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Protagonistas em todas as áreas, mulheres se destacam no fortalecimento do SUS

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Grande parte do quadro de profissionais da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) é composto por mulheres, a exemplo do cenário estadual. Dos 7.129 servidores, 4.792, ou 67,2%, são do sexo feminino. Elas atuam em todos os setores e também são responsáveis pelas coordenadorias de área e diretorias.

Neste mês alusivo à mulher, o protagonismo feminino faz a saúde paranaense cada vez melhor. A força de trabalho no setor público estadual é voltada à gestão do Sistema Único de Saúde (SUS), com participação efetiva em várias experiências exitosas para o atendimento à população paranaense. 

Um levantamento do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), feito em 2021, por exemplo, apontou que 91,52% dos atendimentos na área da promoção da saúde nos municípios são feitos por profissionais mulheres.

Ou seja, elas foram responsáveis pela vacinação da Covid-19, pelas melhorias no sistema de transplantes, pela regionalização do atendimento, pelas quedas nos índices de mortalidade materno-infantil e pelas campanhas de conscientização para os mais diversos atendimentos, do câncer de mama ao tratamento de doenças raras.

Para o secretário de Estado da Saúde, César Neves, a expressividade delas na saúde é inquestionável. “A gestão municipal é majoritariamente de mulheres. São 240 secretárias municipais de Saúde, 60% da gestão estadual. As mudanças são notórias nos últimos anos, estamos assistindo um ciclo de atendimento e evolução muito grande na nossa área, proporcionando mais qualidade e mais tempo de vida a milhões de pessoas”, afirma.

MULHERES VIGILANTES – A saúde pública estadual está sustentada em um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU), sobre a igualdade de gênero e empoderamento de mulheres e meninas, com maior participação em cargos de decisão. Isso leva à expressão: “o SUS é feminino”. Esta é uma frase defendida pela diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti Lopes. Enfermeira por formação, servidora concursada há 36 anos, ela lidera uma equipe multiprofissional de 318 pessoas, 96% mulheres.

“O SUS é feminino pelo número de trabalhadoras na saúde, além de serem usuárias mais frequentes nos serviços de saúde. Essa força feminina é imprescindível, em especial para o SUS, que é esse pacto coletivo de atendimento em todo o País”, reforça.

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Atualmente são cinco coordenadorias vinculadas à Atenção e Vigilância, sendo que cada uma delas ramifica-se em quatro diferentes áreas. A Coordenadoria de Atenção à Saúde, por exemplo, engloba a saúde bucal, da família, da mulher, da criança e adolescente, do idoso e da pessoa com deficiência. Todas essas divisões têm mulheres à frente dos cargos.

Esse protagonismo feminino teve ainda mais destaque na pandemia. As informações, orientações, coleta de dados, vacinação, registro de casos referentes à Covid-19, desde o início da crise sanitária até agora, são de responsabilidade de diversos setores, onde prevalece a caneta feminina.

A Coordenação da Vigilância Sanitária, por exemplo, foi responsável pela elaboração de protocolos de segurança para profissionais da saúde e pacientes, além de campanhas de conscientização da população sobre a importância das medidas de prevenção contra a doença e de fiscalização dos serviços de saúde no Estado.

Sob este guarda-chuva também está a Coordenação da Vigilância Epidemiológica, que ficou à frente no combate ao coronavírus para a definição de medidas resolutivas implantadas durante este período. 

OCUPANDO ESPAÇOS – Médicas, enfermeiras, técnicas, fisioterapeutas, fonoaudiólogas, nutricionistas, assistentes sociais, psicólogas, gestoras e diretoras compõem a força de trabalho da Sesa. Apesar da diversidade nas atividades profissionais, existem características comuns entre elas, contribuindo para um perfil eficiente, acessível, humanizado e acolhedor.

Somente nas unidades hospitalares próprias são 2.600 profissionais que fazem parte do efetivo, prestando serviço a milhares de pessoas. No Hospital Infantil Waldemar Monastier, de Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba, Maria Isabel da Cunha assumiu, há dois anos, a direção da instituição. A unidade é referência no atendimento de pacientes pediátricos de alta e média complexidade.

“O desafio da gestão na área hospitalar está especialmente em adequar a oferta de serviços à necessidade da população. Atualmente a maior dificuldade vivenciada na gestão de um hospital pediátrico é contratar e vincular ao serviço o número de profissionais necessários para atender a demanda existente, especialmente nas subespecialidades pediátricas”, afirma.  

O Laboratório Central do Estado (Lacen) figura dentro desta estatística. Célia Fagundes da Cruz, farmacêutica, administra a unidade há 13 anos, na direção geral. O laboratório é referência para a saúde pública no Paraná, onde são feitos os exames voltados à vigilância em saúde, com destaque às doenças infecciosas de notificação obrigatória e análise de produtos sujeitos ao controle sanitário.

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“Somos maioria aqui. Num quadro de 90 pessoas são 55 mulheres atuando no sentido de manter o pioneirismo na implantação de novas metodologias, tendo para isso um parque tecnológico atualizado e pessoal altamente capacitado”, acrescenta.

Nas chefias das Regionais de Saúde, o padrão não é diferente. Ao longo dos anos, cada vez mais mulheres são direcionadas ao cargo. Das 22 centrais, cerca de metade estão sob o comando feminino.

DEMAIS ÁREAS – Dentro dessa estatística da Saúde está o Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná (Hemepar), uma unidade prestadora de serviços da Sesa. Gerido por Liana Labres de Souza, o local cumpre seu papel graças à solidariedade dos voluntários, que diariamente o frequentam para doar sangue.

De acordo com a diretora, somente no ano passado, 208.153 pessoas compareceram para a doação. Desse total, 104.324 eram homens e 103.829 mulheres. Apesar do número de doadores masculino ser maior, proporcionalmente as mulheres doaram mais em 2022, já que podem fazê-lo três vezes ao ano, enquanto os homens podem doar quatro vezes no período.    

“A participação das mulheres nos serviços de saúde sempre foi ativa, talvez pela visão acolhedora e abrangente. É essencial que haja essa atuação, principalmente, em cargos de alta gestão. Tenho imensa gratidão por todas as pessoas que doam, mas nesta semana, em especial, meu carinho e agradecimento às voluntárias”, completa Liana.

Mas o trabalho das mulheres na saúde do Estado é ainda mais amplo e chega até mesmo a setores, historicamente, sempre ocupados por servidores homens. Um deles é a Área de Transportes (ATRA), responsável pela gestão da frota de veículos. Elizandra Salomão atua neste segmento e desempenha tarefas que antes eram exercidas prioritariamente por homens.

Sinônimo de quebra de paradigmas, ela acredita que comprometimento e dedicação são a chave do sucesso. “Atuo desde as rotinas administrativas, pertinentes à regularização da documentação dos veículos oficiais até na condução e manutenção dos carros utilizados no transporte das equipes de saúde e pacientes. Coloco a mão na massa mesmo, desde pegar no volante até trocar um pneu que furou, caso necessite”, afirma.

Fonte: Governo do Paraná

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Famílias recebem doações do Natal Solidário Portos do Paraná

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O Ecoteatro Very Good, localizado em Paranaguá, no Litoral, ficou lotado, neste domingo (22), de famílias animadas com a entrega de brinquedos do Natal Solidário Portos do Paraná. Foram 1,2 mil brinquedos novos doados pela comunidade portuária e entregues para os filhos de recicladores e demais crianças em vulnerabilidade social durante a 24º Edição de Natal do grupo Very Good.

“A gente está vendo na carinha das crianças, das famílias, que está todo mundo se divertindo, tendo um momento de alegria. O espírito de Natal está presente em todo mundo, nos colaboradores, nos doadores, no pessoal que tá aqui aproveitando, tudo isto é muito especial”, disse a coordenadora de Assistência Médica e Social da Portos do Paraná, Monica Denardi.

Também foram distribuídas 300 cestas básicas, arrecadadas com os ingressos da Corrida do Porto e adquiridas em parceria com os supermercados Bavaresco. Outros 150 presentes foram destinados a uma ação em Antonina, e 50 para a instituição 5C.

A dona de casa Alessandra dos Santos Lara foi a primeira a entrar no evento e garantiu os brinquedos para os três filhos. “A gente soube com mais de um mês de antecedência. E, pra fazer a alegria das crianças, a gente veio cedo”.

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A vendedora Cláudia Kaminski trouxe a filha Heloísa para comemorar o tratamento da saúde dela. “Ano passado a Heloísa passou por um transplante de medula óssea e ocorreu tudo bem. Agora, em agosto, fez um ano de transplante e ela está se recuperando. A festa de hoje é especial, muito importante pra gente”, comentou Cláudia.

Também foram entregues 1,5 mil cachorros-quentes para a comunidade, além de pipoca, picolé e algodão-doce. O público acompanhou os shows musicais e as crianças se divertiram na cama elástica e demais brinquedos instalados no espaço. Um bazar de roupas estava disponível para os participantes.

Dezenas de voluntários deram suporte para a festa acontecer como foi o caso do agente portuário Adrian Lamek, que auxiliou na entrega dos lanches. “É bem interessante ver que esta ação reflete muito o que a nossa empresa preza durante o ano. É um momento significativo, principalmente por ser Natal. É gratificante”, disse Lamek.

Outro voluntário foi a técnica portuária Karen Rodrigues, que há um ano participa de ações sociais com o grupo Very Good. ‘Tenho um sentimento genuíno de querer ajudar, porque são famílias de recicladores e a gente sabe das dificuldades que eles passam o ano inteiro”.

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A campanha teve início em novembro deste ano e mobilizou trabalhadores portuários e empresas parceiras de Paranaguá. O objetivo foi transformar o Natal dos filhos de recicladores e de outras famílias atendidas pelo Very Good, que mantêm uma longa parceria com a Portos do Paraná.

As ações promovidas pelo grupo são coordenadas pelo assistente administrativo Ricardo Godoy dos Santos. Quando não está trabalhando, ele se transforma em “Reciclildo”, um robô feito de resíduos recicláveis, personagem central de peças teatrais que transmitem mensagens educacionais sobre a importância de cuidar do meio ambiente.

‘Não tem como não se emocionar com a ação deste domingo, vendo muitas pessoas felizes, sorrindo, na esperança de levar uma cesta básica ou um brinquedo para as suas crianças, pois muitas vezes os pais não têm condição de comprar. A ajuda da Portos do Paraná, cumprindo o seu papel de responsabilidade social com todo o amor e carinho, resultou neste trabalho lindo”, afirmou Godoy.

Fonte: Governo PR

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