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Parques do Interior impulsionam crescimento de 64% do turismo nas Unidades de Conservação

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As Unidades de Conservação (UCs) do Paraná administradas pelo Instituto Água e Terra (IAT) receberam 545.460 visitantes em 2023, um aumento de 64% em relação ao ano anterior, quando 331.206 frequentaram os parques estaduais. O levantamento leva em consideração 24 unidades abertas à visitação – o Parque Estadual Pau Oco (Morretes), Mata dos Godoy (Londrina) e Ilha das Cobras (Paranaguá) estão fechados para reforma.

A alta expressiva, marca histórica dentro do órgão ambiental, foi puxada especialmente por complexos ambientais não muito conhecidos pela população: o Parque Estadual Rio Guarani, Três Barras do Paraná, na região Centro-Sul; e o Parque Estadual Mata São Francisco, entre Cornélio Procópio e Santa Mariana, no Norte. Ambos tiveram mais de 80% de crescimento no público.

Em números absolutos quem mais atraiu turistas foi o Parque da Ilha do Mel, em Paranaguá, no Litoral, com 172.952 frequentadores, um acréscimo de 48% em relação a 2022 (116.637 pessoas). O Parque Estadual Rio Guarani (Oeste) foi a Unidade de Conservação que apresentou a maior taxa de elevação no número de visitas em 2023. Passou de 1.229 pessoas para 2.268, incremento de 84%.

Para o diretor de Patrimônio Natural do IAT, Rafael Andreguetto, a consolidação do projeto Parques Paraná, implementado pelo Governo do Estado em 2019, ajuda a explicar a relevância que passaram a ter os atrativos naturais do Estado. A iniciativa é dividida em quatro linhas: Uso Público e Turismo, Paraná Aventura, Parque Escola e Voluntariado.

O objetivo da proposta é a integração com a população e a modernização das formas de gestão, gerando um convívio consciente com o meio ambiente e promovendo a conservação e a educação ambiental de forma ativa. “O projeto propicia a qualificação e a promoção das Unidades de Conservação abertas à visitação no Paraná, além da ampla divulgação destes destinos”, afirmou.

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“Fizemos um trabalho de educação ambiental nos municípios em torno da UC, como Três Barras do Paraná, Boa Vista da Aparecida e Quedas do Iguaçu, justamente para incentivar a visitação ao parque para fins de ecoturismo, por isso o resultado foi bem favorável”, explicou o chefe responsável pelo parque estadual, Norci Nodari. “Atrair esses visitantes é muito importante para que as pessoas desenvolvam um carinho pelo parque e, consequentemente, colaborem com o propósito de proteção ambiental”.

O Parque Estadual Mata São Francisco é outro exemplo de sucesso. Ele recebeu 5.853 visitantes, aumento de 82% em relação a 2022 (3.211 pessoas). “Esse crescimento está relacionado principalmente à retomada das visitas de escolas da região após a pandemia para ações de educação ambiental. Além disso, percebemos que um número significativo de pessoas começou a frequentar o complexo após o evento de divulgação ‘Um dia no parque’, realizado em julho do ano passado em municípios da região”, destacou a gestora da UC do Norte paranaense, Bruna Fávaro.

OUTROS PARQUES – Além desses líderes de visitação, a pesquisa apontou também que sete outros parques estaduais atingiram em 2023 o recorde de turistas. São eles: o Parque Estadual do Monge, na Lapa, com 83.871 pessoas; Parque Estadual de Vila Velha, em Ponta Grossa (79.787); Parque Estadual Serra da Baitaca, em Quatro Barras (63.693); Parque Estadual do Guartelá, em Tibagi (20.095); Monumento Natural Salto São João, em Prudentópolis (16.860); Parque Estadual Pico Marumbi, em Morretes (16.784); e Parque Estadual Pico Paraná, entre Campina Grande do Sul e Antonina (13.591).

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ÁREA VERDE – O Paraná possui atualmente 72 Unidades de Conservação catalogadas pelo IAT, das quais 25 estão atualmente abertas para visitação. Esse montante compreende 26.250,42 km² de áreas protegidas por legislação, formadas por ecossistemas livres que não podem sofrer interferência humana ou àquelas com o uso sustentável de parte dos seus recursos naturais, como os parques abertos à visitação pública.

Essas áreas de proteção são divididas em UCs estaduais de Uso Sustentável, com 10.470,74 km²; UCs estaduais de Proteção Integral (756,44 km²), Áreas Especiais de Uso Regulamentado (Aresur), 152,25 km², e Áreas Especiais e Interesse Turístico (AEIT), com 670,35 km², todas com administração do Governo do Estado.

O cenário se completa com as Reservas Particulares do Patrimônio Natural, as chamadas RPPNs, que somam atualmente 553,83 km²; terras indígenas, com 846,87 km²; e Unidades Federais, de 8.840,39 km², sendo o Parque Nacional do Iguaçu, em Foz do Iguaçu, a área mais simbólica; e Unidades Municipais (3.959,55 km²), como o Parque Barigui, em Curitiba.

Mais informações sobre os parques estaduais estão disponíveis no site do IAT.

Unidades de Conservação mais visitadas do Paraná em 2023:

1º – Ilha do Mel – 172.952 pessoas

2º – Monge – 83.871 pessoas

3º – Vila Velha – 79.787 pessoas

4º – Serra da Baitaca – 63.693 pessoas

5º – Guartelá – 20.095 pessoas

Parques do Estado com maior aumento no número de visitantes entre 2022 e 2023:

1º – Rio Guarani – 84%

2º – Mata São Francisco – 82%

3º – Ilha do Mel – 48%

4º – Pico Marumbi – 46%

5º – Salto São Francisco – 33%

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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