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Pronto atendimento do IAT ajuda a salvar a vida de animais silvestres no Litoral

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No meio da imensidão dos mais de 1,7 mil hectares que formam o Parque Estadual do Palmito, em Paranaguá, uma pequena casa de 35 metros quadrados chama a atenção pelo entra-e-sai constante. É lá que funciona o Pronto Atendimento de Animal Silvestre (PAS) do Litoral do Paraná. Desde a implementação do complexo pelo Instituto Água e Terra (IAT), no segundo semestre de 2022, foram salvos 509 bichos que vivem na natureza, aqueles que não têm (ou não deveriam ter) contato com os humanos, entre aves, répteis, mamíferos e anfíbios, entre outros.

A estrutura é enxuta, com custo mensal estimado em R$ 10 mil, mas faz toda a diferença para os animais vitimados por caçadores, criminosos ou feridos em acidentes. Funciona no antigo depósito de um dos laboratórios da Universidade Estadual do Paraná (Unespar) e com um veterinário e um biólogo, ambos residentes, e um técnico em Meio Ambiente e estudante de Biologia, que atua como bolsista.

Esse espaço será ampliado por meio do pagamento de compensações ambientais por parte do Porto de Antonina. Com investimento de R$ 85 mil, está em construção uma nova área para manejo das aves, com local específico para testes de voo.

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“Trabalhamos com as condicionantes como contrapartidas aos licenciamentos, abrindo possibilidade de ter mais recursos para alimentação, equipamentos de manejo e de proteção individual (EPI). Além disso, nos permitiu fazer construções como essa área de manejo”, afirma o técnico em Meio Ambiente e responsável pelo setor de destinação e manejo de animais silvestres do IAT, Rafael Galvão.

“Recebemos muitas aves, mas não conseguimos testar se ela está voando e em condições de retornar à natureza. Por isso esse manejo é importante. Além disso, do lado externo da nova estrutura haverá um tanque para soltar os quelônios (tartarugas)”, acrescenta.

ATENDIMENTO – Dos 509 animais que passaram pelo PAS, 23 foram destinados para guarda provisória por meio do Termo de Guarda de Animal Silvestre, dois estão com fiéis depositários, através do Termo de Destinação de Animal Silvestre, e 81 encaminhados a mantenedores conveniados. Outros 179 retornaram ao habitat natural, devolvidos após a plena recuperação. O restante não resistiu ao tratamento.

“A área de cobertura verde em Paranaguá é imensa e, consequentemente, temos uma grande biodiversidade de fauna. Portanto, infelizmente, é comum encontrarmos animais atropelados, vítimas de caça ou feridos”, diz Galvão. “Nós sempre incentivamos a entrega voluntária desses animais em pontos como esse do IAT para a correta destinação e tratamento desses bichos”.

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VERÃO – Segundo o biólogo João Pedro dos Santos Mello, um dos voluntários que ajudam no atendimento no PAS, o verão é o período em que há mais ocorrências no Litoral. Parte em razão do aumento do número da população com o fluxo maior de turistas, parte pela intensificação na fiscalização atrás da Operação Verão Maior Paraná, organizada pelo Governo do Estado.

“Aumenta o resgate de animais adultos em geral porque o fluxo de pessoas é muito maior, acontecem mais atropelamentos”, afirma.

CONTATO – Se você mora no litoral paranaense e avistou algum animal machucado ou vítimas de maus-tratos, tráfico ilegal ou cativeiro irregular, entre em contato com a regional do IAT de Paranaguá pelos seguintes telefones: Fauna Litoral – WhatsApp (41) 97401-6701 e Parque do Palmito – WhatsApp (41) 93424-5016.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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