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Produtos com DNA paranaense foram destaques da missão no Japão e Coreia do Sul

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Um kit com bala de banana e cachaça de Antonina, cerâmica de Morretes e um stick de chá mate de São João do Triunfo foi o cartão de visitas do Paraná na comitiva ao Japão e Coreia do Sul em busca novos investimentos.

Os produtos tradicionais escolhidos para representar o Estado integram o programa Vocações Regionais Sustentáveis (VRS) da Invest Paraná, a agência de captação de negócios do Governo, vinculada à Secretaria Estadual de Indústria, Comércio e Serviços (Seic). 

Os produtos tradicionais paranaenses foram entregues às autoridades e empresários japoneses e sul-coreanos pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior, que comandou a missão para negociar a abertura de mercado dos dois países às proteínas suína e bovina do Estado e garantiu novo aporte de R$ 1 bilhão da multinacional Sumitomo Rubber na fábrica de pneus de Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba, além prospectar outros investimentos dos dois gigantes asiáticos no Paraná.

“Levamos produtos típicos para representar o Paraná fora do País. Eles dizem muito da qualidade e das tradições do Estado”, afirmou o governador. 

Mesma opinião do secretário de Indústria, Comércio e Serviços, Ricardo Barros, que também participou da missão comercial ao Japão e Coreia do Sul. “Esses produtos são a cara do Paraná. E com o programa Vocações Regionais Sustentáveis, estão ganhando valor comercial a partir de uma marca conjunta desenvolvida em cada região para que os pequenos produtores ganhem tração para levar seus produtos não apenas ao mercado nacional, mas até para exportação”, enfatizou.

Voltado para pequenos produtores, o VRS valoriza as vocações econômicas de cada região, inserindo valor comercial à produção, sem deixar de lado processos tradicionais e até históricos de como os produtos como são feitos. Entre as ações, está a criação de marcas regionais para conquistar mercado, ressaltando questões como regionalidade e sustentabilidade, o que agrega mais valor à produção.

Atualmente, o programa atua em quatro regiões: no Litoral, com produtos de banana, palmito pupunha, açaí juçara, frutas sazonais e turismo; na região Centro-Sul, com erva mate e pinhão; e no entorno da futura Represa do Miringuava, em São José dos Pinhais, na grande Curitiba, na produção agrícola local. O VRS também está em fase de implantação no Vale do Ribeira, área que é grande produtora de tangerina e com grande potencial turístico.

“Todas as autoridades presenteadas pelo governador no Japão e Coreia do Sul receberam com muito carinho os produtos do VRS no kit. Além de homenagear quem nos recebe, os produtos levam a marca do Paraná, principalmente dos pequenos empreendedores, que geralmente não têm oportunidade de levar seus produtos para fora do Brasil”, afirmou o diretor de Relações Internacionais e Institucionais da Invest Paraná, Giancarlo Rocco.

VALORIZAÇÃO REGIONAL – A escolha por produtos tradicionais como lembranças protocolares é uma determinação do governador Ratinho Junior para incentivar a produção local. Além de ser levado nas missões internacionais, o kit também é entregue em visitas oficiais do governador e representantes do Estado a embaixadas, consulados, câmaras de comércio e empresas.

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“A nossa produção local ganha muita credibilidade quando os produtos são entregues nesses eventos oficiais. Ainda mais quando é o próprio governador quem entrega, como no caso da missão ao Japão e Coreia do Sul”, afirmou o gerente de Desenvolvimento Econômico da Invest Paraná, Bruno Banzato. “O VRS trabalha a produção regional e o turismo dentro de marcas regionais, que além da parte comercial também reforçam o pertencimento desses pequenos produtores, agricultores e artesãos à região em que trabalham e vivem”. 

A diretora-executiva da Instância de Governança Regional/Agência de Desenvolvimento Cultural e do Turismo Sustentável do Litoral (IGR/Adetur Litoral), Patrícia Assis, destaca que o VRS maximiza a produção local com sustentabilidade. A entidade sem fins lucrativos, que representa o trade turístico da região, incentiva os produtores dos municípios a se cadastrar no programa da Invest Paraná. 

“O VRS tem sido muito importante para o desenvolvimento do Litoral com sustentabilidade. Isso porque gera renda aos pequenos produtores, o que evita que a população local faça o extrativismo predatório, como no caso da retirada ilegal de palmito da mata”, afirmou. “O programa reforça a consciência de que de pé a floresta, a Mata Atlântica, é muito mais produtiva”.

PRODUÇÃO E TURISMO – O empreendedor Hamilton Cerqueira Lima, proprietário da Cachaçaria Estação Antonina, que teve garrafinhas de 50 ml de aguardentes aromatizadas incluídas nos kits entregues no Japão e Coreia, atesta essa união de valorização comercial e sustentabilidade. Nos dois anos em que a empresa participa do Vocações Regionais Sustentáveis, o faturamento subiu 30%. 

A meta em 2023 é atingir a produção de 50 mil garrafas dos quatro tamanhos que comercializa. Um reforço de caixa não só da cachaçaria, mas de toda a cadeia de fornecedores, com a aquisição da cachaça de alambiques locais, bem como dos insumos com os quais as bebidas são aromatizadas, como banana, limão, mel e café.

“Além de trazer visibilidade para minha produção, com a participação de feiras, o VRS fez com que minha empresa evoluísse em vários processos: atualização de rótulos, questão de documentação e até de um plano de exportação para julho do ano que vem”, afirmou.

As bebidas da Cachaçaria Estação Antonina também se enquadram no projeto do VRS de associar produção local com turismo. A aguardente é vendida como lembrança turística do Paraná, não só na sede da empresa em Antonina, mas também em pontos como as lojas de souvenires do Jardim Botânico, da Ópera de Arame e do Restaurante Madalosso, em Curitiba. 

Diretora executiva da indústria Soter, que há 42 anos fabrica a tradicional Bala de Banana de Antonina, Rafaela Takasaki Corrêa destaca a capacidade do VRS de proporcionar no futuro desenvolvimento às áreas em que atua. A empresária afirma que o programa da Invest Paraná tem incentivado os pequenos produtores a se profissionalizar para entrar no mercado. 

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“O Vocações Regionais Sustentáveis está dando visibilidade aos pequenos empreendedores do Litoral, o que é essencial para se conquistar mercado. Sem essa parceria com a Invest Paraná, dificilmente esses produtores conseguiriam evoluir”, afirmou Rafaela, produz em média 16 toneladas de balas por mês, consumindo de 75 a 80 toneladas de bananas produzidas por cerca de 50 agricultores familiares de Morretes e Guaraqueçaba.

“Ver nossa bala ser entregue pelo governador a autoridades do outro lado do mundo nos dá orgulho e sensação de pertencimento. Mostra o valor do que a gente faz, que não é só um produto, mas algo que leva a história de onde a gente vive”, avaliou.

Essa ampliação do alcance de produtos regionais também é destacada por Mariana Akaemi Oda, sócia-fundadora da Cerâmica Surucuá, de Morretes, que teve um pequeno copo de sua produção incluído no kit da missão internacional.

“Da nossa parte, conseguimos pelo VRS parcerias e acesso a feiras e eventos. Mas eu percebo que o programa também tem feito com que agricultores e produtores busquem avançar, melhorando desde a aparência dos produtos, até a capacidade de seus negócios. É um movimento de profissionalização”, afirmou a artesã, que consome até uma tonelada de argila em sua produção anual.

FOCO NAS EXPORTAÇÕES – Já a coordenadora de exportação da fabricante de erva mate Triunfo, Louise Magron, aponta que o apoio do VRS ajuda na hora de enviar sua produção ao Exterior. Ela explica que a empresa já tem apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil), do governo federal, mas que com a Invest Paraná esse apoio ganha um caráter regional, mais próximo do produtor paranaense. 

“Com o apoio da Invest Paraná ganhamos mais representatividade para ir ao Exterior. É um apoio regionalizado para levar o Paraná para fora, um auxílio muito importante”, atestou a executiva da fábrica de São João do Triunfo, na região dos Campos Gerais.

No kit entregue foram incluídos pacotinhos da Green Me, a marca de sticks de chá mate solúvel da Triunfo. Uma iniciativa que, na opinião da coordenadora de exportação, valoriza não só a empresa, mas seus colaboradores e todos os produtores de erva mate do município e região. 

“A gente fica muito feliz de ver o governador entregando o kit com nosso chá. Isso mostra todo esforço, lembrando nossos colaboradores, os agricultores familiares e a própria cidade. É algo que vem como uma sensação de dever cumprido e orgulho de pertencer ao nosso estado”, justificou.

Fonte: Governo do Paraná

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Ganhando o Mundo: últimos intercambistas começam a chegar com mala cheia de experiências

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O Natal será com a família reunida e com diversas histórias para compartilhar para 27 alunos que voltaram do intercâmbio nos Estados Unidos nesta segunda-feira (23), dentro do programa Ganhando o Mundo. Eles desembarcaram no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, onde foram recebidos com muita emoção por pais e familiares depois de quatro meses estudando na América do Norte. Outros alunos devem chegar em janeiro.

Foram mil estudantes de escolas públicas paranaenses que tiveram a oportunidade de realizar um intercâmbio com as despesas pagas pelo Governo do Estado, após uma seleção que envolveu mais de 12 mil candidatos. A edição de 2025 será ainda maior e levará 1,2 mil alunos para cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

O chefe do Departamento de Intercâmbios da Secretaria de Estado da Educação (Seed), Marlon de Campos, destacou que a edição do Ganhando o Mundo deste ano foi um sucesso. “Todo o processo está sendo incrível. Foi o primeiro ano que nós tivemos mil alunos viajando, 950 deles já retornaram no primeiro semestre, e agora o restante está voltando”, ressaltou.

“Eles voltam com uma cabeça completamente mudada, muito mais atenciosos com a sua família, com a sua escola, com o seu espaço. Quando eles viajam e experienciam uma oportunidade tão diferente, não só da língua, mas também cultural e acadêmica, eles ampliam os seus horizontes e isso faz com que se tornem líderes”, acrescentou.

EXPERIÊNCIA DE VIDA — Entre as intercambistas que chegaram nesta segunda-feira está Isabella Parra Hass, de 16 anos, estudante do Colégio Estadual Rio Branco, em Rio Branco do Ivaí, no Norte do Estado. Para ela, a principal conquista com o intercâmbio foi tornar-se uma pessoa mais independente. “Foi uma das melhores experiências da minha vida. Vivi coisas que eu nunca imaginaria viver, conheci pessoas incríveis e me tornei uma pessoa tão madura, independente, que eu nunca imaginei que eu conseguiria”, explicou.

Ela conta que pôde vivenciar a cultura americana na prática. “Fui líder de torcida e também gerente do time de basquete feminino. Foi muito legal vivenciar a cultura deles, do esporte, mas mais do que isso, saber que você consegue fazer algo quando realmente se quer muito. Uma oportunidade incrível que nunca imaginei que poderia ter e que graças ao Ganhando o Mundo consegui realizar um dos meus maiores sonhos”, disse, com os olhos ainda com lágrimas após encontrar os pais.

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A família viajou cerca de 350 quilômetros para receber a filha, pouco para uma distância que já foi continental. “A gente viveu junto esse intercâmbio. Ela lá e eu acompanhando daqui, nos falando todos os dias, dando força nas horas das dificuldades e sorrindo, acreditando que tudo ia dar certo”, afirmou Maria Inez Parra Hass, mãe de Isabella.

“Agradeço ao Governo do Estado por esse intercâmbio, por esse projeto. Ela gostou muito da escola, construiu muitas amizades, foi muito bem recebida pela família e agora esse presente de Natal que estamos está recebendo com a chegada dela”.

Para Pedro Moreira Silva, 16 anos, do Colégio Estadual Arcângelo Nandi, de Santa Terezinha de Itaipu, no Oeste, o que mais lhe chamou sua atenção foi a cultura do esporte nos colégios americanos. “Eu não teria oportunidade de fazer um intercâmbio se não fosse por esse programa, para estudar numa verdadeira high school. Uma das coisas mais legais foi o esporte que pratiquei, participando do time de futebol americano, que foi incrível, e um pouco de wrestling”, ressaltou.

Outro destaque foi o aprimoramento da língua. “O meu inglês melhorou muito, o que vai me ajudar a ter um bom emprego. Fora isso, aprendi coisas novas, como comidas típicas de lá e que vou cozinhar para a minha família, além da neve, porque lá é bem gelado”, disse.

A mãe de Pedro, Katyussa Maiara Moreira, contava os minutos para chegada do filho, acompanhada do marido e da filha mais nova. “Começa a bater aquela ansiedade. A gente fala que não vai ficar nervosa, mas não tem como. É um orgulho como mãe saber que ele conquistou isso, que chegou onde chegou e só tenho muito a agradecer a Deus e ao Governo do Estado”, salientou.

“Ele se desenvolveu muito bem. No começo foi difícil, mas todo dia conversava com ele pelo WhatsApp, então estava longe, mas perto ao mesmo tempo. E agora ter ele aqui junto no Natal, poder passar o Ano-Novo era uma coisa que a gente queria muito”, celebrou o pai, Rodimar Silva.

Quem também vai ter muita história para contar é Amanda Samiria, de 16 anos, do Colégio Estadual Joaquim de Oliveira Franco, de Mandirituba, na Região Metropolitana de Curitiba. Ela foi recebida pelos pais e amigos no saguão do aeroporto. “Ao mesmo tempo que apertava o coração, eu sabia que aquilo ia ser para o meu bem. Toda a independência, maturidade e responsabilidade que eu ganhei com esse programa foi incrível, uma oportunidade de estar vivendo em um outro país, de morar com uma outra família, com uma cultura totalmente diferente da minha”, comentou.

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“Ao mesmo tempo que o coração está apertado por eu ter deixado minha segunda família lá nos Estados Unidos, também está muito alegre de reencontrar todo mundo, de ver o quanto eu sou amada aqui e o quanto tudo valeu a pena. Já tenho planos para compartilhar tudo o que eu aprendi, que eu não vou deixar só para mim, mas sim dividir com os outros, contar como foi a minha experiência para inspirar outras pessoas a também participarem”, acrescentou.

GANHANDO O MUNDO – Iniciado como projeto-piloto em 2022, o Ganhando o Mundo levou 100 estudantes para o Canadá, na América do Norte, naquele ano. Na segunda edição, outros 100 alunos tiveram a experiência de conhecerem uma outra cultura, desta vez com destino a Nova Zelândia, na Oceania.

Em 2023, o programa passou a incluir professores, com 96 docentes enviados para o Canadá e a Finlândia, países referências em educação. No mesmo ano, mais 40 alunos estudaram por um semestre letivo na França. Já em 2024, o número de intercambistas cresceu dez vezes, chegando a mil alunos que viajaram para países de língua inglesa, como Canadá, Nova Zelândia, Inglaterra, Austrália e Estados Unidos. Além disso, 100 diretores de colégios estaduais embarcaram no meio do ano para um intercâmbio de duas semanas no Chile.

A próxima edição, em 2025, será ainda maior. Mais de 1,2 mil alunos da rede estadual terão como destino cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

Também em 2025 acontecerá a primeira edição do programa voltada aos alunos de 1ª série dos cursos técnicos em agropecuária, agrícola, florestal, operações de máquinas florestais e agronegócio, matriculados nos centros de educação profissional. Cem estudantes vão para Iowa, nos Estados Unidos, estado líder em tecnologia agrícola e coração do corn belt (cinturão agrícola forte em produção de milho e um dos principais pólos agrícolas do mundo).

Fonte: Governo PR

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