NOVA AURORA

PARANÁ

Pavimentação entre Mandirituba e São José dos Pinhais avança com drenagem e terraplenagem

Publicado em

A pavimentação da estrada rural que liga Mandirituba a São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), segue em ritmo acelerado. Com investimento de R$ 96,8 milhões, ela é executada pelo Governo do Estado, por meio da Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná – Amep. São cinco trechos, já com importantes avanços nos serviços de drenagem, terraplenagem e remanejamento de rede elétrica.

A obra contempla 26,61 km de pavimentação em concreto, sendo 18,49 km em São José dos Pinhais e 8,12 km em Mandirituba. Os quatro primeiros segmentos estão em São José dos Pinhais, com pavimento rígido e ciclofaixas, enquanto o quinto trecho, de 9,7 km, fica majoritariamente em Mandirituba, que receberá também toda a infraestrutura.

Atualmente, os trabalhos estão concentrados nos trechos 3 e 5. No 3, estão em andamento obras de drenagem, com a execução de bocas de saída de bueiro, caixas coletoras de sarjeta e caixas de ligação. A terraplenagem avança com a limpeza da camada vegetal, cortes e aterros, enquanto a relocação de postes está em andamento para garantir o remanejamento da rede elétrica.

Leia Também:  No Natal, PMPR distribui mais de duas toneladas de alimentos e 1,2 mil brinquedos para crianças

Já no trecho 5, que abrange os dois municípios, os serviços de topografia evoluem com o estaqueamento do trajeto, etapa fundamental para a marcação precisa das futuras intervenções. Também estão em execução travessias com bueiro tubular de concreto, boca de saída de bueiro e instalação de passa-fauna. Paralelamente, é realizada a poda de árvores em pontos estratégicos para viabilizar a continuidade da obra.

O projeto prevê ainda a construção de ciclovias com 2,5 metros de largura, além da readequação e instalação de nova iluminação pública. Um cuidado especial foi tomado na Colônia Marcelino, em São José dos Pinhais, onde um trecho em paralelepípedo será preservado para manter características do patrimônio histórico e cultural da região.

A pavimentação é feita em concreto, uma solução já utilizada em outras rodovias estaduais devido à sua alta durabilidade e menor custo de manutenção.

O processo segue um fluxo organizado, como explica a engenheira da Amep, Gabriela Suckow. “Esse tipo de obra acontece como uma linha de produção. Primeiro, a topografia marca os pontos onde serão feitas as drenagens, travessias e demais intervenções. Em seguida, ocorre a limpeza da camada vegetal e o corte de árvores para, então, iniciar os serviços de drenagem e terraplenagem. A partir disso, o pavimento começa a ser executado”, detalha.

Leia Também:  Centrais de Relacionamento da Sanepar abrem nas manhãs de 24 e 31 de dezembro 

O diretor-presidente da Amep, Gilson Santos, explica que a nova ligação metropolitana trará benefícios significativos para a mobilidade da RMC. “Além de reduzir o tempo de deslocamento entre Mandirituba e São José dos Pinhais, a nova ligação metropolitana também vai contribuir para o melhor escoamento da produção agrícola local, o fortalecimento do turismo religioso e do cicloturismo”, disse. A previsão é que a obra seja concluída em 2026.

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:

Advertisement

PARANÁ

Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

Published

on

By

O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

Leia Também:  Com apoio do Paraná, Brasil é premiado em uma das maiores feiras de alimentos da América

De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

Leia Também:  41 municípios aderem à campanha do Governo de combate ao assédio no Carnaval

Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Continuar lendo

PARANÁ

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA