10 de Abril de 2025
    NOVA AURORA

    PARANÁ

    Primeiros 20 dias de verão têm queda de furtos e roubos e tranquilidade no Litoral

    Publicado em

    Um verão com milhões de pessoas, grandes arenas para entretenimento e com muita segurança e tranquilidade. Esse é o primeiro balanço de ações do Verão Maior Paraná, que começou no fim do ano passado e vai até fevereiro no Litoral e na Costa Noroeste. Os destaques, ainda antes dos grandes shows da temporada, são para redução de furtos e roubos, distribuição de pulseirinhas para pais e crianças, agilidade na conclusão de inquéritos e 25 mil atendimentos realizados nas arenas esportivas, além de 170 mil pessoas impactadas nas areias e pelos shows dos palcos Sunset.

    O resultado das ações foi apresentado nesta quinta-feira (04) pelo coordenador do projeto e secretário de Estado de Esporte, Helio Wirbiski, o secretário da Segurança Pública, Hudson Leôncio Teixeira, e coordenadores das forças de segurança. “Até agora tivemos uma grande temporada, com turistas elogiando a estrutura e as cidades, e moradores aproveitando o momento”, afirmou Wirbiski.

    Na segurança pública, a Polícia Militar deteve 484 adultos e apreendeu 23 menores. Também foram apreendidos 244 quilos de cocaína, 4 toneladas de maconha, 18 quilos de crack e 253 armas, e recuperados 280 veículos. No comparativo com os primeiros 20 dias da temporada anterior, houve 12% de redução de furtos (de 2.291 para 2.012), de 23% em furtos de veículos (de 326 para 251), de 36% em roubos (de 699 para 442) e 37% em roubos de veículos (de 111 para 69).

    Um dos destaques é a utilização de aeronaves do Projeto Falcão. Foram 22 remoções aeromédicas, dois salvamentos aquáticos e um resgate em montanha. Também houve aumento do efetivo da PM empregado nesta operação, com 705 homens e mulheres (evolução de 9%) e 269 viaturas (12%), inclusive com a utilização de um pelotão de eventos, formado por 30 policiais que estão atuando todos os finais de semana no receptivo dos cruzeiros em Paranaguá.

    Leia Também:  Ações com cães policiais da PCPR apreenderam 10,3 toneladas de drogas em 2022

    A Polícia Civil contabilizou 694 boletins de ocorrência e 273 inquéritos instaurados, sendo 206 concluídos e encaminhados à Justiça (75%). Em relação aos crimes graves, foram constatados dois homicídios, cinco tentativas de homicídio e duas tentativas de feminicídio. A força policial judiciária também apreendeu 224 gramas de cocaína e 4 quilos de maconha, além de 17 veículos e seis armas de fogo.

    A corporação também leva para as cidades do Litoral atividades que também ocorrem no PCPR na Comunidade, como feiras e apresentações com cães e carros. Foram distribuídas 1.397 pulseiras e 5.264 materiais educativos, numa atuação integrada entre Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria), Delegacia de Delitos de Trânsito e Grupo Tigre. Foram confeccionadas, ainda, 326 carteiras de identidade, já dentro da nova versão, a Carteira de Identidade Nacional.

    A Polícia Penal e a Polícia Científica também participam da operação. A primeira realizou 60 escoltas. Além disso, foram realizadas 886 rondas noturnas para averiguação de quem cumpre pena em regime aberto ou com tornozeleira eletrônica. A Polícia Científica foi acionada para 21 perícias balísticas e dois acidentes de trânsito, além dos três afogamentos registrados no período.

    Na faixa de mar, o Corpo de Bombeiros Militar do Paraná realizou 664 resgates no Litoral. Além desses, outros 75 banhistas precisaram ser socorridos por estarem se afogando. Nesse período, já foram realizadas pelos bombeiros 70.774 orientações a veranistas, informando os melhores locais de banho e as medidas de segurança, por exemplo. Para o Verão Maior Paraná, a população tem à disposição 96 postos de guarda-vidas nas regiões de Pontal do Paraná, Matinhos, Guaratuba, Morretes e Ilha do Mel.

    Leia Também:  Duplicação da PR-445, entre Londrina e Mauá da Serra, ultrapassa 10% de execução

    “As forças de segurança se organizaram durante meses para colherem bons resultados nesta temporada, levando tranquilidade para moradores e banhistas”, explicou o secretário de Estado da Segurança Pública, Hudson Leôncio Teixeira. Ele explicou que toda a coordenação acontece no Centro de Comando de Operações (CCO), integrando a atuação das inteligências das forças com novas tecnologias. 

    PULSEIRINHAS – Também houve uma intensificação na distribuição de pulseirinhas nessa temporada. A Polícia Militar entregou 8.563 unidades e Corpo de Bombeiros Militares, 6.273 pulseiras. Nessas primeiras semanas, apenas os bombeiros localizaram 367 meninos e meninas que se perderam momentaneamente dos pais.

    VERÃO MAIOR PARANÁ – O Verão Maior Paraná reúne uma série de ações voltadas aos veranistas e moradores dos municípios do Litoral, além de Porto Rico e São Pedro do Paraná, no Noroeste. São atividades esportivas e de lazer que englobam aulas de ginástica, dança, caminhadas, recreação infantil, shows, torneios e competições nacionais e internacionais, programação inclusiva e educação ambiental. A agenda completa pode ser consultada no site www.verao.pr.gov.br.

    Fonte: Governo PR

    COMENTE ABAIXO:
    Advertisement

    PARANÁ

    Dois anos seguidos: relatório confirma Paraná como líder nacional em doação de órgãos

    Published

    on

    By

    Pelo segundo ano consecutivo, o Estado lidera o País em doações de órgãos, com 42,3 doadores por milhão de população (pmp) em 2024 – mais que o dobro da média nacional, de 19,2 pmp. Esse é o principal indicador, que reflete a disponibilidade de doação. O Estado também lidera o indicador de doadores cujos órgãos foram efetivamente transplantados, com 36 pmp, contra 17,5 pmp da média nacional.

    Esse marco reflete não apenas números, mas histórias de solidariedade, amor ao próximo e esperança para centenas de pacientes que aguardam por um transplante. Os dados são do Registro Brasileiro de Transplantes (RBT), elaborado e divulgado pela Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO) nesta quinta-feira (10).

    No Brasil, a decisão de doar órgãos após a confirmação da morte encefálica depende de um momento delicado: a autorização da família. Mesmo quando o desejo de ser doador foi registrado em vida, a palavra final cabe aos familiares, que passam por uma conversa cuidadosa com equipes especializadas e treinadas pelo Sistema Estadual de Transplantes (SET/PR). No Paraná, essa abordagem se mostrou mais eficaz, com o Estado registrando a menor taxa de recusa familiar do País—apenas 28%, frente à média nacional de 46%.

    “Para nós é motivo de muito orgulho manter esse destaque em doações e transplantes de órgãos. Os números demonstram mais uma vez que o Paraná é um Estado de gente muito solidária, que mesmo na dor, num momento de perda, ainda coloca a vida de outras pessoas em primeiro lugar”, afirma o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

    Em números absolutos foram 500 doadores efetivos, que resultaram em 903 transplantes de órgãos e 1.248 transplantes de córneas. Com isso, o Paraná também atingiu o segundo lugar como Estado com maior número de transplantes de órgãos pmp com doadores vivos e falecidos, numa taxa de 76,4 pmp para doadores vivos (ficando atrás do Distrito Federal com 93,5 pmp) e 70,9 pmp para doadores falecidos (atrás também do Distrito Federal com 86,5 pmp).

    Leia Também:  Estado apresenta planejamento para formação de governança do Sistema Paranaense de Inovação

    Residente de Pato Branco, no Sudoeste, Márcia Soeli Pereira perdeu um filho de 37 anos, há oito meses, vítima de um aneurisma cerebral. Na época, mesmo com o luto, ela aceitou a doação de órgãos. “Eu aceitei doar todos os órgãos do meu filho e ele salvou três vidas com o fígado e os dois rins. Peço às pessoas que doem porque isso é um incentivo a mais para continuarmos vivendo, sabendo que uma mãe está feliz e que alguém vai viver graças a isso”, diz.

    TRANSPLANTES – Foram realizados 1.248 transplantes de córneas, 550 transplantes de rim (sendo 52 de doadores vivos e 498 de doadores falecidos), 304 de fígado, seis de pâncreas e 43 de coração no Paraná em 2024. O Estado ficou em segundo lugar com maior número de transplantes de medula óssea no País, num total de 410 procedimentos, atrás somente de São Paulo, com 1.664.

    O Paraná é o segundo Estado que mais fez transplantes de rim pmp, com taxa de 46,5 pmp, atrás do Rio Grande do Sul com 49,7 pmp; o terceiro com maior taxa pmp de transplantes de fígado, com 25,7 pmp, atrás do Ceará com 27,2 pmp e Distrito Federal com 42,9 pmp; e o quarto que mais realizou transplantes de coração, com 3,6 pmp, atrás de Minas Gerais com 3,8 pmp, Ceará com 3,8 pmp e Distrito Federal com 11,7 pmp.

    O Paraná também se destaca nos transplantes pediátricos. O Estado atingiu a segunda maior taxa pmp de transplantes de coração na população de zero a 17 anos, com 2,4 pmp (atrás do Distrito Federal com 3,4 pmp), terceiro lugar em transplantes de fígado, com 6,1 pmp (atrás do Rio Grande do Sul com 8,5 pmp e São Paulo com 9,2 pmp), e quinto lugar em transplantes de rim, com 5,2 pmp (atrás do Rio de Janeiro com 5,7 pmp, São Paulo com 8,5 pmp, Distrito Federal com 10,1 pmp e Rio Grande do Sul com 13,2 pmp).

    Leia Também:  Censo 2022 registra 30.460 indígenas em 345 cidades no Paraná

    Alessandra Rosa da Silva é moradora de Curitiba e tem 49 anos. Em 2022 recebeu a notícia de que precisaria de um transplante cardíaco. Dois anos e cinco meses depois, em outubro de 2024, Alessandra recebeu um coração. “O meu coração estava grande, inchado, como dizem, e ele estava pressionando o pulmão. Os meus batimentos cardíacos eram entre 19, 14, 33 por minuto. Então ele não estava mais trabalhando o suficiente. Precisei desse transplante, fiquei entre tratamento e fila do transplante e não é fácil”, conta.

    “Pra quem precisa de transplante sabe que é um momento triste, que a família do doador está passando, mas se puderem doar tem muita gente precisando mesmo, e para quem vai receber é uma bênção”, complementa.

    No caso de Jair Cabral de Souza, de 56 anos, morador de Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, o processo foi mais rápido. Em abril de 2024, durante uma internação, Jair ficou sabendo que o seu coração só funcionava 19%. “Nunca pensei que precisaria de um transplante, ainda mais de coração, foi um baque muito grande na minha vida e fiquei no fundo do poço”, diz.

    Três meses depois, dia 25 de julho, ele recebeu o novo órgão. “A minha cirurgia foi um sucesso, hoje estou me sentindo bem e pra mim é uma nova vida”, afirma Jair. “Se não tivesse surgido essa doação, hoje eu não estaria aqui dando esse testemunho, por isso é muito importante que as famílias se conscientizem a doar. Eu não tinha esse propósito antes, mas hoje eu também sou um doador e muito grato a essa família que doou esse coração pra mim, que me deu e me trouxe uma nova vida”.

    DOAÇÃO

    Além do transporte terrestre e grande equipe de profissionais, o Paraná conta com uma estrutura aérea, com os aviões e helicópteros da Casa Militar disponíveis 24 horas por dia para o transporte de órgãos. Foto: Casa Militar

    CAPACITAÇÕES – Para garantir a excelência no serviço, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) por meio do SET/PR investe em capacitação e sensibilização. Durante todo o ano passado foram promovidos 28 cursos sobre determinação de morte encefálica para médicos, 19 cursos sobre o processo de doação de órgãos e tecidos, oito cursos de acolhimento e entrevista familiar para doação, três cursos de formação de coordenadores hospitalares e dois cursos específicos sobre atuação no centro cirúrgico.

    Também houve 75 palestras e ações de sensibilização que reforçaram a conscientização sobre a importância da doação de órgãos e tecidos, capacitando mais de 1.100 profissionais de saúde.

    Este ano já foram três cursos sobre determinação de morte encefálica para médicos, oito cursos sobre o processo de doação de órgãos e tecidos, cinco cursos de acolhimento e entrevista familiar para doação, seis cursos específicos sobre atuação no centro cirúrgico, um curso de planejamento e resultados  e  uma oficina entre os servidores da Central Estadual de Transplantes e das Organizações de Procura de Órgãos, totalizando cerca de 565 profissionais capacitados.

    “As capacitações contínuas e a dedicação dos profissionais que atuam em todo esse processo de doação junto a toda essa organização, essa estrutura que o Paraná dispõe e, o mais importante, a solidariedade, a consciência das famílias em realizar a doação de órgãos, fazem do Paraná essa referência nacional em doação”, diz a coordenadora do Sistema Estadual de Transplantes, Juliana Ribeiro Giugni.

    ESTRUTURA – O SET/PR é composto pela Central Estadual de Transplantes em Curitiba e quatro Organizações de Procura de Órgãos (OPOs), estrategicamente localizadas em Curitiba, Londrina, Maringá e Cascavel.  Ao todo, 700 profissionais participam do sistema, em cerca de 70 Hospitais Notificantes, 34 equipes transplantadoras de órgãos, 72 equipes transplantadoras de tecidos (córneas, valvas cardíacas, musculoesqueléticos, pele e medula óssea), cinco laboratórios de histocompatibilidade, três laboratórios de sorologia e três bancos de tecidos, sendo dois de tecidos oculares e um de multitecidos (córneas, valvas cardíacas, musculoesquelético e pele).

    Para agilizar a logística do transporte de órgãos no Estado, o Governo do Estado realizou a maior renovação de frota de veículos do SET/PR da história, com 18 automóveis novos, num investimento de R$ 1,9 milhão.

    Além do transporte terrestre, o Paraná conta com uma estrutura aérea, com os aviões e helicópteros da Casa Militar disponíveis 24 horas por dia para o transporte de órgãos e das equipes do sistema estadual. Essa agilidade é necessária porque os procedimentos devem ser feitos de forma muito rápida, por causa do tempo de isquemia dos órgãos, que é o intervalo entre a retirada do doador e a cirurgia no transplantado.

    Desde 2019 já foram realizadas 654 missões, com mais de 1,8 mil horas de voo para o transporte de milhares de órgãos. Ao longo de 2024, 832 órgãos foram transplantados no Paraná, segundo dados do SET/PR. Deste total, 250 precisaram de transporte aéreo em 133 voos, sendo 30 corações transplantados, 103 fígados e 117 rins. Este ano já foram realizados 34 voos para transporte de 42 órgãos.

    Cada um destes órgãos tem um prazo máximo de isquemia, que é o tempo que o órgão resiste entre a retirada do doador e o implante no receptor. O mais complicado deles é o coração, cujo prazo máximo é de 4 horas. Um fígado pode resistir cerca de 12 horas e um rim até 36 horas.

    FILA DE ESPERA – Segundo o RBT, 67.879 pacientes ativos aguardam por um órgão no Brasil, sendo 3.401 no Paraná. De acordo com o SET/PR, o número é ainda maior. Dados do relatório estadual, divulgado em março deste ano, apontam que 3.843 pacientes estão aguardando por um órgão no Estado, sendo 2.035 homens e 1.808 mulheres. A maior demanda é por rim, num total de 1.955 pessoas, seguido por córneas com 1.631, fígado com 201, coração com 28, rim/pâncreas com 19, pulmão com seis e pâncreas com três.

    Fonte: Governo PR

    COMENTE ABAIXO:
    Continuar lendo

    PARANÁ

    POLÍCIA

    ENTRETENIMENTO

    ESPORTES

    MAIS LIDAS DA SEMANA