10 de Abril de 2025
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    Paraná tem melhor resultado do Sul no setor de serviços, aponta pesquisa do IBGE

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    O setor de serviços, que reúne restaurantes, academias, salões de estética, imobiliárias e uma série de outras atividades, cresceu 3% em janeiro no Paraná na comparação com dezembro de 2022, o melhor resultado na região Sul e bem acima da média nacional, que apresentou queda de 3,1% no mês. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada nesta sexta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Santa Catarina teve queda de 1,4% e no Rio Grande do Sul não houve variação.

    Esta é a primeira divulgação da nova série da pesquisa, que passou por atualizações na seleção da amostra de empresas, ajustes nos pesos dos produtos e das atividades, além de alterações metodológicas, para retratar mudanças econômicas na sociedade. São atualizações já previstas e implementadas periodicamente pelo IBGE.

    Além do volume, a receita nominal de serviços também avançou em janeiro no Estado, com aumento de 4,4% em relação ao mês anterior. Foi o terceiro mês em que o setor fechou em alta no Paraná, com crescimento de 2,2% em novembro e de 0,6% em dezembro do ano passado. O Paraná foi uma das 11 unidades da Federação que avançaram em janeiro. Os outros 16 estados tiveram queda no volume de serviços no primeiro mês do ano, acompanhando o recuo observado no resultado do Brasil.

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    “Os resultados do setor de serviços, divulgados pelo IBGE, estão em linha com as perspectivas otimistas quanto ao desempenho da economia paranaense em 2023″, afirma o diretor de Pesquisa do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), Julio Suzuki. “Deve-se considerar que as atividades de serviços são as que têm um maior volume na estrutura produtiva estadual, influenciando fortemente a economia do Paraná como um todo”.

    AUMENTO – Na comparação com janeiro de 2022, houve crescimento de 12,1% no volume e de 22,7% nas receitas dessas atividades no Estado, também o melhor resultado do Sul neste recorte e o segundo melhor do Brasil no período, atrás apenas do Tocantins. Já a variação acumulada de 12 meses, entre fevereiro de 2022 e janeiro de 2023, foi de 4,9% no volume e de 15,8% nas receitas.

    SETORES – Serviços profissionais, administrativos e complementares, que compreendem agências de viagens, atividades de vigilância e serviços de escritório, entre outras, foram os que mais cresceram, com aumento de 34,6% no mês. Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correios tiveram avanço de 9,1%; serviços de informática e comunicação de 5,3%; serviços prestados às famílias cresceram 0,5%; e outros serviços 10,1%.

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    No acumulado de 12 meses, o maior avanço no volume foi nos serviços prestados às famílias, com variação de 17,3%. Na sequência estão os serviços profissionais, administrativos e complementares (12,6%); transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (3,4%) e outros serviços (1,3%). A única queda foi nos serviços de informação e comunicação (-1%).

    TURISMO – As atividades turísticas tiveram uma pequena queda (-1,3%) em janeiro em relação a dezembro no Paraná, mas avançou nos demais recortes. Na comparação com janeiro de 2023, os serviços prestados por hotéis, pousadas e outros negócios relacionados ao turismo no Estado cresceram 13,8%, com aumento de 36,8% nas receitas. Já no acumulado de 12 meses, o avanço foi bastante expressivo, com crescimento de 27,3% no volume e de 44% nas receitas.

    Fonte: Governo PR

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    Paraná alcança em março de 2025 o 2º maior aumento das exportação de carne suína

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    Depois de ter alcançado a maior participação histórica na produção nacional de suínos no ano de 2024, o Paraná não para de registrar aumentos consideráveis nesse setor. As exportações de carne suína tiveram alta de 91,5% em março deste ano comparativamente ao mesmo mês do ano passado, a maior variação desde fevereiro de 2016, quando subiu 121,4%.

    Esse é um dos assuntos detalhados no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 4 a 10 de abril. O documento do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

    Os números da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) apontam que o Paraná exportou 19,4 mil toneladas de carne suína no mês passado, ou 9,3 mil toneladas a mais que há 12 meses. Se comparado a fevereiro último, o crescimento foi de 8,9%, com 1,6 mil toneladas a mais.

    O boletim do Deral destaca que esse desempenho coloca março de 2025 na segunda posição no ranking histórico de exportações mensais de carne suína paranaense, atrás apenas de outubro de 2024, quando foram embarcadas 20,5 mil toneladas.

    Segundo a analista de suinocultura do Deral, médica veterinária Priscila Cavalheiro Marcenovicz, houve abertura do mercado das Filipinas, que já se tornaram o terceiro principal destino da carne suína paranaense, com compra de 2,5 mil toneladas.

    Parceiros tradicionais também ampliaram as compras no último mês, como Hong Kong, com acréscimo de 99,9%, ou 2,4 mil toneladas a mais; Argentina, que comprou 358,5% a mais, o que corresponde a 1,9 mil toneladas; e Uruguai, com aquisição de 1,9 mil toneladas a mais, o que significa aumento de 102,4%.

    Esses e outros países que têm relações comerciais com o Paraná já haviam importado volumes superiores em outras ocasiões. “Assim, o desempenho registrado em março reflete a combinação de demandas de mercados que reconhecem e valorizam a qualidade da carne suína produzida no Paraná”, afirma Priscila.

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    BOVINOS – O boletim analisa ainda o preço da arroba bovina, que tem registrado alta gradual nas últimas semanas, o que ajuda o produtor a receber mais pelo trabalho. Atualmente a cotação está em R$ 324,40.

    No entanto, em dólar, houve variação significativa, passando de US$ 55,42 no início da semana para US$ 54,18 no fechamento do boletim, reflexo da forte desvalorização do real devido às incertezas econômicas em função da nova taxação imposta pelos Estados Unidos a vários países. O Brasil foi relativamente pouco afetado, mas o embate norte-americano com a China ainda tem desdobramentos.

    “No cenário interno, essa conjuntura pode favorecer os produtores e pesar no bolso do consumidor brasileiro: diante das restrições comerciais com os EUA, a China tende a aumentar a demanda por carne brasileira, reduzindo a aquisição de carne americana, impulsionando os preços no mercado interno”, analisa o médico veterinário Thiago De Marchi da Silva, do Deral.

    FRANGO – O custo de produção do frango vivo no Paraná, criado em aviários tipo climatizado em pressão positiva, teve elevação de 1,2% (R$ 0,06 a mais por quilo) em fevereiro em relação ao mês anterior e passou a ser de R$ 4,87 por quilo. O dado é da Central de Inteligência de Aves e Suínos, da Embrapa Suínos, que verificou aumento de 11,2% (R$ 0,49 por quilo) se comparado com fevereiro de 2024.

    Nos outros principais produtores de frango, o custo de produção em fevereiro deste ano foi de R$ 5,11 por quilo para Santa Catarina e R$ 4,95 no Rio Grande do Sul. O preço nominal médio do frango vivo pago ao produtor paranaense em fevereiro foi de R$ 4,64 o quilo, alta de 4% em relação a janeiro, ou R$ 0,18 a mais por quilo.

    MEL – O Paraná ocupou a terceira posição em exportação de mel natural no acumulado do primeiro bimestre de 2025. Foram enviadas 885 toneladas ao Exterior, com receita cambial de US$ 2,845 milhões. No mesmo período do ano passado tinham sido exportadas 208 toneladas, com receita de pouco mais de US$ 477 mil.

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    No Brasil também houve aumento no volume exportado, saindo 5.347 toneladas por US$ 16,512 milhões. Em 2024 foram exportadas 3.874 toneladas no primeiro bimestre, com receita de US$ 9,960 milhões. Minas Gerais lidera as exportações de mel, com 1.827 toneladas no bimestre e US$ 5,632 milhões de arrecadação. O segundo lugar é de Santa Catarina, com 979 toneladas (US$ 2,931 milhões).

    FEIJÃO – Os produtores paranaenses de feijão já colheram 3% dos 332 mil hectares estimados para esta segunda safra. Apesar da redução de 24% em relação à área de 435 mil hectares semeada em 2024, a extensão supera em muito os 166 mil hectares da primeira safra, que teve a colheita encerrada em março, com 339,2 mil toneladas.

    A expectativa é que a próxima colheita renda 610,6 mil toneladas. Mas essa estimativa pode retroceder em razão do tempo seco e quente, com chuvas irregulares e insuficientes para reverter as perdas já consolidadas. À preocupação com a produção se soma a pressão sobre os preços, que decresceram com a oferta em janeiro, principalmente de feijão preto, e que são analisados no boletim do Deral.

    MILHO – A segunda safra de milho está totalmente plantada e, no campo, as condições das lavouras não são favoráveis. Dos 2,66 milhões de hectares plantados, 65% apresentam situação boa. Os 23% em condição mediana têm possibilidade de recuperação, mas os 12% ruins não devem atingir a produtividade esperada.

    O boletim afirma que as chuvas irregulares e abaixo da média, aliadas a ondas de calor, prejudicaram o desenvolvimento do milho. As chuvas da semana passada podem contribuir para reduzir a piora da situação atual.

    Fonte: Governo PR

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