NOVA AURORA

PARANÁ

Paranaenses que participaram dos Jogos de Paris são homenageados na Assembleia

Publicado em

Os 63 paranaenses que participaram dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris em 2024 foram homenageados na Assembleia Legislativa em sessão solene realizada nesta segunda-feira (21). Receberam a homenagem atletas, paratletas e técnicos que integraram a maior delegação da história do Estado em uma olimpíada.

Cinco atletas paranaenses voltaram dos Jogos Olímpicos de Paris 2024 com medalhas. Os paratletas conquistaram 10 medalhas, contribuindo para que o Brasil conseguisse posição histórica, com 89 medalhas nas Paralimpíadas.

Durante a sessão solene foram destacados os programas do Governo do Estado que incentivam a formação e apoiam o aprimoramento de atletas, como o Geração Olímpica e Paralímpica (GOP), que concede bolas financeiras a atletas e treinados para apoiar a formação e aperfeiçoamento dos atletas e paratletas, e o Programa de Fomento e Incentivo ao Esporte (Proesporte), financiado pelo contribuinte do ICMS, que pode destinar parte do valor devido para projetos na área. Dos 63 integrantes da delegação do Paraná, 40 são apoiados por um ou ambos os programas.

“É uma honra para a Assembleia Legislativa do Paraná prestar essa homenagem a atletas, paratletas, treinadores e coordenadores, que representaram o Paraná nos Jogos de Paris. Muitos vieram de programas sociais, com o incentivo do Governo do Estado, para encorajar as pessoas a praticarem esportes”, disse o proponente da homenagem, deputado Alexandre Curi, primeiro-secretário da Alep e que presidiu a sessão solene.

Foram chamadas para a bancada, representando os demais homenageados, as medalhistas e bolsistas do programa Geração Olímpica e Paralímpica Julia Soares (bronze por equipes na ginástica artística na Olimpíadas) e Débora Borges Carneiro (medalhista de prata nos 100 metros peito na Paralímpiadas).

Leia Também:  Estratégia do Paraná para dar eficiência à logística reversa desperta interesse do Amazonas

Julia Soares destacou o apoio do governo estadual. “Todas as nossas conquistas durante a trajetória com o esporte não são somente nossas, mas de vocês também. Sozinho a gente pode até chegar a algum lugar, mas quando a gente tem nossos apoiadores, conseguimos alcançar todos os nossos objetivos. Vocês fazem parte da nossa história, da história do esporte”, disse Soares.

Débora, que assim como sua irmã gêmea e também medalhista Beatriz, é apoiada pelo Geração Olímpica e Paralímpica desde 2015. Ela agradeceu o carinho do Estado com o esporte paralímpico. “O esporte é um mundo maravilhoso e especial para todos nós, pessoas com deficiência, permitindo nos integrar à sociedade e mostrar que temos talento e muita capacidade de superação. É um grande agente de transformação social. Em nome de todos os atletas, agradeço por estarem sempre apoiando e atendendo o esporte paralímpico”.

Atletas e técnicos, um por um, receberam a homenagem que concedeu, em nome da Assembleia, “congratulações pela brilhante e excepcional participação nas Olimpíadas de Paris 2024, além de seus esforços, conquistas e relevantes serviços prestados ao esporte paranaense, brasileiro e mundial’.

COLHER RESULTADOS – O diretor-presidente da Paraná Esporte, Walmir da Silva Matos, que representou a Secretaria de Estado do Esporte (SEES), falou sobre o impacto dos incentivos. “Os projetos do Estado mostram agora resultados efetivos. Começaram há anos, proporcionando recursos para atletas que estão na fase de formação e possibilitando às famílias condições para que os atletas possam se dedicar aos seus treinamentos”, disse ele. “O resultado só aparece quando se tem estrutura, quando se tem condições para que os atletas realmente façam o seu papel”, afirmou Matos.

Leia Também:  Unespar investirá R$ 55 milhões em infraestrutura, equipamentos e acessibilidade

PROGRAMAS – O Governo do Estado destinou ao programa Geração Olímpica e Paralímpica R$ 5,2 milhões em 2024 e, até o próximo ciclo olímpico (Los Angeles-2028), vai destinar mais R$ 26 milhões. O programa existe desde 2011 e de lá para cá ultrapassou os R$ 60 milhões de investimento, atendendo mais de 20 mil atletas e técnicos, desde a base até o alto rendimento.

Já o Proesporte destinou cerca de R$ 83 milhões a 577 projetos, selecionados nos cinco editais abertos desde 2018. Em junho de 2024, o Governo do Estado anunciou novo edital, de R$ 50 milhões, para projetos esportivos a serem executados em 2026 e 2027. O montante é igual ao do edital anterior, que destinou também R$ 50 milhões para projetos de 2024 e 2025. Assim, o volume de recursos destinados ao Proesporte por quatro anos (2024 a 2027) somam R$ 100 milhões.

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

PARANÁ

1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

Published

on

By

Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

Leia Também:  Sancionada a lei que aumenta gratificação por titulação nas universidades estaduais

Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

Leia Também:  Unespar investirá R$ 55 milhões em infraestrutura, equipamentos e acessibilidade

O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Continuar lendo

PARANÁ

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA