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Patrimônio: Estado conclui reformas e modernização do Museu Paranaense

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O Museu Paranaense (MUPA), mais antiga instituição museal do Estado e terceira mais antiga do País, iniciou em 2022 um processo intenso de restauro e reforma – o primeiro desde que o Museu foi instalado no histórico Palácio São Francisco, há 20 anos. Agora, toda a reforma foi concluída e a comunidade já pode usufruir com mais segurança desse patrimônio material e cultural da cidade, que preserva um acervo de cerca de 500 mil itens.

A obra aconteceu sem que o Museu fechasse por completo seus espaços ou cessasse sua programação cultural. Desta forma, o público pôde acompanhar de perto todas as etapas e usufruir do museu durante o período. As ações previstas no projeto visaram garantir a integridade e preservação do patrimônio histórico tombado, tornando o espaço mais adequado para a realização de ações museológicas e de atividades educativas e culturais.

Dentre as implementações, o projeto executou o restauro das fachadas de todo o edifício, que incluem o complexo histórico e dois prédios anexos; o restauro das cercas e do muro perimetral; a reforma estrutural da passarela que liga os anexos ao complexo histórico; reforma do telhado, dos gradis, venezianas e portas externas em madeira do edifício histórico, além de pinturas internas e correção de rachaduras em seu ático; e impermeabilização total da laje de cobertura dos edifícios anexos.

Além disso, foi executada a readequação geral do sistema elétrico (QD-quadros de distribuição) e fiações, e sistema de segurança; a instalação de circuito de iluminação externa; e a implantação do Plano de Segurança Contra Incêndio e Pânico (PSCIP).

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Todas as ações foram mapeadas pela gestão para garantir a valorização do patrimônio histórico material, tanto pela importância histórica do Palácio São Francisco, como do Museu Paranaense como instituição pública gratuita.

“As ações tiveram como foco a preservação e segurança do bem público, implementadas por meio de um estudo detalhado para corrigir uma série de problemas estruturais, que ao mesmo tempo garantisse que o museu, hoje com mais de 140 mil visitantes anuais, não fechasse ao público em nenhum momento”, explica a arquiteta Gabriela Bettega, diretora do MUPA. A implantação do projeto de reforma e restauro foi realizada mediante incentivos fiscais concedidos pelo Estado do Paraná no âmbito do Programa Paraná Competitivo.

A secretária de Estado da Cultura, Luciana Casagrande Pereira, destacou a relevância dessa entrega para o patrimônio cultural do Paraná. “A conclusão dessa reforma do Museu Paranaense é um marco não apenas pela preservação de um dos espaços mais significativos da nossa história, mas também pelo fortalecimento do acesso à cultura e à memória do nosso povo. O MUPA reflete a riqueza cultural do Paraná, e garantir sua preservação e modernização é investir no futuro e na continuidade do nosso patrimônio”, afirma.

SOBRE O MUPA – Fundado em 1876, o Museu Paranaense comemora neste mês 148 anos. É considerado a primeira instituição científica e cultural do Paraná e guarda um acervo com cerca de 500 mil peças, um dos mais importantes da América Latina. Entre suas coleções estão conjuntos etnográficos, arqueológicos, históricos e artísticos tombadas em 1941 pelo Instituto do Patrimônio Histórico. Além dos eixos temáticos História, Arqueologia e Antropologia, o MUPA abre espaço para outras narrativas, criando conexão entre as pesquisas científicas e práticas contemporâneas de forma interdisciplinar.

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PALÁCIO SÃO FRANCISCO – Prédio construído no Alto São Francisco, em Curitiba, por Júlio Garmatter, para ser residência de sua família. É uma construção eclética, executada entre 1928 e 1929, pelo engenheiro Eduardo Fernando Chaves.

Em 1938, o então interventor do Paraná Manoel Ribas adquiriu a propriedade para instalar a sede do governo estadual. O casarão passou, então, a ser conhecido como Palácio São Francisco. O governo permaneceu no prédio até 1953, quando o executivo ganhou sede no Centro Cívico, hoje Palácio Iguaçu. Em 1961, a edificação serviu ao Tribunal Regional Eleitoral. Em fins de 1986 foi parcialmente restaurado. No ano de 1987, a construção original foi tombada e, em meados de 2002, iniciou-se a restauração do prédio, a reforma do Anexo 1 e a construção do Anexo 2 com o objetivo de abrigar o Museu Paranaense. A inauguração ocorreu em 19 de dezembro de 2002.

O Museu Paranaense está na Rua Kellers, 289, no bairra São Francisco, em Curitiba, e fica aberto de terça a domingo, das 10h às 17h30.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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