10 de Abril de 2025
    NOVA AURORA

    PARANÁ

    Potencial de biometano do Paraná vai transformar a frota rodoviária ligada ao campo

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    Líder em produção de proteína animal no Brasil e com uma agricultura forte, o Paraná terá o biometano como combustível complementar ao uso de gás natural na movimentação da frota rodoviária diretamente ligada ao campo, elevando o grau de sustentabilidade do Estado. Esse é o objetivo do Projeto Corredores Rodoviários Sustentáveis do Paraná, que será ampliado a partir do aproveitamento de dejetos e resíduos agroindustriais para movimentar as frotas rodoviárias paranaenses.

    A assinatura da Carta Compromisso entre representantes de entidades do agronegócio, de transportadoras e do poder público estadual para efetivar o projeto será em 12 de fevereiro, durante o Show Rural, em Cascavel.

    “O potencial do Paraná é amplo e nos próximos 10 a 15 anos poderá ter uma base produtiva descentralizada de biogás e biometano que alimente os corredores e o consumo cotidiano nos microcorredores onde as agroindústrias atuam, abastecendo propriedades rurais com rebanhos e insumos e recolhendo as produções”, afirmou o coordenador do programa de Energias Renováveis Sustentáveis do Paraná, Herlon Goetzer de Almeida.

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    De acordo com ele, o biometano pode ser usado diretamente em veículos e frotas nos locais onde se produz, assim como ser injetado nas redes de gás natural operadas pela Compagas. Além da melhoria ambiental, o sistema pode baratear em até 40% o custo do quilômetro rodado em veículos híbridos e em até 60%, quando o combustível for o biometano puro.

    AMPLIAÇÃO – A proposta dos Corredores Rodoviários Sustentáveis está desenhada para 4.586 quilômetros de estradas cruzando 147 municípios. Mas também serão beneficiados outros 159 por estarem em um raio de até 20 quilômetros do corredor, o que permite viabilidade no fornecimento para quem produzir biometano para injetar em rede de gás ou para fornecer a postos.

    No ano passado a Compagas iniciou a operação da primeira rota conectando os municípios de Paranaguá e Londrina. No percurso já estão funcionando 11 postos de abastecimento de veículos leves e pesados movidos a gás. Novos postos devem se integrar neste ano.

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    “Para o alcance do Oeste, Sudoeste, Centro e Noroeste, será importante a conversão de frotas diesel para gás e biometano, criando demanda que viabilize a infraestrutura de postos e de produção local”, disse Almeida. “As novas rotas devem respeitar as demandas, permitindo implantar redes isoladas e a criação de novos polos de consumo”.

    O coordenador do Programa de Energias Renováveis Sustentável destacou ainda o compromisso que o Brasil e o Paraná têm de reduzir as emissões de metano até 2030, alinhados com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas. O biometano, por ser totalmente renovável, pode contribuir, pois emite 95% a menos de dióxido de carbono na atmosfera, em comparação com o óleo diesel.

    CIRCUITO

    Foto: Reprodução

    BENEFÍCIOS – Conforme Rafael Gonzales, presidente do CIBiogás, no campo, o benefício é ainda maior, pois retira da natureza dejetos animais, resíduos agrícolas, lixo orgânico e efluentes industriais, transformando-os em energia e promovendo a economia circular. “Transformam-se os passivos ambientais que poluem a natureza em um ativo econômico de valor”, afirmou.

    Da mesma forma, a opção pelo biometano abre uma alternativa de independência em relação aos combustíveis fósseis, fortalecendo a segurança energética e reduzindo a vulnerabilidade às oscilações do mercado de petróleo. O Estado pode se valer ainda da arrecadação de tributos no local de origem de produção do combustível.

    Para o diretor-presidente da Compagas, Rafael Lamastra Júnior, entre outros benefícios podem ser apontados também a maior durabilidade e menor ruído em motores e a boa reputação internacional pela opção por um combustível mais sustentável. “O gás natural é considerado mundialmente o combustível da transição energética, e o biometano é o caminho para fomentar uma economia baseada em carbono neutro para atender ao anseio por combustíveis limpos e econômicos”, sustentou.

    Fonte: Governo PR

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    PARANÁ

    Polícia Penal do Paraná elabora novo protocolo para combate a incêndio nas unidades prisionais

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    A Polícia Penal do Paraná (PPPR) implementou um novo Protocolo de Emergência, uma medida que visa melhorar a segurança nas unidades prisionais do Estado. O protocolo organiza e padroniza as ações das brigadas de incêndio em todo o sistema prisional, qualificando as emergências por níveis de alerta que definem as ações.

    O nível branco, por exemplo, indica baixa complexidade, o nível amarelo compreende emergência com potencial evolutivo de progressão e o alerta vermelho se refere a emergências de alta complexidade de atendimento.

    O projeto foi desenvolvido após a conclusão do processo de formação de brigadistas, que conta com efetivo superior a 4.400 operadores em todo o Estado. São policiais penais que passaram por Curso de Formação de Brigadistas, ministrado pelo Sistema de Comando de Incidentes (SCI), por meio da Escola de Formação e Aperfeiçoamento Penitenciário (Espen), e Monitores de Ressocialização Prisional, cuja formação como brigadista é pré-requisito para ingressar ao sistema prisional.

    O novo protocolo tem como objetivo alinhar as práticas de emergência com as técnicas específicas de combate a incêndios e desastres, considerando as peculiaridades do ambiente prisional.

    Os treinamentos com o efetivo da PPPR abrangem diversas técnicas, como a extração de vítimas de áreas sinistradas e abandono coordenado dessas áreas para ambientes livres, como os pátios, com exaustão dos gases resultantes da combustão, garantindo a integridade das vítimas, aliada à segurança prisional.

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    Além da atenção às pessoas privadas de liberdade, o plano atende a integridade dos profissionais que exercem atividades dentro das unidades, como a evacuação coordenada de pessoas não ligadas à segurança prisional, como advogados, oficiais de justiça, visitantes de custodiados, religiosos, professores e alunos de universidades.

    O chefe do Setor de Combate a Incêndio da PPPR, Alessandro Cidade Vieira, ressaltou a importância do novo protocolo, afirmando que ele representa um avanço significativo na segurança das unidades prisionais. “Estamos oferecendo qualidade no atendimento e nos preparando para antecipar qualquer situação que possa ocorrer em nossas unidades”, destacou.

    EM AÇÃO – O protocolo também visa facilitar o acesso das equipes táticas prisionais e das forças de segurança externas, como o Corpo de Bombeiros e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), em situações de emergência. A intenção é garantir uma resposta mais ágil e coordenada, além de criar um ambiente mais seguro e organizado para a atuação das equipes especializadas.

    O Plano de Emergência abrange não apenas os policiais penais, mas também Monitores de Ressocialização Prisional (MRP) e servidores terceirizados e administrativos.

    A iniciativa atende às necessidades do padrão técnico da PPPR, priorizando a operacionalidade da Brigada de Incêndio das unidades, combinados com os grupos táticos de segurança prisional, procurando melhorar a gestão da ocorrência e aprimorar as estratégias de segurança.

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    “A implementação deste novo plano de emergência representa um avanço significativo na segurança das unidades. A padronização das ações de resposta a sinistros fortalece a infraestrutura operacional das unidades, garantindo maior eficiência na gestão de crises”, explica o chefe da Divisão de Projetos e Engenharia da Polícia Penal do Paraná (PPPR), Rodrigo Cordeiro Rodrigues.

    “Nosso compromisso é garantir que os projetos voltados à segurança prisional contemplem soluções estruturais e operacionais que promovam a integridade física e o bem-estar de todos no ambiente prisional. A associação entre planejamento, capacitação contínua e infraestrutura adequada é essencial para a construção de um sistema prisional mais seguro e resiliente”, disse ele.

    EFETIVO – Atualmente, a Polícia Penal do Paraná conta com cerca de 1.500 policiais penais brigadistas e aproximadamente 2.900 monitores de ressocialização prisional capacitados para atuar na prevenção e combate a incêndios.

    A PPPR avança na implementação do Plano de Emergência em todas as penitenciárias da Regional Administrativa de Curitiba até o dia 30 de abril, enquanto a próxima fase, que deverá contemplar as demais regionais administrativas, deve ser concluída até o mês de setembro.

    Fonte: Governo PR

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