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População protegida: Vigilância Sanitária já inspecionou 17 mil estabelecimentos em 2024

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A Secretaria da Saúde do Paraná ressalta nesta segunda-feira, 5 de agosto, Dia Nacional da Vigilância Sanitária, a importância do órgão que atua na regulamentação, controle e fiscalização de produtos e serviços com o objetivo de promover a segurança e proteção da população. O trabalho da Vigilância Sanitária engloba um conjunto de ações que visam eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde das pessoas, da mesma forma que intervém em problemas do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de saúde e de interesse desta área.

Isso abrange a fiscalização de alimentos, medicamentos, cosméticos, saneantes, dispositivos médicos, laboratórios, serviços de saúde das mais diversas complexidades, salões de beleza, estabelecimentos de ensino, instituições de longa permanência para idosos, bancos de sangue, de células, de tecidos e órgãos, farmácias, entre muitos outros.

As inspeções (ou fiscalizações) são as ações mais conhecidas da Vigilância Sanitária. Elas são realizadas diariamente nos mais diversos tipos de estabelecimentos e podem ser de rotina ou até mesmo investigativas, para apuração de denúncias, por exemplo.

Além disso, a Vigilância Sanitária atua em diversas situações relacionadas ao processo de autorização de funcionamento de estabelecimentos e serviços e a disponibilização de produtos seguros e de qualidade no mercado. É também responsável pela elaboração de regulamentos, desenvolvimento de materiais educativos, ações de capacitação e de educação sanitária, coletas e análises de produtos, programas de monitoramento, entre outros.

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Apenas em 2024, segundo registros do Sistema Estadual de Informações em Vigilância Sanitária (SIEVISA), o órgão estadual já realizou cerca de 2 mil ações educativas e mais de 17 mil inspeções em diversos estabelecimentos. Também foram emitidas mais de 18 mil licenças sanitárias em todo Estado.

Por meio do Vigipós, que realiza o monitoramento pós comercialização ou pós uso, também é realizada a coleta de dados e outras informações relevantes sobre o comportamento dos produtos e serviços de saúde e de interesse da área, que podem subsidiar a adoção de diferentes medidas. Este sistema compreende a vigilância dos alimentos, produtos de higiene pessoal, cosméticos, perfumes, dispositivos médicos, medicamentos, saneantes, além do processo de doação e transfusão de sangue, receptores e doadores de células, tecidos e órgãos humanos.

“A Vigilância Sanitária está presente direta e indiretamente na regulamentação, fiscalização e monitoramento de produtos e serviços acessados pela população no dia a dia. O objetivo é garantir, por meio de diversas estratégias, que as pessoas tenham acesso a produtos e serviços seguros e de qualidade”, destaca o secretário estadual da Saúde, Cesar Neves.

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No Brasil as ações nesta área são realizadas pelos órgãos que compõe o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, por meio das unidades municipais, estaduais e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No Paraná, o sistema é constituído pelo órgão estadual, estruturado na Diretoria de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, junto à Coordenadoria de Vigilância Sanitária, com núcleos nas 22 Regionais de Saúde; e pelas Vigilâncias Sanitárias nos 399 municípios, permitindo atuação regionalizada e descentralizada em todo o Estado.

“Essa organização é fundamental para garantir que as ações sejam realizadas de forma coordenada e cooperativa a fim de alcançar os produtos e serviços de cada território, com cada ente responsável por um rol de atividades. Desta forma, se promove saúde com segurança para perto do cidadão”, explica a coordenadora da área na Sesa, Luciane Otaviano.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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