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Piana destaca vocação de Campo Largo na produção de louças e cerâmica

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O vice-governador Darci Piana participou nesta quinta-feira (29) da abertura da 31ª edição da Feira da Louça de Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba. O tradicional evento da Capital Nacional da Louça segue até 8 de setembro e conta com expositores, fornecedores e parceiros, comercializando desde linhas premium a produtos com preços populares.

Piana destacou a importância do setor para a cidade, que conta com cerca de 20 indústrias de louça, porcelana e cerâmica, que empregam aproximadamente 4 mil pessoas. “É o carro-chefe do município de Campo Largo, gerando milhares de empregos não só na indústria que produz a porcelana, mas também no comércio”, disse.

A 30ª edição da feira, realizada no ano passado, marcou a retomada do evento, com grande sucesso de público. Para este ano, o espaço dedicado à feira, no Outlet Center City, é o dobro da anterior, com 6 mil metros quadrados e mais de 50 expositores, e a expectativa da organização é superar o público do ano passado, de 120 mil pessoas.

“Fico muito feliz por ver a grandiosidade desta feira, que tem quase o dobro da do ano passado. Significa que o evento está progredindo, está crescendo e o setor está ampliando a sua capacidade de produção”, salientou o vice-governador.

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Com uma média anual de 36 milhões de peças, a cidade é o maior polo de produção do País. “Hoje, 75% da louça profissional do Brasil, que é vendida a hotéis e restaurantes, por exemplo, são produzidas em Campo Largo. O setor é o segundo maior empregador do município, movimentando muito a economia local e também do Paraná”, destacou o Fábio Germano, presidente do Sindicato da Indústria de Vidros, Cristais, Espelhos, Cerâmica, Louça e Porcelana no Paraná (Sindilouças).

Os produtos mais fabricados e comercializados em Campo Largo incluem, principalmente, pratos, além de xícaras, canecas, tigelas, entre outros utensílios de mesa. Essa produção reforça a vocação da cidade no setor, com a produção de itens que têm alta demanda tanto no mercado nacional quanto no internacional.

INOVAÇÕES – Inovações no setor têm sido diferenciais na produção, principalmente em áreas de tarefas repetitivas. A impressão 3D tem sido utilizada para criar moldes complexos e personalizados com rapidez e precisão, garantindo uma maior flexibilidade no design e na produção de peças únicas ou em pequenas séries.

Avanços na esmaltação permitem longevidade e segurança dos produtos e novos fornos mais eficientes em algumas indústrias passaram a reduzir o consumo de energia e das emissões de carbono. De forma sustentável, ainda há fabricação de peças reciclando resíduos da produção.

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O EVENTO – O objetivo da Feira da Louça é aproximar lojistas e fornecedores, apontar tendências de mercado, proporcionando às empresas de cerâmica, porcelana e aos artesãos de Campo Largo novas oportunidades de negócios e a ampliação da comercialização dos seus produtos, tanto no atacado como no varejo.

O evento segue até 8 de setembro, das 10h às 22h, e tem entrada gratuita. Os visitantes vão encontrar uma grande exposição de marcas ligadas à cerâmica e porcelana, que comercializam uma diversidade de produtos com descontos e peças com preço de fábrica de tradicionais marcas em todo o país, como Schmidt, Germer e Cerâmica Brasília.

O evento é realizado pelo Sindilouças, com promoção da RPC e apoio da Prefeitura de Campo Largo, Sistema Fiep, Sistema Fecomércio-PR, Caixa Econômica Federal, Sanepar, Fomento Paraná e Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE).

PRESENÇAS – Também acompanharam o evento o diretor-presidente da Invest Paraná, Eduardo Bekin; o diretor do Viaje Paraná, Irapuan Cortes; o secretário-executivo do Codesul no Paraná, Orlando Pessuti; o vice-presidente da Fiep, Virgílio Moreira Filho; os superintendentes da Fiep João Artur Mohl, e do Sebrae/PR, Vítor Tioqueta; e o deputado estadual Fábio Oliveira.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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