NOVA AURORA

PARANÁ

Peças milenares, Andy Warhol, Tarsila do Amaral; conheça as raridades do acervo do MON

Publicado em

Qual é a menor e a maior obra do acervo do Museu Oscar Niemeyer (MON)? E a mais antiga? Você sabe, por exemplo, qual poderia ser considerada a mais rara ou artisticamente valiosa?

O MON é o maior museu de arte da América Latina e abriga referenciais importantes da produção artística nacional e internacional nas áreas de artes visuais, arquitetura e design, além de coleções asiática e africana. São mais de 35 mil metros quadrados de área construída e um respeitável acervo com aproximadamente 14 mil obras de arte.

Embora projetado em 1967 para ser a sede do Instituto de Educação do Paraná, o edifício principal que hoje abriga o MON passou a ser utilizado para sediar algumas secretarias estaduais assim que inaugurado na década de 1970. 

Em 2001, a área foi transformada em museu. O prédio antigo passou por adaptações e ganhou um anexo, popularmente chamado de Olho (devido ao seu formato arquitetônico). Inicialmente batizado de NovoMuseu, o MON foi inaugurado em 22 de novembro de 2002.

Saiba algumas curiosidades sobre os edifícios, ambos projetados pelo Oscar Niemeyer, figura-chave da arquitetura moderna e um dos responsáveis pelo projeto da capital federal Brasília, bem como da coleção permanente da instituição:

OBRAS MAIS ANTIGAS – A obra mais antiga do acervo do MON faz parte da coleção asiática, doada ao Museu em 2018, e que conta com aproximadamente 3 mil peças, algumas datadas de 3 mil anos antes de Cristo. Mas se olharmos apenas para o setor pictórico do acervo, a obra mais antiga é o grafite sobre papel “Floresta do Litoral Paranaense” (1901), do artista Guilherme William Michaud.

OBRAS MAIS RARAS – Entre as obras mais raras ou artisticamente valiosas está o óleo sobre tela “Cena de Mar” (sem data), do artista paranaense Miguel Bakun – artista cuja obra será exposta na exposição “Miguel Bakun: O Olhar de uma Coleção”.

Leia Também:  Paraná promove leilão de veículos com lances a partir de R$ 844,05

Também podem ser destacados o grafite sobre papel “Autorretrato Sentada” (1923), de Tarsila do Amaral, um dos principais nomes do modernismo no Brasil, e a serigrafia com pó mineral diamante sobre papel “The Shadow” (1981), de Andy Warhol, artista plástico americano e principal nome do movimento Pop Art iniciado nos anos 1960 nos Estados Unidos. 

CURI

OBRA DE MENOR E MAIOR TAMANHO – No quesito tamanho, dentro de setor pictórico do acervo, a menor obra é o nanquim sobre papel “Paisagem na Janela (apart hotel Paineira – Curitiba), da série diário gráfico” (1984), com 8 x 8,7cm, da artista Didonet Thomaz. A maior é a pintura encaustica sobre madeira “Paisagem Deslocada” (2006), de Marcus André, com 3,2 x 13,2m.

JARDINS DE INVERNO – Os jardins de inverno do prédio antigo do MON são uma solução encontrada por Oscar Niemeyer para que o interior do edifício – que contém fachadas cegas – ganhasse iluminação natural. Isso permitiria que as salas de aula, segundo o projeto original para o Instituto de Educação, se ligassem com o exterior, recebendo a iluminação e ventilação necessária, mas sem a ocorrência de ruídos, o que poderia perturbar os alunos.

VÃO LIVRE –  O famoso vão livre do MON foi projetado para ter 100 metros, mas acabou sendo construído com 65 mestros, o que o colocava, quando inaugurado (1978), como o segundo maior do Brasil, atrás apenas do  Museu de Arte de Sçao Paulo (Masp), que tem  74 metros. O vão livre foi possível graças a uma viga protendida criada com cabos de aço importados da Suíça.

Atualmente, a Biblioteca Latino Americana Victor Civita, no Memorial da America Latina, em São Paulo, também arquitetada por Oscar Niemeyer, possui um vão livre de 90 metros de extensão, sendo, provavelmente, o maior vão livre da América Latina. Outro recorde do arquiteto Oscar Niemeyer nesse assunto é o maior vão livre flutuante do mundo, o Palácio Tiradentes, sede do governo estadual de Minas Gerais, com 147,50 metros.

Leia Também:  Batalhão de Polícia Escolar Comunitária terá nova sede em Curitiba

CURI

O ESTILO – Apesar de a aparência do edifício antigo remeter às características do Brutalismo, estilo desenvolvido a partir da década de 1950 e que defende a visão natural da estrutura, dispensando ornamentações, a produção de Niemeyer não se enquadra nesse estilo.

A Escola Paulista de Arquitetura, encabeçada pelo arquiteto curitibano Vilanova Artigas, outro nome referência da arquitetura modernista no país, foi a que mais trabalhou com o Brutalismo. Oscar Niemeyer, por sua vez, da Escola Carioca de Arquitetura e influenciado pelo francês Le Corbusier – um dos principais nomes da arquitetura do século XX – segue outras vertentes, sendo sua produção melhor inserida no International Style. Há, contudo, na produção de Niemeyer do final da década de 1960, características que se assemelham ao Brutalismo, como o concreto aparente e monobloco.

No edifício que abriga o MON, há ainda a iluminação zenital, vão livre e balanço amplo (extremidades suspensas), tais características forçam pesquisadores a encontrar um possível entrelaçamento de estilos, a buscar semelhanças que qualifiquem e aproximem a obra de Niemeyer com o Brutalismo.

MAIOR PÚBLICO – Em 2024, o Museu Oscar Niemeyer registrou o maior público de sua história: 712.196 pessoas. O número é 41% superior ao total de 2023, que havia sido de 503 mil visitantes. Nos últimos três anos, o MON vem numa curva ascendente, superando seus próprios recordes anteriores. Do total de 2024, 75% foram ingressos gratuitos.

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:

Advertisement

PARANÁ

Com aporte de R$ 25 milhões do Estado, Imbituva ganhará um Hospital Municipal

Published

on

By

O Governo do Paraná, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), autorizou nesta quinta-feira (10) a abertura da licitação do Hospital Municipal de Imbituva, na região dos Campos Gerais. Para viabilizar a obra, a Sesa destinou um aporte financeiro de R$ 25 milhões ao município. O recurso garante a execução integral do projeto, que prevê a construção de uma unidade hospitalar com área total de 2.965 metros quadrados, moderna e adaptada às necessidades da população local.

O hospital contará com 48 leitos destinados à internação e à recuperação de pacientes, além de ofertar atendimentos de média complexidade em especialidades estratégicas como ortopedia, oftalmologia e obstetrícia. A estrutura também contemplará salas de cirurgia, centro de diagnóstico e ambientes planejados para garantir a segurança, o conforto e a humanização no atendimento.

“Estamos garantindo estrutura moderna e ampliada para que os municípios atendam sua população com eficiência. Esses investimentos refletem nossa política de regionalização da saúde. Cada centavo aplicado significa vidas salvas e atendimento de qualidade garantido”, afirmou o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.

A unidade está projetada para atender cerca de 30 mil moradores do município e de cidades vizinhas, reforçando a regionalização da assistência hospitalar.

Leia Também:  Paraná promove leilão de veículos com lances a partir de R$ 844,05

O prefeito de Imbituva, Bertoldo Rover, celebrou a conquista. “Estamos escrevendo um novo capítulo na saúde do nosso município. Esse é um sonho antigo e não tenho dúvidas de que este hospital irá garantir atendimento digno e humanizado para nossa população”, destacou.

Durante o evento, foi anunciada a construção de uma Clínica de Fisioterapia, com investimento de R$ 1,8 milhão. A unidade terá 350 m² e contará com um salão amplo e moderno, equipado para a prática de cinesioterapia e mecanoterapia, técnicas fundamentais para a recuperação de pacientes com limitações motoras, dores crônicas ou em processo de reabilitação pós-cirúrgica.

O espaço também inclui um jardim sensorial ao ar livre que estimula os sentidos e promove bem-estar físico e emocional, favorecendo especialmente o tratamento de pessoas com deficiência ou em processo de reabilitação neurológica.

TEIXEIRA SOARES – Ainda nos Campos Gerais, o Governo do Estado autorizou um investimento de R$ 1 milhão em aditivos para dar continuidade às obras de ampliação e reestruturação da Associação de Amigos do Hospital de Teixeira Soares, instituição filantrópica que atende usuários do SUS.

Leia Também:  DER/PR licita anteprojeto de duplicação da PR-151, perto da UTFPR, em Ponta Grossa

Entre as melhorias previstas estão a reforma da área assistencial atual e a ampliação dos setores de serviço social, sala de reunião, administração, sala de espera, recepção e triagem, além da adequação da área de emergência.

Também será construída uma nova entrada para o pronto-socorro e uma cobertura específica para o recebimento das ambulâncias, garantindo mais conforto e agilidade no atendimento emergencial, garantindo uma reforma de 875,47 m² da área já existente, aliada à ampliação de 283,50 m². Atualmente, as obras estão 67% executadas.

“Esse é um governo diferenciado, que olha para o cidadão com respeito e sensibilidade. Agradecemos profundamente por todo o apoio que encontramos no Estado para cuidar dos nossos cidadãos”, afirmou o prefeito de Teixeira Soares, Evanor Mueller.

PRESENÇAS – Participaram da autorização de recursos os deputados estaduais Hussein Bakri, líder do Governo, e Artagão Junior; além de prefeitos, vereadores e lideranças da região.

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Continuar lendo

PARANÁ

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA