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Ponto Paraná: projeto trazido do Japão vai oferecer apoio a turistas nas estradas

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O Governo do Estado vai oferecer pontos de paradas de apoio aos turistas e aos que trafegam nas rodovias que cortam o Estado. O projeto Ponto Paraná, desenvolvido pelo Serviço Social Autônomo Paranacidade, vinculado à Secretaria das Cidades (Secid), prevê construir pontos de encontro nas estradas onde serão oferecidos serviços, produtos regionais e informações turísticas das diversas regiões do Estado. O Paraná poderá ser o primeiro estado do Brasil a implantar uma iniciativa desse tipo. O projeto é baseado nos michi no eki (em português, estações de estrada), concepção adotada no Japão desde a década de 1990.

O projeto executivo foi apresentado pela secretária das Cidades, Camila Mileke Scucato, ao diretor-presidente da Invest Paraná – agência de captação de investimentos do Estado -, Eduardo Bekin, em reunião quarta-feira (19). O encontro atualizou as instituições envolvidas sobre o andamento atual do projeto e repassou memoriais descritivos, pranchas com detalhes técnicos, como plantas e cortes, além de orçamentos para a execução das obras.

Toda a tratativa referente ao projeto Ponto Paraná teve início em meados de 2020, com o intuito de instalar uma estação de beira de estrada em cada uma das regiões turísticas do Estado. As paradas irão oferecer descanso à margem das rodovias onde serão ofertados produtos regionais e informações turísticas, fomentando o desenvolvimento regional, especialmente comunidades locais. Além da geração de empregos, as comunidades contarão com possibilidades de crescimento econômico e consumo de serviços relacionados ao turismo paranaense.

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A primeira estação do Ponto Paraná será instalada em Juranda, município na região Centro-Oeste. Conhecida como a Cidade do Milagre, Juranda se destaca pelo turismo religioso, atraindo fiéis e visitantes o ano todo.

A escolha de Juranda para receber o primeiro Ponto Paraná também se dá pela localização. A cidade fica entre os municípios de Campo Mourão e Cascavel, servindo como um ponto de conexão para Foz do Iguaçu, rota que hoje conta com poucas opções de parada. Estima-se que as obras durem cerca de 14 meses. 

MICHI NO EKI – A concepção deste projeto teve origem nos michi no eki (em português, estações de estrada) do Japão, trazidas a partir da cooperação do Paraná com a província de Hyogo que foi apresentado ao governador Carlos Massa Ratinho Junior em missão do Governo do Estado ao país asiático em 2023. A política pública Michi no Eki surgiu em 1993 no Japão, com a proposta de ser um local único e animado, construído com a comunidade. O ponto concentra instalações para descanso, informações e promoção da região.

A proposta da cooperação é de que o Paraná seja o primeiro estado a contar com uma rede ao estilo japonês, tendo como diferencial o conforto e a participação ativa da comunidade local.

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De acordo com Bekin, a ideia é oferecer um espaço de descanso e de comércio. “Essa é uma iniciativa da Invest Paraná para promover os saberes regionais, dar suporte ao turista e potencializar o comércio”, disse Bekin. A ideia é de que as estações paranaenses operem 24 horas”, afirmou Bekin. Segundo o presidente da Invest Paraná, o foco é a comercialização de produtos locais cadastrados no programa Vocações Regionais Sustentáveis. Iniciativa da Invest Paraná, esse programa foi criado em 2021 para incentivar os pequenos produtores e valorizar a bioeconomia regional por meio da promoção das cadeias de valor, que são os produtos e serviços que podem ser comercializados ou explorados economicamente nessas áreas.

A secretária Camila Mileke Scucato explica que o Ponto Paraná atende determinação do governador Carlos Massa Ratinho Junior, de investir em todas as regiões paranaenses e em todos os setores da economia. “O Turismo paranaense vem crescendo a cada ano e precisa ter um suporte como esses pontos de parada para proporcionar mais conforto e segurança às pessoas que viajam pelo Estado”, afirma.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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