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Polícia Penal do Paraná intensifica combate ao crime organizado no sistema prisional

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A Polícia Penal do Paraná (PPPR) foi destaque na 6ª fase da Operação Mute, que combate o uso ilegal de celulares nas unidades prisionais de todo o Brasil. A ação coordenada pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), visa apreender esses dispositivos, frequentemente utilizados por organizações criminosas para comandar atividades ilícitas fora dos presídios.

A operação foi realizada de quarta a sexta-feira (20 a 22) e em todo o território nacional mobilizou aproximadamente 20 mil policiais penais, atuando em mais de 350 unidades prisionais em todas as 27 unidades federativas. Foi a maior ação integrada já realizada pela Senappen no combate ao crime organizado dentro das unidades prisionais.

No Paraná, foram vistoriadas a Casa de Custódia de São José dos Pinhais, a Penitenciária Estadual de Francisco Beltrão, a Cadeia Pública Hildebrando Souza, em Ponta Grossa, a Cadeia Pública de Guarapuava, a Cadeia Pública de Apucarana, a Casa de Custódia de Maringá, a Penitenciária Estadual de Cruzeiro do Oeste, a Penitenciária Estadual Thiago Borges de Carvalho, em Cascavel, e a Cadeia Pública de Assis Chateaubriand.

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As atividades no Paraná foram realizadas integralmente pela PPPR, com a mobilização de cerca de 175 policiais penais e 103 monitores de ressocialização (MRP). Além disso, mais de 1.500 apenados foram movimentados para inspeções em cubículos e galerias dessas unidades, intensificando as vistorias. A operação contou com o apoio do Setor de Operações Especiais (SOE), do Setor de Operações Táticas (SOT), da Diretoria de Inteligência e seus núcleos regionais, e da Diretoria de Segurança.

“Essa é uma importante operação de inteligência que mantém a regularidade em nossos estabelecimentos penais e que tem como meta principal enfraquecer a atuação de grupos criminosos organizados”, disse o diretor-adjunto da Polícia Penal do Paraná, Maurício Ferracini. “A PPPR mobilizou suas equipes operacionais para atuar de maneira intensificada em unidades específicas que abrigam custodiados vinculados a organizações criminosas”.

Apesar de estarem encarcerados, os membros dessas organizações tentam, de diversas maneiras, se utilizar de meios de comunicação ilícitos para continuar suas atividades criminosas de dentro das prisões.

“O principal objetivo da Operação Mute foi justamente o de coibir essa prática e remover os possíveis equipamentos eletrônicos que já estivessem em posse dos custodiados, além de prevenir a entrada dos materiais nas unidades prisionais”, complementou o diretor de Segurança Penitenciária da PPPR, João Paulo Schlemper. “A questão das comunicações proibidas, como o uso de celulares dentro das unidades prisionais, configura um sério problema para a segurança pública brasileira, com implicações que vão além das prisões, afetando a sociedade em geral”.

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A operação, que também tem à frente a Coordenação de Projetos e Inovação (Copiin) e a Diretoria de Inteligência Penitenciária (Dipen), tem sido fundamental para identificar e apreender os aparelhos celulares usados pelos apenados para coordenar atividades criminosas, como tráfico de drogas, sequestros e homicídios. No total, a Operação Mute deverá ultrapassar 5.500 celulares apreendidos, considerando os resultados de todas as fases anteriores.

Fonte: Governo PR

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Centro de Documentação e Arquivo da Unicentro recebem acervo de Nivaldo Krüger

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O Centro de Documentação e Memória da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) e o Arquivo Histórico de Guarapuava deram início a um projeto de resgate das obras do acervo de Nivaldo Krüger, que foi senador, deputado estadual, deputado federal e prefeito de Guarapuava. A iniciativa, coordenada pela professora Terezinha Saldanha, tem como objetivo resgatar, preservar e disponibilizar ao público o acervo pessoal do político.

O acervo inclui livros, registros políticos e documentos pessoais de grande relevância histórica. Esses documentos se tornam públicos e de fácil acesso para acadêmicos, incentivando novas pesquisas e agregando ao acervo local.

Parte da biblioteca pessoal do político, especialmente as obras sobre a história do Paraná, será incorporada ao acervo da Unicentro. Já os documentos ligados à trajetória de Krüger serão preservados no Arquivo Histórico da universidade. Materiais de assuntos diversos e outras temáticas serão doados a escolas, inclusive colégios do Rio Grande do Sul, para ajudar na reposição de materiais escolares perdidos nas enchentes de 2024.

“Além da relevância para a história guarapuavana, Nivaldo Krüger também participou de diversos projetos históricos em âmbito nacional, ele estava presente na CPI da Itaipu e na Constituinte de 1988”, diz Terezinha Saldanha.

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Além de assegurar a integridade da doação, o projeto tem por objetivo ensinar os extensionistas, na prática, os métodos de arquivamento. Todos os volumes serão catalogados e preservados. O processo inclui várias etapas, do congelamento do material – a fim de eliminar microrganismos e o mau cheiro – até a limpeza manual de cada página de um livro.

Ele faleceu em 14 de fevereiro de 2024 e logo em seguida a família entrou em contato com a Unicentro para que o restante da documentação também pudesse ser preservada. O projeto foi possível graças à vontade da família, que acompanhou de perto o processo de doação do acervo.

“Meu pai, ainda em vida, já fez uma doação para a universidade, já tinha esse desejo de compartilhar com o coletivo todo o acervo histórico que ele, ao longo dos anos, teve no escritório”, conta Lenita Krüger, filha do político.

“A gente se sente bem sabendo que esses livros não vão ficar parados. Era o jeito do meu pai servir à comunidade e ele ficaria muito feliz”, complementa Beatriz Krüger, também filha do ex-prefeito.

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TRAJETÓRIA – Nivaldo Passos Krüger nasceu em Canoinhas (SC), mas foi no Paraná, para onde se mudou ainda na infância, que iniciou a carreira política. O primeiro cargo veio em 1958, como vereador. Em 1964, foi eleito prefeito de Guarapuava, posição que assumiria mais duas vezes, em 1973 e 1983. Atuou também como deputado estadual (1970), deputado federal (1979) e, em 2002, assumiu uma cadeira no Senado pelo Estado do Paraná.

Em Guarapuava, foi o primeiro presidente da Associação Comercial e Empresarial (Acig) e ocupava uma cadeira da Academia de Letras, Artes e Ciências de Guarapuava (Alac). Além da próspera carreira política, Nivaldo Krüger foi autor de livros sobre a História do Paraná e um amante da fotografia. Faleceu em fevereiro de 2024, aos 94 anos, deixando esposa e cinco filhos.

Fonte: Governo PR

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