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Paranaprevidência conquista nível III do programa de governança previdenciária

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O Paraná está a um passo de alcançar o nível máximo de excelência no Programa Pró-Gestão do Ministério da Previdência Social, que reflete o nível de governança dos Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS) dos estados e municípios. Isso porque a Paranáprevidência, Serviço Social Autônomo que faz a gestão da previdência do Estado, conquistou o nível III do programa – última etapa antes do nível IV, o mais alto.

O governador Carlos Massa Ratinho Junior e o diretor presidente da Paranaprevidência, Felipe Vidigal, assinaram o termo de concessão da Certificação Institucional do nível III do programa federal nesta terça-feira (12). O Ministério da Previdência Social emitiu apenas 22 certificações desse nível desde que o Pró-Gestão foi lançado. Apenas seis estados, incluindo o Paraná, têm esse nível de gestão previdenciária.

A certificação foi conquistada após uma auditoria feita em janeiro. Na ocasião, a Paranaprevidência cumpriu 100% todas as exigências da agência certificadora credenciada pelo Ministério da Previdência Social que emite o certificado. Para conquistar o nível III, o Paraná teve de garantir 24 itens de conformidade requeridos. Entre eles estão concessão e manutenção dos benefícios, gestão de investimentos, educação previdenciária, recadastramento de servidores, entre outros.

“Essa conquista da Paranaprevidência mostra o nosso compromisso com o servidor público do Estado. A Paranaprevidência tem uma importância na tranquilidade do futuro do servidor público que, quando se aposentar, vai ter a garantia de ter a sua aposentadoria. Isso é fruto do dinheiro em caixa, com uma boa aplicação”, ressaltou o governador.

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A certificação nível III demonstra um alto grau de governança na gestão da Paranaprevidência, situação bem diferente da do passado, quando o Estado tinha problemas na gestão da carteira. Em cinco anos, conforme lembrou Ratinho Junior, a Paranaprevidência praticamente dobrou seu caixa. De R$ 5,7 bilhões em 2019, o volume saltou para os atuais R$ 9,7 bilhões, com previsão de até o meio do ano alcançar R$ 10 bilhões.

“Com uma diretoria técnica, vamos chegar a R$ 10 bilhões no caixa da Paranaprevidência, que é praticamente o dobro do que tínhamos há cinco anos. Isso é um volume de dinheiro muito grande e garantia para os mais de 100 mil servidores de que o futuro deles está garantido, fruto da reforma previdenciária que fizemos”, destacou o governador.

SELO DE QUALIDADE – O diretor-presidente da Paraprevidência, Felipe Vidigal, explica que a certificação do Programa Pró-Gestão demonstra não só uma boa governança dentro do próprio órgão, como também serve como uma espécie de selo de qualidade para o mercado. “Com essa certificação de governança, a Paranaprevidência pode buscar no mercado investimentos mais sofisticados. É uma espécie de selo de qualidade”, explicou.

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Com a conquista do nível III do Pró-Gestão, o Paraná também se junta ao Amazonas como únicos estados a terem essa certificação combinada com o nível A do Índice de Situação Previdenciária (ISP) – uma espécie de ranking das RPPSs de estados e municípios.

PERTO DO NÍVEL IV – O Paraná iniciou ao processo de adesão do Pró-Gestão em 2020. À época, a Paranaprevidência aderiu ao nível II, cujo certificado foi emitido em 2021 também após auditoria. Com a conquista do nível III, agora a Paranaprevidência se prepara para buscar o status máximo do programa Pró-Gestão. O Estado deve conquistar o nível IV no prazo de até um ano meio. Rondônia é o único que possui essa certificação.

PRESENÇAS – Participaram da assinatura do termo de concessão da Certificação Institucional do nível III do Pró-Gestão o chefe da Casa Civil, João Carlos Ortigara; os secretários de Estado da Administração e Previdência, Elisandro Frigo, e da Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara; e diretores da Paraprevidência.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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