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Projeto Rio Vivo promove soltura de 80 surubins, espécie ameaçada de extinção

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Mais uma ação do Projeto Rio Vivo vai contribuir para a preservação de espécies nativas no Paraná. Uma soltura de peixes juvenis nas margens da Represa de Salto Segredo, no município de Mangueirinha, neste final de semana, teve um diferencial – incluiu 80 surubins em risco de extinção.

Também conhecido como monjolo (Steindachneridion melanodermatum), trata-se da maior espécie de peixe nativo da Bacia do Iguaçu, podendo alcançar 80 centímetros de comprimento e 10 quilos, em média.

A soltura foi organizada pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest), por meio da Superintendência das Bacias Hidrográficas e Pesca, em parceria com a Copel e o Clube de Pesca Pato Pescador, durante a final da 7ª Copa Iguaçu de Pesca Esportiva.

O Projeto Rio Vivo foi idealizado pelo governo estadual com a missão de explorar as vocações de náutica e pesca do Paraná, funcionando como geradoras de recursos aos municípios envolvidos e instrumento de sustentabilidade.

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“O Rio Vivo é o maior trabalho de repovoamento de peixe na história do Paraná, é um reconhecimento das nossas vocações hídricas e da pesca esportiva. Dessa vez, soltamos um peixe nobre, o surubim, o que mostra como o Paraná é referência em sustentabilidade”, destacou o superintendente das Bacias Hidrográficas e Pesca, Francisco Martin.

Em um trabalho modelo, a equipe de piscicultura da Copel faz a reprodução do surubim em cativeiro, possibilitando às futuras gerações a oportunidade de conhecer essa espécie nos rios, fora das páginas de catálogos.

Os animais foram soltos com cerca de 7 centímetros, em idade juvenil, tamanho considerado ideal para a sobrevivência em ambiente nativo.

Participaram do evento 64 embarcações com 182 pescadores, em uma competição na modalidade vídeo-soltura, onde todos os peixes fisgados são devolvidos ao ambiente no mesmo local de captura após filmagem e medição.

PROJETO RIO VIVO – Na primeira etapa do Projeto Rio Vivo, realizada em 2021 e 2022, além de 2,6 milhões de peixes nativos soltos, mais de 6,5 mil foram catalogados. De acordo com a Sedest, foram movimentados R$ 6,5 milhões nos municípios envolvidos com os eventos de pesca esportiva. Levantamentos feitos pela Superintendência indicam que cada peixe pescado em torneios de pesca esportiva rende cerca de R$ 979,00 com hospedagem, refeições e equipamentos adquiridos pelos participantes, entre outros itens.

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Além da pesca esportiva e soltura de peixes, acontecem ações de educação ambiental, com coleta de lixo e plantio de mudas nativas da mata ciliar.

Fonte: Governo do Paraná

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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