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PCPR forma 16 agentes de segurança pública para operações de alto risco

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A Polícia Civil do Paraná (PCPR) formou 16 agentes de segurança pública no 7º Curso de Operações Policiais, formação de referência nacional promovida durante o mês de agosto pelo Centro de Operações Especiais (Cope) da PCPR. A solenidade de encerramento aconteceu nesta sexta-feira (30), em Curitiba.

O treinamento teve como objetivo habilitar profissionais da segurança pública a atuarem de forma eficaz em missões de alto risco, mediante abordagem de eixos éticos, técnicos, legais e com a utilização de táticas empregadas por unidades internacionais de operações policiais.

Dentre os formandos estão 11 policiais civis do Paraná, sendo dois delegados de polícia e nove agentes de polícia judiciária, um policial militar do 23º Batalhão, um policial federal do Mato Grosso do Sul, um guarda municipal de Curitiba e dois policiais penais, lotados na Capital e em Maringá.

De acordo com o delegado da PCPR e chefe do Cope, Rodrigo Brown, o curso é um instrumento de integração entre as forças de segurança, contribuindo para que os policiais participem de maneira conjunta das instruções, desenvolvendo confiança e amizade que se reverterão em um grande ganho nos trabalhos prestados nas unidades policiais.

“Nossos cursos, por mais duros que pareçam, transformam os operadores em profissionais aptos a enfrentar as demandas atuais e todas aquelas que se apresentarem, com a certeza que darão o melhor de si. Nós da PCPR combatemos a criminalidade com afinco, preparando nossos policiais para a pior realidade e, mesmo que isso não ocorra, garantimos o melhor trabalho de segurança pública”, ressalta Brown.

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NA PRÁTICA – O Curso de Operações Policiais é referência nacional. Iniciou em 2015 e conta com instrutores altamente capacitados para ensinar os alunos a atuarem em operações especiais.

Ao longo dos 30 dias, foram ministradas 19 disciplinas com uma carga horária de 320 horas/aula. Os participantes tiveram acesso a conteúdos práticos e teóricos sobre variados temas, como abordagem de veículos, busca em ambiente confinado, patrulha em área de risco, combate desarmado, operações aéreas, aquáticas e ribeirinha, além de gerenciamento de crise e planejamento operacional.

O agente de polícia judiciária Diran Sameri Pinto ficou em primeiro lugar na colocação dos formandos. “Não tenho palavras para expressar a magnitude e a importância que tem um curso desse nível, principalmente para nós que trabalhamos em uma unidade especial, como o Cope, que sempre atua em casos grandes e complexos”, afirma.

INTEGRAÇÃO– As instruções também contaram com o apoio de unidades especializadas da PCPR, Polícia Militar do Paraná, Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul, Núcleo de Operações Especiais (NOE) da Polícia Rodoviária Federal e o Núcleo Especial de Polícia Marítima (Nepom) da Polícia Federal.

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O delegado-chefe da Core da Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCRJ), Fabrício Oliveira Pereira, afirmou que foi enriquecedor ministrar instruções no Paraná, trocando experiências e conhecimentos com os agentes de segurança pública. A equipe apresentou principalmente noções de patrulhamento em áreas de risco, muito empregado nas operações deflagradas no Rio de Janeiro.

Os policiais civis da PCRJ também ministraram uma palestra, na quinta-feira (29), sobre os desafios operacionais no combate ao crime organizado, aspectos de insurgência criminal e de controle territorial armado. O evento aconteceu no auditório da Escola Superior da Polícia Civil, em Curitiba.

Foram abordados problemas como a favelização, utilização de barricada por criminosos, treinamentos militares e táticas de guerrilha.

“São desafios que estão sendo enfrentados no Rio de Janeiro. Acredito que quando são trazidos para o Paraná, se tornam um conhecimento a mais para que os profissionais possam entender o que está acontecendo em outro Estado e se prepararem para enfrentar outros desafios no futuro”, conclui Pereira.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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