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Paulo de Tarso é o novo diretor-presidente do Simepar

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O engenheiro florestal Paulo de Tarso de Lara Pires é o novo diretor-presidente do Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar). Ele tomou posse nesta quinta-feira (18), após aprovação do conselho do órgão, e vai substituir o engenheiro elétrico Eduardo Alvim Leite, que comandava a instituição desde 2011. César Benetti segue como diretor-executivo e Flávio Depp como diretor de Relações Institucionais. O Simepar é vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest).

“É com muita honra que assumo essa missão de comandar um órgão tão forte como o Simepar, uma instituição de vanguarda. Nosso trabalho vai ser de colocar mais óleo em uma engrenagem que já vem rodando muito bem”, disse o novo presidente.

De acordo com ele, a missão é preparar o órgão para os desafios atuais, especialmente em relação às mudanças climáticas e à modernização da agricultura. “Queremos torná-lo cada vez mais uma referência para o País, aproximar Estado, Simepar e sociedade, avançando em ferramentas operacionais, tecnológicas e também em pesquisa, aproveitando dessa capacidade intelectual que temos aqui”, afirmou.

Secretário estadual do Desenvolvimento Sustentável, Everton Souza destacou que esse novo ciclo do Simepar virá acompanhado de mais investimentos na transformação tecnológica da instituição. “Aprovamos agora, nesse acordo em relação à indenização da Petrobras, mais de R$ 80 milhões em ações e projetos que vão impactar diretamente o Simepar, como o Monitora Paraná, voltado para alertas em relação a catástrofes climáticas, e o i9 Ambiental, de modernização digital, que também terá a participação do órgão”, disse.

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CURRÍCULO – Paulo de Tarso possui graduação em Engenharia Florestal pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), graduação em Direito pela Faculdade de Direito Curitiba, mestrado em Economia e Política Florestal e doutorado em Ciências Florestais pela UFPR. É professor titular do Departamento de Economia Rural da UFPR, membro da pós-graduação em Engenharia Florestal e do programa de Mestrado Profissional em Meio Ambiente Urbano e Industrial (UFPR e Universidade de Stutgart).

Coordenou a Cooperação Brasil-Alemanha para proteção da Floresta Atlântica no Estado do Paraná (Pró-Atlântica). É também coordenador do Núcleo de Mediação e Resolução de Conflitos Ambientais da UFPR e líder do Grupo de Pesquisa em Direito Florestal do CNPq.

Concluiu em 2012 Pós-Doutorado em Direito Ambiental e Desastres Naturais na Universidade de Berkeley na Califórnia. Realizou o programa de Cátedra em Ciências Agrárias na University of Lincoln no Nebraska, onde atuou também como professor visitante durante os anos de 2019 e 2020. Antes de assumir a presidência do Simepar, atuava como chefe do Departamento de Economia Rural e Extensão da UFPR.

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SIMEPAR – Conhecido nacionalmente pelo trabalho de precisão do clima, o Simepar está instalado no Centro Politécnico da Universidade Federal do Paraná (UFPR), em Curitiba. Completou 30 anos de atuação em 2023. É uma unidade de negócios que atende não somente o setor público, mas também empresas de mercado em projetos como o Monitor de Secas, o Alerta Geada e o VFogo PR.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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