de base para formulação de políticas públicas que auxiliem os municípios na modernização dessas práticas e criar uma base de dados para a priorização de incentivos.

“A pesquisa nos permitiu conhecer melhor a realidade dos municípios em relação à gestão dos RSU e às atividades das associações e cooperativas de materiais recicláveis. Com esses dados, podemos identificar as principais demandas, os desafios e as oportunidades para melhorar o desempenho ambiental e social do Estado nessa área”, afirmou o secretário do Desenvolvimento Sustentável, Valdemar Bernardo Jorge.

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Ele também destacou a importância de que o restante dos municípios respondam a pesquisa para o planejamento e a implementação de políticas públicas voltadas a RSU no Paraná. “Tivemos até agora um número expressivo de prefeituras que nos ajudaram nos diagnósticos, mas a solução dos problemas de resíduos sólidos urbanos necessita da união de esforços, sobretudo dos municípios pequenos, por isso é importante que todos participem”, disse.

O segundo formulário focou nas características das associações e cooperativas de materiais recicláveis, como o número de associados, a renda média, os tipos e as quantidades de materiais coletados, separados e comercializados, as dificuldades enfrentadas, as parcerias estabelecidas, entre outros.

A Sedest pretende divulgar os resultados da pesquisa em um relatório técnico que será disponibilizado no seu site. Os municípios que tiverem dúvidas sobre como responder ou, porventura, não obtiveram acesso aos formulários, podem solicitar por meio da Coordenação de Resíduos Sólidos e Energia – reciclagem.lr@sedest.pr.gov.br.

RESPOSTA – Os municípios que até o momento não responderam a pesquisa foram Agudos do Sul, Altamira do Paraná, Ampére, Anahy, Antônio Olinto, Araruna, Astorga, Atalaia, Barracão, Bela Vista da Caroba, Bituruna, Boa Esperança, Boa Esperança do Iguaçu, Bocaiúva do Sul, Bom Sucesso do Sul, Campina da Lagoa, Campo Bonito, Candói, Cantagalo, Carlópolis, Cerro Azul, Chopinzinho, Cidade Gaúcha, Colombo, Coronel Domingos Soares, Cruz Machado, Cruzeiro do Iguaçu, Curiúva, Diamante do Sul, Douradina, Doutor Camargo, Doutor Ulysses, Engenheiro Beltrão, Esperança Nova, Fernandes Pinheiro, Flórida, Goioxim, Guairaçá, Guamiranga, Guaraniaçu, Icaraíma, Iguaraçu, Imbituva, Inácio Martins, Inajá, Indianópolis, Ipiranga, Iporã, Irati, Iretama, Itaperuçu, Ivaí, Jaboti, Japira, Jesuítas, Joaquim Távora, Jundiaí do Sul, Juranda, Jussara, Loanda, Lobato, Mallet, Mandaguaçu, Manfrinópolis, Mangueirinha, Marilena, Mariluz, Marquinho, Mirador, Nossa Senhora das Graças, Nova Aliança do Ivaí, Nova Esperança do Sudoeste, Nova Fátima, Nova Laranjeiras, Nova Prata do Iguaçu, Ourizona, Palotina, Paranacity, Pato Branco, Paula Freitas, Paulo Frontin, Pérola d’Oeste, Pinhão, Planaltina do Paraná, Porto Rico, Quatro Barras, Quedas do Iguaçu, Quinta do Sol, Rancho Alegre, Rancho Alegre D’Oeste, Ribeirão do Pinhal, Rio Azul, Rio Branco do Sul, Rondon, Salgado Filho, Salto do Itararé, Salto do Lontra, Santa Cruz de Monte Castelo, Santa Fé, Santa Inês, Santa Isabel do Ivaí, Santa Lúcia, Santa Maria do Oeste, Santo Antônio do Paraíso, Santo Antônio do Sudoeste, Santo Inácio, São Carlos do Ivaí, São João, São João do Caiuá, São Jorge d’Oeste, São Jorge do Ivaí, São Mateus do Sul, São Pedro do Iguaçu, São Pedro do Paraná, Sulina, Tapejara, Teixeira Soares, Tomazina, Tunas do Paraná, Tuneiras do Oeste, Ventania, Virmond, Vitorino, Wenceslau Braz e Xambrê.

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Fonte: Governo PR

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Com 62 óbitos por Covid-19 em 2025, Secretaria da Saúde reforça importância da vacina

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De janeiro a março deste ano, o Paraná registrou 12.945 casos e 62 mortes por Covid-19. O número de óbitos é três vezes maior do que as mortes registradas por dengue no mesmo período no Estado (19 casos). Os dados fazem parte de um levantamento da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) e alertam para a importância da vacinação contra a Covid-19, mesmo após o fim da pandemia. 

Em relação ao mesmo período do ano passado (janeiro ao começo de abril), com 55.147 casos e 153 óbitos, houve uma diminuição significativa, mas ao longo de 2024 foram 104.959 casos e 277 óbitos no Paraná, patamares ainda muito altos.

O agravamento dos casos de Covid-19 pode ser prevenido com a imunização. A vacina que previne a doença está disponível em todo o Estado e a população deve ficar atenta para manter o reforço do imunizante no período indicado para cada grupo.

“Há alguns anos havia uma ansiedade muito grande pela vacina contra a Covid-19 e depois, com a normalização do vírus, as pessoas infelizmente deixaram de se vacinar. É importante relembrar que a doença continua circulando em todo o mundo e aqui não é diferente. Temos vacinas disponíveis e vacina boa é vacina no braço, por isso pedimos que quem ainda não atualizou a carteirinha, procure uma unidade de saúde mais próxima e faça a imunização”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

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A vacina é indicada para crianças de seis meses a menores de cinco anos com duas e três doses, dependendo do fabricante do imunizante disponível, idosos acima de 60 anos com duas doses por ano, gestantes com uma dose por gestação, grupos especiais com uma dose por ano (trabalhadores de saúde, por exemplo), pessoas imunocomprometidas (a partir de seis meses de idade) primeiramente com três doses no esquema primário e depois com duas doses anuais, população geral de cinco a 59 anos de idade com uma dose por ano.

Com mais de 18,8 milhões de doses aplicadas, a cobertura vacinal geral da Covid-19 no Paraná é de 88,11% com duas doses, 57,77% com três doses e apenas 20,57% com quatro doses. A maior preocupação é com as crianças abaixo de cinco anos de idade. No grupo de seis meses a dois anos, apenas 41,8% tomaram duas doses e 14,2% tiveram três doses. Já na faixa etária de três a cinco anos, 33,9% possuem duas doses e 16,6% tem três doses. Os dados podem ser consultados AQUI.

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ÓBITOS DE IDOSOS – Dentre os óbitos, 51 são de idosos. Dois deles não tinham nenhum registro de vacina; 49 tinham tomado pelo menos uma dose, mas apenas quatro tinham vacinas registradas nos primeiros meses de 2024, ou seja, todos os óbitos nesta faixa etária não estavam com a dose de reforço em dia, e, portanto, estavam desprotegidos.

Três mortes foram na faixa etária de 20 a 49 anos, um com vacina em 2021, outro em 2022 e outro em 2024. Na faixa etária de 50 a 59 anos, quatro pessoas morreram, todas elas não tinham vacinas registradas desde 2022. Os quatro óbitos de crianças (três de 1 a 4 anos e um de 11 meses de idade) não tinham registro de vacina.

Fonte: Governo PR

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