NOVA AURORA

PARANÁ

Produção de trigo deve alcançar 3,61 milhões de toneladas na atual safra no Paraná

Publicado em

A Previsão Subjetiva de Safra (PSS), divulgada nesta quinta-feira (25) pelo Departamento de Economia Rural (Deral), aponta produção de 3,61 milhões de toneladas de trigo, contra 3,64 milhões colhidas no ano passado. A tendência, determinada principalmente pelas condições climáticas, é de redução de 1%. Na estimativa anterior, divulgada em junho, a perspectiva era de que se chegasse a 3,81 milhões de toneladas. Como a estiagem se prolongou, particularmente no Norte, parte das lavouras teve o desenvolvimento ainda mais limitado e apresenta espigas menores.

“Apesar dos indicativos de perda, cabe ressaltar que a colheita ainda não começou, o que torna difícil a projeção com segurança do volume a ser obtido”, disse o engenheiro agrônomo Carlos Hugo Godinho. Segundo ele, as colheitadeiras devem entrar em campo a partir de agosto, iniciando pelas áreas que enfrentaram maior período de estiagem. “A partir dos resultados dessas áreas haverá maior confiabilidade nos números”, reforçou.

Os demais grãos de inverno foram menos impactados que o trigo, principal cultura deste período. Eles ainda podem apresentar produções dentro do projetado inicialmente. A concentração dessas lavouras está nas regiões Sul e Sudoeste do Estado, onde a seca não foi tão severa.

MILHO – A colheita do milho segunda safra 2023/24 avança rapidamente, atingindo 76% da área de 2,5 milhões de hectares. A média das últimas dez safras era de 30% colhido em julho. “Um percentual tão expressivo como esse em julho nunca foi observado, mas nesta safra pode ser considerado normal, visto ter sido possível o plantio já no início do zoneamento agrícola, especialmente no Oeste do Estado, que tem pouco mais de um terço da área total de milho”, afirmou o analista da cultura no Deral, Edmar Gervásio.

No ano passado, o milho segunda safra ocupou 2,38 milhões de hectares. Esse espaço foi ampliado em 5% no atual ciclo, passando a 2,5 milhões de hectares. Mesmo assim, a produção estimada é de 12,96 milhões de toneladas, um decréscimo de 9% em relação às 14,26 milhões de toneladas de 2022/23. “Apesar de o aumento de área ser relevante, as perdas causadas pelas condições climáticas foram grandes”, ponderou.

Leia Também:  Duas empresas disputam licitação para reformar cinco pontes na região de Ibaiti

OLERICULTURA – Os produtores de batata estão colhendo a segunda safra 2023/24, mas de forma mais lenta em razão do período chuvoso dos últimos dias. No espaço de um mês a evolução foi de 7 pontos percentuais e hoje está com 89% da área de 10,6 mil hectares colhida, faltando as regiões de Campo Mourão, Cornélio Procópio e Pitanga.

“Em anos anteriores colhia-se batata até outubro no Paraná, mas tendo em vista a chuva na primeira safra e a seca na segunda, adiantou-se o ciclo com redução na produtividade e no tamanho dos tubérculos”, salientou o engenheiro agrônomo Paulo Andrade. A produção esperada para esta safra é de 293,7 mil toneladas, redução de 12% em relação às 334,5 mil toneladas obtidas no mesmo ciclo no ano passado.

A produção de tomate segunda safra 2023/24, de forma contrária, deve ter aumento de 16% na produção, saindo de 94 mil toneladas no ano passado para 109 mil toneladas agora. “Teve excelente produtividade”, destacou. A colheita evoluiu pouco no último mês, passando de 77% para 84% da área de 1,7 mil hectares. O tomate primeira safra está praticamente todo colhido nos 2,5 mil hectares, resultando em 145,8 mil toneladas.

Em relação à cebola, a área paranaense para a safra 2024/25 é de 3,3 mil hectares, com produção projetada de 135,2 mil toneladas. A estimativa é que haja grande produção nacional, o que beneficiaria o consumidor, ainda que o preço possa se reduzir ao produtor. Nessa cultura houve bom aproveitamento das janelas climáticas e o plantio avançou de 49% para 90% de um mês para outro.

Leia Também:  Polícia Civil faz operação contra organização criminosa ligada a furtos e roubos em Piraquara

BOLETIM – Nesta quinta-feira o Deral também publicou o Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 19 a 25 de julho. Além de análise da safra paranaense, o documento traz informações sobre as exportações de peixes, suínos e carne de frango, além dados sobre a disponibilidade de carne bovina no mercado brasileiro.

A exportação de pescados no primeiro semestre de 2024 pelo Paraná totalizou 3,26 mil toneladas, apresentando uma alta de mais de 20% quando comparado ao mesmo período de 2023. O montante financeiro transacionado chegou a US$ 16,3 milhões, uma alta de 82% comparativamente ao primeiro semestre de 2023. O principal item exportado pelo Paraná é a tilápia, que representa quase a totalidade do volume, pouco mais de 99%.

No cenário nacional, as exportações de pescados tiveram uma queda. Foram exportados no primeiro semestre 25,9 mil toneladas, queda de 12,8% quando comparado a 2023. O montante financeiro ficou ligeiramente maior, chegando a US$ 149,6 milhões.

Em relação aos suínos, de acordo com dados do Agrostat/MAPA, o Paraná apresentou o segundo melhor primeiro semestre de sua história em exportações de carne suína desde o início da série histórica em 1997. No período de janeiro a junho de 2024 foram exportadas aproximadamente 79 mil toneladas de carne suína, ligeiramente abaixo do recorde histórico de 81 mil toneladas alcançado no primeiro semestre de 2023 (-1%).

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

PARANÁ

Com plataforma de gestão, Celepar auxilia Defensoria Pública a processar dados

Published

on

By

A Defensoria Pública do Paraná (DPE-PR), que tem a responsabilidade de garantir assistência jurídica à população mais vulnerável, deu um passo importante na modernização da gestão ao adotar o SmartGov DataHub, uma plataforma desenvolvida pela Celepar que viabiliza a centralização e análise de dados de forma inteligente. A iniciativa otimiza o atendimento ao cidadão, os controles internos e integra os dados do órgão de maneira mais eficiente.

No centro desse sistema está o Data Lake, uma infraestrutura capaz de centralizar e armazenar grandes volumes de dados brutos, estruturados e não estruturados, oriundos de diversas fontes. Essa centralização permite maior flexibilidade no processamento e análise das informações, criando a base para uma gestão pública baseada em evidências. Ele também representa a porta de entrada para aplicações de Inteligência Artificial desenvolvidas pela própria Defensoria Pública, com infraestrutura da Google.

Com esse sistema os defensores têm acesso a um painel de indicadores de desempenho e já estão usando relatórios automatizados baseados em modelos de linguagem. A solução funciona em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), garantindo que todas as informações dos cidadãos sejam armazenadas e processadas de forma segura.

Leia Também:  Polícia Civil faz operação contra organização criminosa ligada a furtos e roubos em Piraquara

“O SmartGov DataHub é um sistema robusto, capaz de receber dados de diferentes fontes e formatos, organizá-los e distribuí-los para que a instituição possa utilizá-los da melhor maneira possível, gerando valor para a gestão pública”, afirma o diretor de Tecnologia e Inovação da DPE-PR, Fabio Alessandro Guerra.

“Com a plataforma, estamos diminuindo a burocracia da Defensoria Pública, reduzindo drasticamente o retrabalho, aumentando a eficiência e, principalmente, melhorando a qualidade dos nossos serviços”, complementa o defensor público que coordena a Assessoria de Tecnologia e Inovação da DPE-PR, Nicholas Moura e Silva.

Danilo Augusto Cleto Souto, coordenador de Dados Estratégicos da Celepar, explica que a plataforma foi projetada para atender aos mais rigorosos requisitos de segurança, garantindo a confidencialidade, integridade e disponibilidade dos dados. “O SmartGov DataHub adota um rigoroso conjunto de medidas de segurança, incluindo criptografia de dados, controle de acesso, monitoramento contínuo, firewalls, VPNs e conformidade com a LGPD, garantindo a proteção contra acessos não autorizados e ataques cibernéticos”, afirma.

Leia Também:  Ponte em rodovia entre a Lapa e Campo do Tenente terá bloqueio em janeiro

O SmartGov DataHub pode reunir dados de diferentes setores da administração pública, facilitando uma análise intersetorial para a criação de políticas públicas mais eficientes e decisões informadas. A solução está disponível também para outros órgãos e esferas da administração pública, como as prefeituras.

“Assim como integrou os dados da Defensoria Pública, a plataforma pode centralizar informações de sistemas de diferentes áreas, como da saúde, com prontuários eletrônicos e dados de atendimento, da educação, com históricos escolares, e da segurança pública, com registros de ocorrências ou dados de monitoramento”, afirma Marcelo Hummelgen, gerente de Data, Analytics e Inteligência Artificial da Celepar.

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Continuar lendo

PARANÁ

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA