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Projetos da UEM vencem três prêmios do Inova Week Maringá 2024

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Três projetos da Universidade Estadual de Maringá (UEM) venceram o Prêmio Inova Maringá 2024, promovido pela Prefeitura de Maringá, que ajuda a incentivar ações inovadoras. A cerimônia de premiação ocorreu na noite desta quarta-feira (27), no auditório da Sicredi Dexis.

Na modalidade Inovação em Produto, categoria Instituições de Ensino, o vencedor foi o projeto Biosolutions, coordenado pelo professor Wanderley Dantas dos Santos, do Departamento de Bioquímica (DBQ), do Centro de Ciências Biológicas (CCB). Alunos e professores desenvolveram um fertilizante que potencializa o aproveitamento do bagaço da cana-de-açúcar. 

Os outros dois projetos premiados, Motirô e Dignitá, são desenvolvidos pelo time Enactus UEM, que promove práticas sustentáveis e conscientização ambiental para estudantes, professores e funcionários, integrando a compostagem e a educação ambiental em escolas dos anos iniciais do Ensino Fundamental. As duas iniciativas são coordenadas pela professora Leila Pessôa da Costa, do Departamento de Teoria e Prática da Educação (DTP), do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCH). 

O projeto Motirô venceu na modalidade Inovação em Processos/Organizacional, na categoria Entidades e Associações. A proposta desta iniciativa é a educação ambiental infantil. Já o projeto Dignitá conquistou o primeiro lugar na modalidade Inovação em Produto, na categoria Entidades e Associações. O trabalho desenvolve bolsas com lonas recicláveis para paratletas. 

A coordenadora do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT), Keila de Souza e Silva, afirmou que a universidade saiu vitoriosa da noite de premiação, mostrando sua competência em termos de inovação que entregam soluções à sociedade. 

“Temos que ressaltar que duas conquistas da UEM de hoje foram desenvolvidas pela Enactus, um projeto de extensão que nasceu na universidade, coordenado por uma professora do CCH, que aposta nos alunos e hoje é contemplada por dois prêmios na Semana Municipal de Inovação. O terceiro prêmio é o da Biosolutions, projeto que é coordenado pelo professor Wanderley Dantas, da Bioquímica, do CCB. Estes prêmios mostram a força de uma universidade pública e de qualidade”, declarou.

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BIOSOLUTIONS – A equipe premiada da Biosolutions é formada pelos egressos da UEM Fábio Salata, Guilherme Barbosa e Wagner Mansano Cavalini. Segundo o professor Wanderley Dantas dos Santos, o produto Max 2G é um maximizador de carboidratos que melhora o aproveitamento do bagaço da cana-de-açúcar, aumentando a produção de etanol 2G e a disponibilidade de açúcares em bioprocessos.

“Esta é a primeira vez que participamos. Foi muito legal, foi surpreendente, até achávamos que não íamos ganhar”, disse Santos. Ele conta que o projeto começou há cinco anos e que agora está na fase pré-implantação do produto para venda. 

“Estamos nesse caminho para colocá-lo no mercado. Esse é um produto que você aplica na planta jovem e ele aumenta a liberação de açúcar quando o animal vai comer ou se você for fazer etanol com o bagaço da cana. Você pode aplicar o produto em qualquer planta que a produtividade vai ser normal, mas quando vai usar o bagaço, dá mais rendimento. Ele é um projeto de sustentabilidade para produzir etanol de segunda geração e biocombustíveis de forma mais eficiente”, resumiu o professor.

MOTIRÔ E DIGNITÁ – A professora Leila Pessôa da Costa, que coordena os projetos Motirô e Dignitá, disse que eles são importantes não só por questões ecológicas, mas também sociais. Ela esclarece que o Dignitá recicla lonas, que demoram mais de 500 anos para ser reabsorvido. Com este material, os alunos produzem os ecobags, as bolsas para cadeira de rodas e bolsas para bolas para paratletas da Associação Kings de Maringá. 

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“Hoje, o projeto Dignitá acabou de sair e se tornou uma startup. Então, esperamos estar aqui no ano que vem, competindo como startup”, vislumbrou a professora. 

A Enactus conta hoje com a participação de 26 alunos de vários centros de estudo, distribuídos em vários projetos.

INOVA WEEK – O Prêmio Inova Week Maringá é organizado pela Prefeitura de Maringá, por meio da Agência Maringá de Tecnologia e Inovação (Amtech), e tem o objetivo de reconhecer projetos inovadores de organizações públicas e privadas. O evento integra a 4ª Semana Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação, que durante esta semana promoveu cerca de 40 atividades voltadas à comunidade para fomentar a cultura da inovação.  

O prêmio conta com três modalidades: Inovação em Produtos; Inovação em Serviços; e Inovação em Processos/Organizacional. As categorias premiaram soluções que promovem mudanças significativas nas potencialidades, métodos, fluxos e processos do trabalho. Foram entregues prêmios para startups, micro e pequenas empresas, médias empresas, grandes empresas, instituições de ensino e pesquisa, ambientes de inovação, organizações públicas e entidades sem fins lucrativos. 

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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