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Paraná terá cadeira no conselho de presidentes de coalizão global pela sustentabilidade

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O Governo do Paraná assume nesta semana uma posição de destaque em uma entidade internacional de proteção da biodiversidade. Secretário de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest), Everton Souza passa a integrar, a partir desta quarta-feira (26), uma das seis cadeiras do Conselho de Presidentes da coalizão Regions4, entidade que proporciona a integração de 49 governos subnacionais (estados, regiões, províncias e organizações) de mais de 22 países para a viabilização de iniciativas de promoção da sustentabilidade. A posse ocorre durante a Assembleia-Geral da coalizão, no Rio de Janeiro. O mandato é de dois anos.

“O Paraná entra em uma nova era de oportunidades e desafios a partir deste momento. Com determinação, colaboração e compromisso, tenho total confiança que o Estado será um brilhante exemplo de ação em sustentabilidade climática para o mundo”, destacou o secretário.

A Assembleia-Geral vai até quinta-feira (27) e contará com duas palestras de representantes da Sedest. Souza vai fazer uma apresentação na quarta-feira sobre o tema “Reflexões de um novo membro do Comitê de Direção das Regiões4”. Já o diretor de Políticas Ambientais da Sedest, Rafael Andreguetto, ministrará na quinta-feira (27) uma palestra sobre a “Promoção do Desenvolvimento Sustentável e da Conservação das Áreas Protegidas Através da Redistribuição Fiscal”. Na ocasião, ele irá detalhar o programa de ICMS Ecológico, que há mais de 30 anos repassa recursos para os municípios paranaenses que protegem o meio ambiente.

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“O Paraná é um dos três estados brasileiros associados à Regions4, ao lado de São Paulo e Rio de Janeiro. Mas, a partir dessa semana, passamos também a fazer parte do conselho que vai definir as estratégias de conservação para a biodiversidade de governos do mundo todo, apontar as diretrizes”, afirmou Andreguetto.

REGIONS4 – Sediada em Bruxelas, na Bélgica, a Regions4 foi criada em 2002 durante a Cúpula Mundial para o Desenvolvimento Sustentável, em Joanesburgo, na África do Sul. É a coalizão quem representa as regiões em negociações com a Organização das Nações Unidas (ONU), em iniciativas da União Europeia e em discussões globais nas áreas de mudanças climáticas, biodiversidade e sustentabilidade. No Brasil, além do Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo e a Universidade Católica de Santos integram a organização.

O Paraná confirmou a adesão ao grupo em 2023, em uma solenidade por videoconferência, para ampliar a rede de contatos internacionais, trocas de experiências sobre políticas públicas exitosas e desenvolver a cooperação entre regiões, além de pactuar formas de desenvolvimento sustentável e de erradicação da pobreza.

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ASSEMBLEIA – Com a temática “Regiões capacitadas para moldar um futuro sustentável, justo e resiliente”, a Assembleia-Geral de 2024 da Regions4 vai reunir mais de 80 representantes dos governos integrantes da coalizão para participar de discussões sobre as agendas do clima, da biodiversidade e do desenvolvimento sustentável.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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