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Pesquisa da UEM vai receber R$ 1 milhão para analisar uso do nióbio em construção civil

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O Brasil conserva grande parte das reservas de nióbio do mundo. Conhecido pelo alto grau de resistência à corrosão, o metal vem sendo muito usado na construção civil, potencializando ligas de aço e ferro. Na Universidade Estadual de Maringá (UEM), o professor Carlos Humberto Martins, do Departamento de Engenharia Civil, desenvolve um projeto que pode ter entre seus benefícios fomentar o consumo de nióbio na país, na construção civil, e favorecer o desenvolvimento de soluções inovadoras que impactem positivamente a indústria e o meio ambiente.

A proposta é mostrar a aplicabilidade de Aços de Alta Resistência (AAR) microligados de Nióbio (Nb), ao invés do aço carbono, na construção civil em perfis alveolares com aberturas circulares e senoidais (curva matemática que descreve uma oscilação repetitiva suave, que se configura como uma onda contínua.

“Atualmente, o nióbio está presente em viadutos, pontes, em projetos arquitetônicos e muito mais. Assim, a disseminação da utilização de ligas de ferro e nióbio na construção civil possui um grande potencial de inovação para esse setor”, afirma Martins.

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“A proposta é fomentar o consumo de nióbio por meio das ligas de aço estrutural no mercado interno brasileiro, difundindo tais materiais na construção civil e, consequentemente, fomentar o desenvolvimento de soluções inovadoras com impactos positivos na indústria brasileira e ao mesmo tempo reduzir ou mitigar riscos e impactos ambientais”, acrescenta.

Sob o título “Perfis alveolares de aço de alta resistência (Fe-Nb) em estruturas mistas de aço e concreto de alto desempenho para obras de infraestrutura”, o projeto foi um dos três aprovados pelo CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), na Linha 3: Diversificação dos usos e aplicações das ligas de Fe-Nb em materiais de alto desempenho para os setores de transporte, petróleo e gás, aços estruturais na construção civil, aços inoxidáveis, entre outros. Clique AQUI para ver o resultado da chamada.

O projeto recebeu R$ 1.138.000,00 para aquisição de equipamentos de laboratório, material de consumo e pagamento de bolsas de desenvolvimento tecnológico e industrial.

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O estudo tem parceria com a Universidade Federal de Uberlândia (UFU), de Minas Gerais; Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), Mackenzie e Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), MG. Há ainda duas empresas parcerias: Gerdau e a CBMM (Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração). Esta última é considerada a maior produtora mundial de nióbio.

Fonte: Governo do Paraná

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PARANÁ

Guerra tarifária global pode virar oportunidade para produtos do Paraná, afirma Ratinho Junior

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A recente escalada da guerra tarifária entre os Estados Unidos e China, com aumento recíproco das taxas de importação, representa uma janela de oportunidade para o Paraná, na avaliação do governador Carlos Massa Ratinho Junior. Nesta quarta-feira (9) houve troca de anúncios de novas altas pelos presidentes de ambos os países.

Ratinho Junior lembrou que o Paraná tem se destacado no mercado global, sobretudo na venda de produtos alimentícios. Em 2024, as exportações de alimentos e bebidas tiveram como destino 176 países diferentes, o que rendeu às empresas instaladas no Estado uma receita de US$ 14,2 bilhões, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

Segundo o governador, os produtores de soja podem ser os maiores beneficiados pelas mudanças a partir do aumento da demanda chinesa por mercados alternativos, tendo em vista que o país anunciou uma tarifa de importação de 84% sobre os produtos dos EUA.

“Estamos acompanhando a China taxar as commodities dos EUA, como é o caso do grão de soja, em que o Paraná é um grande produtor e tem capacidade para aumentar as suas exportações, atendendo as necessidades dos chineses por produtos com preços competitivos”, afirmou Ratinho Junior.

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Atualmente, a soja e os seus derivados já representam a maior fatia das exportações paranaenses, com US$ 5,3 bilhões em vendas do grão, US$ 1,4 bilhão em farelo e outros US$ 358 milhões no formato de óleo apenas no ano passado. Apenas os grãos de soja representaram 75,5% das exportações para a China em 2024, gerando uma receita de US$ 4,5 bilhões para o Paraná.

Outro produto que deve atrair mais a atenção dos compradores chineses é a carne de frango in natura do Paraná, que totalizou US$ 739 milhões em vendas, no ano passado, o equivalente a 12,4% das exportações para o país.

ESTADOS UNIDOS – A indústria de produção agroflorestal paranaense, que se destaca pala produção de madeira de reflorestamento, um insumo muito procurado pelos norte-americanos, também é um segmento que pode crescer a partir do novo cenário global, de acordo com Ratinho Junior.

“Os Estados Unidos são muito dependentes da importação de derivados de madeira para a construção civil, usadas principalmente nas residências, e o Paraná se destaca nesta produção, o que ajuda o Estado a ser reconhecido como o mais sustentável do Brasil”, pontuou o governador.

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A madeira em formato bruto, manufaturado ou em compensados representa atualmente 28% das exportações do Paraná para os Estados Unidos, o que gerou uma receita de aproximadamente US$ 446 milhões no ano passado. Mesmo antes da disputa comercial já houve um crescimento nas vendas, sobretudo nos compensados de madeira, que aumentaram 24,5% entre 2023 e 2024.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) confirmam o bom momento da indústria madeireira do Paraná, que registrou o maior crescimento do País em 2024, com uma alta de 12,4% em relação ao ano anterior.

“No Paraná encaramos essa ‘briga’ entre os dois gigantes globais como uma janela de oportunidade, na qual podemos aproveitar a grande vocação do Estado na produção de alimentos e outros produtos agrícolas para que a agroindústria cresça ainda mais, gerando mais empregos e renda à população”, concluiu Ratinho Junior.

Fonte: Governo PR

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