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Publicação do IDR-Paraná traça perfil das propriedades rurais do Estado

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A produção familiar predomina no cenário rural paranaense, com a existência de um elevado número destas propriedades, sua ampla dispersão no território estadual e, ainda, a grande quantidade de mão de obra empregada. Também registra maior área e Valor Bruto de Produção (VBP). As informações constam em estudo da área de socioecônomia do IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná — Iapar-Emater).

Os dados estão publicados no boletim técnico “Sistemas de produção na agropecuária do Paraná: especialização e diversidade”, produzido pelo Instituto.

O levantamento também detectou que as propriedades familiares vêm abandonando a diversificação e se especializando, com produção mecanizada de grãos, bovinocultura de leite, suínos e aves, entre outras. “Essa é uma característica da agricultura industrial e resulta da modernização da base técnica em curso no Brasil há quase meio século”, explica o pesquisador Dimas Soares Júnior.

Utilizando dados do Censo Agropecuário de 2017, os pesquisadores agruparam as propriedades em categorias de acordo com 10 grupos de atividades mais frequentes e, ainda, considerando seu grau de especialização.

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“Por exemplo, há propriedades familiares amplamente diversificadas em 369 dos 399 municípios do Paraná, já aquelas especializadas em produção de leite estão presentes em 276 municípios”, detalha Soares. No estudo, a segmentação também é apresentada por mesorregiões dentro do Estado.

POLÍTICAS PÚBLICAS – De acordo com Soares, a realização desse tipo de levantamento oferece uma base consistente para a elaboração de políticas públicas mais ajustadas às condições socioeconômicas dos produtores e, também, às características ambientais, especialmente solo e clima, das diversas regiões paranaenses.

“É importante, inclusive, para envolver os próprios agricultores na identificação de desafios e potencialidades de uma região, de modo que a disseminação de inovações tecnológicas se dê em conformidade com os principais sistemas de produção”, ressalta o pesquisador.

BOLETIM – Além de Soares, são autores do boletim técnico o engenheiro-agrônomo Antonio Carlos Laurenti e o economista Gustavo Vaz da Costa, todos pesquisadores ligados ao IDR-Paraná.

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A publicação é destinada a pesquisadores, professores e estudantes de ciências agrárias, além de profissionais da extensão rural, defesa agropecuária e que trabalham na orientação técnica de produtores.

O boletim técnico pode ser baixado gratuitamente AQUI.

Fonte: Governo PR

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PARANÁ

Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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