O governador em exercício Darci Piana participou nesta terça-feira (7), em Cafelândia, no Oeste do Paraná, da abertura da Copacol Agro. A feira da Cooperativa Agroindustrial Consolata (Copacol), uma das maiores representantes do cooperativismo no Brasil, reúne seus associados para compartilhar conhecimentos, em especial de tecnologia de ponta e do mercado do agronegócio.
O evento vai até quinta-feira (9) no Centro de Pesquisa Agrícola (CPA) da cooperativa, reunindo 95 expositores e palestrantes. Entre eles, o ex-presidente do Banco Central, Gustavo Loyola, e o coordenador do Centro Insper Agro Global, Marcos Jank.
“Encontros como esse são fundamentais para os cooperados, que são aqueles que precisam da atualização de seus conhecimentos. Esse encontro vai trazer as novidades, a tecnologia que será usada amanhã para aumentarmos ainda mais a produtividade do nosso agronegócio”, destacou o governador em exercício.
Piana ressaltou a importância das cooperativas para a economia paranaense. Em 2023, as empresas do setor voltaram a bater recorde, com faturamento R$ 202 bilhões no Estado – valor acima dos R$ 200 bilhões previstos pela Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar). Desse total, R$ 8,5 bilhões foi resultado líquido compartilhado entre os cooperados e reinvestido nos processos produtivos, fortalecendo ainda mais o bom momento do agronegócio no Estado.
“O Paraná tem uma economia muito forte graças ao nosso setor de cooperativas. Das dez maiores cooperativas da América Latina, sete estão aqui no Estado. O que só comprova a fala do nosso governador Ratinho Junior de que o Paraná é o supermercado do mundo”, disse Piana.
Sozinha, a Copacol faturou R$ 9,8 bilhões em 2023. Com esse resultado, foi possível um pagamento de sobras recordes de R$ 165,4 milhões aos 8,4 mil cooperados. Uma das dez maiores cooperativas do Brasil, a Copacol vende seus produtos em 70 países e emprega 16 mil colaboradores.
O evento vai até quinta-feira (9) no Centro de Pesquisa Agrícola (CPA) da cooperativa, reunindo 95 expositores e palestrantes. Foto: Ari Dias/AEN
CONHECIMENTO – Para continuar obtendo bons resultados é fundamental que os cooperados mantenham-se atualizados sobre os processos produtivos. Por isso a importância da Copacol Agro 2024, que nesta edição terá palestras exclusivas relacionadas às atividades de avicultura, suinocultura, piscicultura e bovinocultura de leite.
“Estamos trazendo mais tecnologia, inovação, informação e integração à família cooperada. É um momento especial em que todos nossos associados das regiões Oeste e Sudoeste podem encontrar conhecimento através da troca de experiências e entender que cada um é fundamental na busca por resultados, até porque os desafios são constantes”, afirmou o diretor-presidente da Copacol, Valter Pitol.
O presidente da Ocepar, José Roberto Ricken, disse que o conhecimento passado aos associados durante a Copacol Agro terá impacto direto na produtividade do agronegócio. O dirigente afirma que a Copacol tem um dos principais centros de pesquisa e experimentação do cooperativismo nacional, reconhecido, inclusive, por órgãos oficiais.
“Esse evento é muito importante porque os associados vão ter em primeira mão toda tecnologia testada. E isso faz uma grande diferença, com reflexo direto na produtividade no campo, o que mostra a força do cooperativismo paranaense”, avaliou o presidente da Ocepar.
Em sua última agenda como secretário estadual do Abastecimento e Agricultura – ele vai assumir ainda nessa semana a Secretaria da Fazenda –, Norberto Ortigara destacou a iniciativa da Copacol em atualizar seus associados. “Esse modelo de troca de experiências da Copacol abre as portas para trazer parceiros da ciência, da inovação, do conhecimento. E quando a cooperativa traz seu associado para aprender algo novo é sinal de que estamos calibrando o futuro da agricultura”, afirmou.
Comercialização de ostras e mexilhões está liberada na área de Cabaraquara, em Guaratuba
Published
39 minutos ago
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8 de abril de 2025
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A comercialização e o consumo de moluscos bivalves, que englobam ostras, mexilhões, vieiras e berbigões, na área de Cabaraquara, município de Guaratuba, no Litoral do Paraná, foram liberados. A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) informou em Nota Técnica que os índices de ficotoxina ácido ocadáico estão adequados.
As novas coletas foram feitas nos dias 31 de março e 3 de abril. “Apresentaram resultados dentro dos limites permitidos para consumo humano”, diz a Nota. “Diante disso, a interdição foi revogada, estando a área novamente apta para a atividade de extração e comercialização”.
A interdição tinha sido adotada em 31 de março, aguardando que dois testes laboratoriais consecutivos apresentassem resultados dentro do limite permitido. A Adapar continuará monitorando as condições sanitárias no Litoral para garantir a segurança dos produtos de origem aquática.
O QUE É – A substância, chamada ficotoxina ácido ocadáico, é produzida por microalgas marinhas que servem de alimento dos moluscos. Ainda que ela não cause mal às ostras e mexilhões, podem provocar náuseas, dores abdominais, vômitos e diarreia nas pessoas que consomem.
MARÉ VERMELHA – Os primeiros sinais da proliferação excessiva das algas produtoras da toxina é a mudança da coloração do mar, que fica avermelhado. O fenômeno, que é temporário, pode ser causado por mudanças nas correntes marítimas e das condições climáticas.
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