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Projeto da Sanepar convida jovens a verem o reflexo da ação humana na qualidade dos rios

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Milhares de jovens já participaram do projeto Sustentabilidade: da Escola ao Rio, criado pela Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) em 2013. Alunos do Ensino Médio e de cursos técnicos de Meio Ambiente são convidados a pensar sobre a influência da ação do homem para a qualidade e quantidade da água disponível da bacia hidrográfica na qual sua escola está inserida.

Nesta semana, o projeto levou alunos do Sesc Ivaiporã e do Colégio Estadual Bento Mussurunga para fazer coletas e análises da água do Rio Pindaúva, em Ivaiporã. Com um kit didático fornecido pela Sanepar, eles investigaram parâmetros físicos, químicos e microbiológicos da água do manancial.

“Discorremos sobre cada um dos parâmetros e sobre o que pode estar ocorrendo na bacia para a alteração do rio”, comenta a assistente social da Sanepar, gestora do projeto em Ivaiporã, Angela Pagani.

Ela diz que nas visitas em campo é muito mais fácil visualizar o impacto da falta de mata ciliar, por exemplo, para a qualidade da água. Quando há uma alteração de coloração é explicado que pode ser devido ao carreamento de material para o leito do rio, após a ocorrência de chuvas.

“O que nós percebemos é que os alunos, embora conheçam os conceitos que são trabalhados, muitas vezes eles não relacionam com o dia a dia, com a região onde eles moram. Não relacionam, por exemplo, o quanto a destinação irregular de resíduos pode impactar na qualidade da água, no ambiente como um todo”, relata Angela.

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O projeto prevê cinco encontros com atividades dentro e fora da escola para despertar o senso crítico e o olhar sistêmico da comunidade escolar. A expectativa é que os jovens multipliquem as informações recebidas e promovam ações socioambientais para a preservação dos rios envolvendo, também, professores e familiares.

MULTIPLICANDO – “Eu vou ensinar eles sobre o que eu aprendi e vi hoje. Por exemplo, que não pode jogar lixo na rede de esgoto”, diz Sara Ferreira de Melo, 14 anos, sobre o que conversará com o pessoal de casa no retorno de sua visita às unidades operacionais da Sanepar em Maringá.

Ela é aluna do 9º ano da Escola Estadual de Floriano, onde a Sanepar também desenvolve o projeto Sustentabilidade: da Escola ao Rio. Neste mês, os estudantes percorreram a bacia do Ribeirão Floriano e visitaram a Estação de Tratamento de Água da Sanepar (ETA) da Avenida Pedro Taques, além da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Mandacaru, também em Maringá.

“Aprendi que não pode jogar cabelo, papel, nada, e nem gordura”, resume Luiz Otavio Machado da Silva, 13 anos, que descreve o erro na hora de limpar os ralos dos banheiros: jogava tudo no vaso sanitário.

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Sara e Luiz agradeceram a Sanepar pela oportunidade de aprendizado. A turma deles pôde observar o caminho da água desde a captação no manancial à disposição final do esgoto após o tratamento, contemplando tudo aquilo que influi na qualidade e quantidade da água disponível para o abastecimento público.

CONTEXTO – O Sustentabilidade: da Escola ao Rio tem integrado o Programa de Intervenção Socioambiental em Obras de Saneamento da Sanepar, financiado pela Caixa, dentro do pacote de empreendimentos para ampliação dos sistemas de água e esgoto no Paraná. O programa permite o uso de diferentes metodologias visando alcançar o maior público possível dentro do território de intervenção delimitado em cada obra.

Com as obras nos sistemas de esgotamento sanitário dos distritos de Floriano e Iguatemi, em Maringá, a Sanepar está desenvolvendo uma série de atividades, como reuniões comunitárias, vistorias domiciliares, curso para encanadoras, jardins de água e mel e o Sustentabilidade. O mesmo ocorre na cidade de Ivaiporã, onde são executadas obras de ampliação do sistema de esgoto local.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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