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Ponte entre São Pedro do Ivaí e São João do Ivaí será interditada para obras de modernização

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O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR) informa que vai interditar a ponte sobre o Rio Ivaí na PR-457, entre São Pedro do Ivaí e São João do Ivaí, na região do Vale do Ivaí, a partir de 26 de agosto.

A interdição deve seguir até o dia 10 de outubro, e durante este período as rotas alternativas recomendadas são pela PR-317, passando por Floresta e Engenheiro Beltrão, ou pela PRC-466, passando por Borrazópolis e Lidianópolis.

O bloqueio total do tráfego de veículos é necessário para realizar o desmonte das cabeceiras da ponte, seguida pela execução de novos dispositivos de contenção, recomposição de aterro e implantação de novas lajes de transferência no encontro entre a ponte e as cabeceiras.

A medida é inevitável devido ao rompimento parcial das contenções atuais das cabeceiras, sendo necessária a substituição, e com celeridade, para evitar as chuvas de final de ano e cheias do Rio Ivaí, que poderiam agravar a situação. O DER/PR descartou a realização de reforço das contenções danificadas devido ao risco de escorregamento das cabeceiras durante estes serviços.

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Estão previstos também reparos e recuperação da superfície das estruturas de concreto, novas barreiras de concreto, melhoria do sistema de drenagem de águas na ponte e cabeceiras, reparo do pavimento e substituição das juntas de dilatação, reforço da sinalização e instalação de dispositivos de segurança, limpeza e pintura, entre outros. Somente nesta obra o investimento é de cerca de R$ 2 milhões.

Esta ponte tem 300 metros de comprimento e 12,5 metros de largura, com duas faixas de rolamento e acostamento em ambos lados da pista.

MANUTENÇÃO – Os serviços na ponte serão realizados por meio de contrato de manutenção de 13 obras de arte especiais (OAEs) do Escritório Regional Vale do Ivaí da Superintendência Regional Norte do DER/PR. Estão sendo reformados um viaduto, um passa-gado, duas galerias e nove pontes, um investimento de R$ 9.199.783,44.

Confira quais estruturas estão contempladas nesse contrato de manutenção, e neste mapa a localização de cada uma, na aba CP 201/2022:

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Ponte Rio Imbauzinho: PR-340, no limite entre Ortigueira e Telêmaco Borba

Ponte Rio Bandeirante do Norte: PR-547, no limite entre Pitangueiras e Jaguapitã

Ponte Rio Ivaí PR-457: no limite entre São João do Ivaí e São Pedro do Ivaí

Ponte Rio Alonso PR-451: no limite entre Cruzmaltina e Grandes Rios

Ponte Rio das Antas: PR-082, em Grandes Rios

Ponte Rio Branco: PR-535, em Rio Branco do Ivaí

Ponte Rio das Antas II: PR-535, em Grandes Rios

Ponte Rio Bom: PRC-466, no limite entre Kaloré e Borrazópolis

Passa Gado km 59,38: PRC-466, em Borrazópolis

Viaduto km 0,19: PR-444, em Arapongas

Galeria: km 22,84 PR-539, em Rio Bom

Galeria: km 4,00 PR-846, em Ivaiporã

Ponte sobre o Rio Arroio Grande: PR-340, em Ortigueira

Fonte: Governo PR

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Ações educativas da Copel valorizam patrimônio arqueológico do Paraná

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A preservação do patrimônio arqueológico é essencial para compreender as origens da ocupação humana em diferentes regiões e valorizar a diversidade cultural do território brasileiro. Apesar de muitos acervos locais ainda serem pouco conhecidos, eles guardam vestígios importantes sobre o modo de vida, os costumes e as tecnologias dos povos que habitaram essas áreas no passado. Como parte dos trabalhos de implantação de novos empreendimentos, a Copel tem colaborado com a identificação e preservação de sítios arqueológicos em áreas onde realiza obras de infraestrutura elétrica.

Nos municípios de Ibema, no Oeste, e Realeza, no Sudoeste do Paraná, a companhia promoveu recentemente a identificação de dois sítios arqueológicos — Trincheira e Bochi — desenvolvendo ações de identificação visual e de educação com a comunidade para ampliar o conhecimento sobre esse patrimônio. A programação incluiu encontros com moradores, visitas a escolas e saídas de campo, com foco em valorizar e dar visibilidade aos achados arqueológicos preservados em seus locais de origem.

Os dois casos são frutos dos estudos relacionados à implantação de empreendimentos para o reforço da infraestrutura de distribuição de energia no Paraná, que este ano recebe investimento recorde de R$ 2,5 bilhões. Antes da implantação de linhas de alta tensão, subestações e usinas, a Copel contrata estudos para avaliar a existência de bens arqueológicos no solo, seja em camadas superficiais ou profundas, cavernas, encostas ou paredões rochosos.

Quando confirmada a presença desses bens, são elaborados planos de preservação ou salvamento, em parceria com instituições especializadas, como museus e centros de pesquisa. Também são realizadas ações educativas com as comunidades locais, por meio de um Programa de Educação Patrimonial.

DESVENDANDO CAMADAS DA HISTÓRIA – Um exemplo recente da atuação da Copel na área de arqueologia é o sítio arqueológico Trincheira, localizado na Linha Gaúcha, área rural de Ibema. O local foi identificado em 2015, durante o licenciamento de uma linha de alta tensão que liga o sistema elétrico do município a Cascavel.

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Os estudos realizados no entorno do empreendimento revelaram vestígios de ocupações pré-históricas, com características compatíveis à forma de ocupação dos povos Jê há 3 mil anos. Iluminando outras camadas da história, as estruturas identificadas possivelmente ainda foram reutilizadas como trincheiras em combates ocorridos na região, nos desdobramentos da Revolução Paulista, na década de 1920.

Com o apoio técnico de uma consultoria científica, a Copel realizou a avaliação e sinalização deste sítio, incluindo levantamento topográfico georreferenciado e mapeamento com drone para documentação detalhada das estruturas arqueológicas. Foram encontradas ao todo 19 estruturas construídas para abrigo, sendo 15 subterrâneas e quatro elevadas. Duas novas placas de sinalização permanentes foram instaladas nos acessos ao local, seguindo as normas estabelecidas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

A valorização do sítio também envolveu atividades educativas. A comunidade de Ibema participou de uma palestra aberta no Centro Cultural Indalicio Margoti, enquanto alunos do 5º ano das escolas municipais Octávio Simione e Getúlio Vargas realizaram visitas técnicas ao local. Durante as atividades, mediadas por uma arqueóloga, os estudantes puderam observar e registrar suas impressões em fichas de visita, além de manusear artefatos arqueológicos autênticos encontrados em outros sítios paranaenses.

SÍTIO ARQUEOLÓGICO BOCCHI – No sudoeste do Paraná, em Realeza, foram os alunos da Escola Municipal 24 de Junho que participaram de oficinas interativas sobre arqueologia, incluindo escavações simuladas e análise laboratorial de fragmentos arqueológicos. “O contato com peças arqueológicas autênticas despertou grande interesse entre os estudantes, estimulando o aprendizado e a conscientização sobre a importância da preservação”, afirma a doutora em História e Arqueologia Ana Lucia Herberts, responsável pela ação.

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Na companhia do Prof. Dr. Antonio Myskiw, docente da área de História na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), ela também deu entrevista na rádio local e ofertou dois eventos abertos à comunidade no auditório da universidade.

As atividades fazem parte do processo de valorização e preservação do sítio arqueológico Bocchi, localizado próximo à subestação de energia da Copel em Realeza. Descoberto também em 2015, durante o licenciamento da obra, o sítio é associado a grupos da Tradição Tupi-Guarani e contém fragmentos cerâmicos e líticos. Com a construção de uma nova linha de alta tensão entre Capitão Leônidas Marques e o município de Realeza, foram implementadas medidas para sua preservação, incluindo sinalização e treinamento patrimonial das equipes de manutenção e operação dos ativos da Copel.

PATRIMÔNIO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL –  A preservação do patrimônio arqueológico está alinhada ao referencial estratégico da Copel e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, especialmente os ODS 4 (educação de qualidade), 10 (redução das desigualdades) e 17 (parcerias e meios de implementação). Além de garantir a integridade dos sítios arqueológicos, as ações implementadas reforçam a necessidade de proteger bens culturais, resguardados pela Constituição Federal e pela Lei 3.924/61.

Os primeiros registros de atuação da Copel nessa área datam de 1964, durante a construção da Usina Salto Grande, no rio Iguaçu. Desde então, a Companhia já financiou pesquisas para a preservação, prospecção e resgate de centenas de sítios arqueológicos identificados não apenas no Paraná, mas também nos dez estados onde possui empreendimentos de geração e transmissão de energia.

Fonte: Governo PR

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