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Portos do Paraná inicia nova fase da campanha de dragagem de manutenção

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A Portos do Paraná deu início a uma nova fase da campanha de dragagem de manutenção nos portos paranaenses. Neste momento, a draga chinesa Xin Hai Hu 9 atua no canal de acesso e bacia de evolução do Porto de Antonina (áreas Delta 1 e 2). As obras vão até o final de julho e, na sequência, seguem para o canal de acesso ao Porto de Paranaguá, na área Alfa.

Segundo o diretor de Engenharia e Manutenção da Portos do Paraná, Victor Kengo, esta etapa faz parte do Programa de Dragagem de Manutenção, que começou em 2019, e foi aprovado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

A atividade é feita de maneira controlada, respeitando as áreas de dragagem e boas práticas operacionais, bem como a execução de programas aprovados pelo órgão ambiental. Além disso, a Diretoria de Meio Ambiente da Portos do Paraná lembra que as obras só são realizadas durante os períodos permitidos pela janela ambiental.

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No ano passado, foram dragados o canal de acesso e bacia de evolução do Porto de Antonina (Áreas Delta 1 e 2), bacias de evolução do Porto de Paranaguá (Charlie 1 e 3) e Área de Fundeio 6.

EQUIPAMENTOS – A draga chinesa Xin Hai Hu 9 é um equipamento do tipo hopper e tem capacidade de cisterna de 10 mil metros cúbicos. É uma draga autotransportadora, ou seja, todo o material dragado é carregado na própria cisterna da embarcação até o local de despejo.

A área de despejo, também licenciada pelo Ibama, denominada ACE20, está localizada a cerca de 14.850 metros da entrada do Canal da Galheta. Estima-se que o trajeto até lá seja feito de três a cinco vezes diariamente, dependendo da distância do trecho até a área de despejo.

As dragas são embarcações especializadas que retiram o sedimento de fundo, exclusivamente dentro do canal de navegação utilizados pelos navios, até o atingimento da profundidade segura para passagem dos navios.

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REFORÇO – Ainda para este mês, outro equipamento – a draga clamshel (com guindaste) Xin Hai Beng – virá para reforçar as atividades de dragagem de manutenção nos portos do Paraná. A embarcação, por suas especificações, atua com o auxílio de dois batelões (Hang Bo 2002 e 2003). Ambos já estão em porto, aguardando a chegada da nova draga.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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