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Portos do Paraná são os primeiros do país a receber nova metodologia do Plano Mestre

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A empresa pública Infra S.A. apresentou nesta sexta-feira (14) a nova metodologia do Plano Mestre ao Conselho de Autoridade Portuária do Porto de Paranaguá (CAP). Os portos de Paranaguá e Antonina serão os primeiros a receber o novo modelo, considerado um dos mais importantes no ambiente portuário, pois avalia as necessidades de cada setor e direciona as ações e investimentos.

De competência do Ministério de Portos e Aeroportos, o Plano Mestre é o instrumento de planejamento de Estado, que avalia as necessidades de cada complexo portuário, identificando gargalos logísticos, ações e investimentos, visando melhorar a eficiência dos portos públicos. O projeto anterior foi realizado em 2018 e é atualizado a cada quatro anos. Devido à pandemia, o plano que seria implementado em 2022 teve início agora em 2024.

“Considerando a relevância que o Porto de Paranaguá tem para o contexto nacional, sendo um ativo estratégico portuário, é de extrema importância a gente começar por esta cidade. Estamos avançando com Paranaguá na vanguarda e quando temos condição de planejar e ter previsibilidade, conseguimos perceber e olhar através do nosso plano mestre, das nossas ferramentas de planejamento”, explicou presidente do CAP e secretário nacional de Portos, Alex Sandro Ávila.

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“Aqui eu falo que as empresas acreditam e investem, seja na área pública ou privada. Os trabalhadores, a equipe do Porto e os órgãos atuantes, fazem com que nos orgulhemos de entregar, cada vez mais, um equipamento portuário mais estruturado para toda a nossa comunidade. Quem vê isso é a logística, não só do Paraná, mas a logística do Brasil”, destacou o diretor-presidente, Luiz Fernando Garcia.

Após duas semanas de visitas na comunidade portuária, a coordenadora da Infra S.A., Samantha Albuquerque, observou o tamanho da retroárea paranaense, que são as áreas externas dos portos. “A gente recebeu os questionários com respostas muito completas e agora, durante a visita, conseguimos responder outras dúvidas. Agora vem a segunda parte de avaliação da retroárea, que é muito maior do que a gente imaginou inicialmente”, disse Samantha. 

Outra instituição parceira do projeto é a Universidade Federal do Maranhão (UFMA), que será responsável por dois macrocadernos: de ESG (Environment, Social & Governance) e de infraestrutura e Operações Portuárias. Este material será a base para elaboração do macrocaderno de Projeção de Demanda e Capacidades, que será feito pela Infra S.A. A proposta é que o Plano Mestre seja concluído em até um ano.

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Fonte: Governo PR

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PARANÁ

Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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