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Projeto da Ceasa Paraná vence o Prêmio Uninter na categoria sustentabilidade

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O projeto Banco de Alimentos – Comida Boa, da Ceasa do Paraná, foi o grande vencedor do III Prêmio Top Inovação Uninter 2023. Ele foi o campeão na categoria de Meio Ambiente e Sustentabilidade. A iniciativa da Ceasa do Paraná concorreu com outros 40 projetos de inovação de todo o Brasil, selecionados para a fase final. A premiação foi no sábado (21), em Curitiba, com a cerimônia transmitida ao vivo para todo o Brasil, pelo Youtube.

Nesta terceira edição do prêmio foram recebidas 178 inscrições, recorde desde a sua criação há três anos, dos quais foram selecionados 98 projetos participantes de 16 estados do Brasil.

GRANDE VENCEDOR – Um dos sete projetos do Paraná selecionados para a fase final, o case Banco de Alimentos – Comida Boa foi escolhido por processar, embalar e distribuir adequadamente os produtos alimentícios que seriam desperdiçados. Os produtos, em geral frutas, legumes, verduras e hortaliças, são doados diariamente pelos comerciantes atacadistas e os produtores rurais da Ceasa/PR, pois não têm valor comercial, mas ainda são próprios para o consumo humano.

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“Esta conquista representa muito para todos que atuam no projeto porque temos a oportunidade de alimentar mais de 100 mil famílias, de reduzir o desperdício de alimentos e de ser aplicado em qualquer cidade do país”, afirmou o presidente da Ceasa Paraná, Éder Eduardo Bublitz.

Atualmente, o Banco de Alimentos coleta 600 toneladas de produtos por mês que seriam descartados, atendendo 120 mil famílias de toda a Região Metropolitana de Curitiba. Além disso, parte do alimento processado impróprio para o consumo humano é entregue ao Instituto Criadouro Onça Pintada que alimenta aves e animais silvestres ameaçados de extinção.

O projeto tem ainda uma finalidade social, pois nele atuam 40 pessoas privadas de liberdade, que são capacitadas com o objetivo de favorecer a reinserção social, além de terem o benefício da remição de pena.

OS VENCEDORES – O Prêmio Top de Inovação é promovido pelo Centro Universitário Internacional Uninter e patrocinado pela Fundação Wilson Picler. Os 40 projetos finalistas foram as iniciativas que apresentaram a melhor relação de custo e benefício e que oferecem a possibilidade de replicação.

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“Tivemos nesta edição as melhores ideias inovadoras, vindas de todo o país, com muitos dos projetos em andamento, com bons resultados em suas regiões”, comentou Ricieri Garbelini, professor do Centro Universitário Internacional Uninter e presidente da Comissão, junto com as professoras Caroline Brasil e Sandra Maria Lopes.

Os vencedores de cada categoria receberam certificado de reconhecimento, troféus e bolsas para os cursos de extensão da Uninter.

Fonte: Governo PR

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Portos do Paraná realiza oficina de coleta e despolpa do açaí juçara em comunidade no Litoral

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Moradores da no Litoral do Paraná, participaram nesta quarta-feira (02) da 2ª Oficina de Coleta, Higienização e Despolpa de Juçara, fruta semelhante ao açaí amazônico. A iniciativa da Portos do Paraná busca estimular uma nova fonte de renda para as comunidades locais, predominantemente compostas por pescadores, além de promover a preservação da palmeira juçara, espécie ameaçada de extinção.​

“Com o conhecimento da despolpa dos frutos, é possível uma mudança cultural, possibilitando renda às comunidades e incentivando o plantio das sementes”, destacou o diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, João Paulo Santana.​

A oficina integra o Programa de Educação Ambiental (PEA) da Autoridade Portuária e surgiu como uma demanda dos próprios moradores. “No Sul do Brasil basicamente não temos a cultura do aproveitamento deste fruto. Já no Norte, é muito comum. Estamos trazendo a oficina para estimular esta nova opção”, explicou o coordenador de Sustentabilidade da Portos do Paraná, Pedro Pisacco Pereira Cordeiro. “A sementinha roxa produz um açaí de excelente qualidade”.​

O Instituto Juçara de Agroecologia conduziu as atividades teóricas e práticas. “A coleta da juçara no Litoral é feita entre março e maio. É neste período que a palmeira vai frutificar e os cachos com os frutos vão amadurecer”, comentou o vice-presidente do Instituto, Rafael Serafim da Luz.​

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O fruto da juçara é semelhante ao açaí da Amazônia, porém, a palmeira nativa das áreas litorâneas de Mata Atlântica, Euterpe edulis, difere das palmeiras que produzem o açaí tradicional da região Norte do país. O “açaí juçara” é rico em antocianina, um antioxidante que confere a coloração roxa escura, muito semelhante ao açaí amazônico. Além do fruto, a palmeira também é conhecida por produzir o palmito juçara.​

O fruto é extremamente rico em ferro e cálcio, elementos que complementam muito bem a alimentação. “É uma planta que se desenvolve super bem, de fácil manejo. E a gente vê na casa das pessoas, faz parte da paisagem dos caiçaras”, pontuou Serafim da Luz.​

SELEÇÃO DE GRÃOS – A merendeira Adi Fátima Lourenço possui algumas palmeiras no quintal de casa, uma das quais foi utilizada durante a oficina. “A gente se criou subindo nos pés de juçara, mas não sabia fazer os sucos. E essa oficina vai ajudar na renda mesmo. Dá pra fazer bolo, pão. É um diferencial que as pessoas sempre estão procurando”, comentou Adi.​

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Durante a coleta e higienização, ocorre a seleção dos grãos maduros e sadios, que passam por um processo de lavagem com água sanitária para a esterilização das bactérias. Após o enxágue, eles são encaminhados para a despolpadeira, que remove os caroços, sementes ou cascas, resultando em um líquido engrossado e peneirado.​

CURSOS E OFICINAS –  Pelo Programa de Educação Ambiental, a Portos do Paraná realizou, desde 2019, dezenas de oficinas de capacitação e cursos profissionalizantes gratuitos para comunidades litorâneas do Estado.

As iniciativas buscam promover, além de práticas permaculturais, a educação ambiental, a organização comunitária e a valorização ambiental, ao mesmo tempo em que apresentam possibilidades de geração de renda para os membros das comunidades.

Entre os temas abordados estão comunicação e atendimento e introdução à maquiagem para jovens, em parceria com o Senac. As mulheres das comunidades de Piaçaguera e do Valadares também puderam participar dos cursos de corte e costura.

Fonte: Governo PR

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