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Programa SUS Digital tem adesão de 100% dos municípios paranaenses

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A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) formou um grupo de trabalho para a elaboração do plano de implantação do Programa SUS Digital no Paraná. Com a adesão dos 399 municípios, o programa da Secretaria de Informação e Saúde Digital (SEIDIGI), do Ministério da Saúde (MS), tem o objetivo de ampliar a acessibilidade da população aos serviços e ações da área em todo País.

Inicialmente, o governo federal repassou ao Paraná cerca de R$ 4,1 milhões de incentivo para a elaboração dos Planos de Ação de Transformação para a Saúde Digital (PA Saúde Digital) das quatro macrorregiões e municípios. Esse plano passa por três etapas: o diagnóstico situacional do território, o estabelecimento do grau de maturidade digital com base na aplicação do Índice Nacional de Maturidade em Saúde Digital (INMSD), além da análise do diagnóstico situacional do território e das recomendações decorrentes da aplicação do INMSD.

“Este é um programa de extrema importância, pois além de aproximar o cidadão dos serviços de saúde, tem o objetivo de incorporar novas tecnologias na Rede de Atenção à Saúde em todos os níveis do SUS, envolvendo atividades de planejamento, monitoramento, avaliação, pesquisa, desenvolvimento e inovação em saúde”, explicou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

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O programa busca criar um ambiente colaborativo entre os diversos atores do SUS, capaz de garantir o aprimoramento da gestão, por meio da transformação digital. Ele abrange desde sistemas de informação, registro eletrônico de dados de saúde, aplicação da ciência de dados, inteligência artificial, Telessaúde, telemedicina, aplicações móveis de saúde, dispositivos vestíveis, até robótica aplicada e medicina personalizada, voltados ao setor de saúde.

TELESSAÚDE – Um dos domínios avaliados no INMSD do Estado e municípios será o Telessaúde, que corresponde a ações que utilizam recursos de Tecnologias da Informação e da Comunicação para promover o cuidado em saúde entre todos os níveis de atenção no âmbito do SUS.

No Paraná, o Núcleo Estadual de Telessaúde foi instituído pela Sesa, por meio da Resolução 1048/2019, e desde então oferece ações de telediagnóstico em dermatologia e eletrocardiograma por intermédio da Oferta Nacional de Telediagnóstico do Ministério da Saúde para os municípios da 1ª Regional de Saúde. Desde a implantação já foram realizados 1.521 laudos de lesões de pele e 59.828 laudos de eletrocardiograma para os municípios de Antonina, Guaraqueçaba, Guaratuba, Matinhos, Morretes, Paranaguá e Pontal do Paraná.

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Com relação ao telediagnóstico, cerca de 36% dos casos de lesão de pele identificados foram tratados nas unidades da Atenção Primária à Saúde (APS), evitando o encaminhamento para uma consulta presencial com dermatologista.

A Sesa também iniciou neste ano a expansão do telediagnóstico em dermatologia para os 18 municípios da 20ª RS de Toledo, quando promoveu um treinamento para 46 profissionais para registro fotográfico de lesões de pele, por meio do equipamento dermatoscópio, e para 35 médicos das unidades de saúde para solicitação do exame de pele.

Os exames são avaliados por médicos dermatologistas em até 72 horas e os laudos feitos com a classificação de risco da lesão para direcionar o cuidado, indicando a necessidade de tratamento na atenção primária ou encaminhamento para consulta presencial.

Foi iniciada também a expansão do telediagnóstico em eletrocardiograma para os 77 municípios das regiões de Toledo, Pato Branco, Telêmaco Borba, Ivaiporã e Londrina. Esses exames serão realizados nos serviços de saúde e enviados via sistema. Os laudos serão emitidos por cardiologistas em até duas horas nos exames eletivos e em até 10 minutos nas situações de urgência e emergência.

Fonte: Governo PR

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PARANÁ

Transfusão de sangue imediata no local do acidente salvou vida de criança de 5 anos

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Primeira paciente pediátrica do Paraná a receber transfusão de sangue no próprio local do acidente, a menina Maria Laura Ferraz, 5 anos, vai receber alta nesta quinta-feira (26), após 14 dias internada no Hospital Universitário de Maringá, 12 deles na UTI. Ela vai reencontrar a mãe, Luciana, de 36 anos, que também ficou internada sete dias na UTI do mesmo hospital e recebeu alta na última quinta-feira (19).

Ambas voltavam de uma consulta médica da menina na cidade de Carlópolis, no dia 12 de dezembro, quando o veículo da prefeitura de Jabuti em que estavam se envolveu em um acidente grave com outro veículo na BR-153, perto de Ibaiti, que vitimou duas pessoas. Dois helicópteros, além de uma ambulância por terra, foram acionados para resgatar as vítimas. Com lesões graves no intestino, fígado e baço, Maria Laura não podia esperar: necessitava de uma transfusão de sangue imediata para ter condições de chegar ao hospital. O que foi feito na aeronave e a salvou.

“Esse equipamento de transfusão de sangue no próprio local fez toda a diferença para minha filha. Não fosse isso, minha família teria um Natal com muita tristeza, chorando a perda da nossa filha. Posso dizer sem dúvida nenhuma que minha filha nasceu de volta graças a esse equipamento”, comemora o pai da menina, o gerente de supermercado Josilei Ferraz, de 40 anos.

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O resgate de Maria Laura foi feito pela equipe do doutor Maurício Lemos, coordenador médico da operação aeromédica de Maringá. Ele lembra que quando chegou ao local do acidente, o batimento cardíaco de Maria Laura estava muito acelerado pela perda de sangue na região da barriga. “Até então, eu não havia transfundido nenhuma criança no local do acidente, apenas adultos. Mas ali não tinha escolha. Ou eu fazia a transfusão de sangue, ou a menina ia morrer pela gravidade em que ela se encontrava”, ressalta o médico, que visitou Maria Laura no hospital nesta quarta-feira (25) de Natal.  “Foi emocionante visitar essa menina, porque eu a vi morrendo e agora ela está pronta para voltar para casa graças ao procedimento que fizemos naquele momento exato”, relata Lemos.

Desde que o sistema foi implantado, a base de Maringá havia realizado 42 transfusões de sangue na aeronave que opera o sistema. Nenhuma, até então, em criança. “Naquele momento, avaliei todos os critérios técnicos e ela tinha condições de passar pelo procedimento. Tanto que quando passei o sangue ela já começou a estabilizar, o que permitiu que chegássemos até o hospital onde ela foi atendida”, explica Lemos.  

A diretora estadual da Rede de Atenção às Urgências, Giovana Fratin, enfatiza que a hemotransfusão maciça – como é chamado o processo – melhora a condição do paciente até a chegada ao hospital de referência. Portanto, é muitas vezes a diferença entre a vida e a morte do paciente. “São muitas ações dentro de uma estratégia de atenção à saúde, realizada pelo governo do Paraná, entre elas esse caso da hemotransfusão no pré-hospitalar”, aponta.

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SERVIÇO AEROMÉDICO – O atendimento aeromédico do Paraná é reconhecido nacionalmente. Operado pelo Sistema Estadual de Regulação de Urgência, cobre todo o estado com cinco bases estratégicas localizadas em Curitiba, Cascavel, Londrina, Maringá e Ponta Grossa.

Além de atender vítimas de trauma, o serviço realiza transporte de órgãos para transplantes, sendo uma peça-chave no sistema de saúde estadual.

A base de Maringá também se destaca por ser a primeira do Paraná a empregar hemotransfusão em vítimas graves diretamente na cena de trauma.

Até novembro, o serviço aeromédico do Paraná havia atendido 3.292 pacientes no ano de 2024. Em 2023, o estado registrou um recorde histórico, com 4.003 atendimentos. Além de resgates e transferências, esses números incluem o transporte de órgãos, reforçando o papel essencial do serviço na saúde pública.

“Sob a liderança do governador Ratinho Junior, estamos alcançando marcas históricas na rede de cuidado em urgência e emergência do Paraná. Há dois anos, esse esforço nos levou a atingir a cobertura total do território paranaense pelo Samu. Esse resultado assegura um atendimento ágil e eficiente, reforçando nosso compromisso com a missão de salvar vidas”, destaca o secretário de Saúde do Estado, Beto Preto.

Fonte: Governo PR

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