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Paraná sedia pela 1ª vez Certificação Nacional de Cães de Busca e Resgate

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Pela primeira vez o Paraná vai abrigar uma Certificação Nacional de Cães de Busca e Resgate. O evento será em Cianorte entre os dias 6 e 9 de maio. Está prevista a participação de 17 binômios (nome dado à dupla composta pelo condutor e o animal), sendo 14 do Paraná, dois de Rondônia e um de Pernambuco. Eles vão passar por uma série de provas e, se forem aprovados, receberão uma certificação válida em todo território brasileiro com duração de dois anos para o trabalho em situações de apoio em grandes desastres.

A certificação é regulada pelo Comitê Nacional de Busca, Resgate e Salvamento com Cães (Conabresc), do Conselho Nacional dos Corpos de Bombeiros Militares do Brasil (LIGABOM). O principal objetivo é servir como um selo de qualidade, nivelando os requisitos mínimos esperados, o que ajuda em operações complexas como Brumadinho, Petrópolis e Vale do Taquari.

Dos 14 participantes do Paraná, sete são de Curitiba, quatro de Londrina, dois de Cianorte e um de Telêmaco Borba. Os candidatos à certificação serão avaliados por cinco árbitros – dois do Corpo de Bombeiros Militar do Paraná, dois do Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul e um da corporação do Mato Grosso do Sul.

“A certificação de cães de busca e resgate é extremamente importante ao Corpo de Bombeiros porque é uma forma de garantir um padrão de qualidade nas respostas e ocorrências que envolvam a necessidade de emprego dos cães”, explicou o tenente Daniel Kaneko, do Grupo de Operações de Socorro Tático (GOST) do Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR).

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O tenente ressalta as vantagens da parceria com os animais. “Eles têm uma capacidade olfativa muito superior à nossa, podem acessar áreas de difícil acesso e cobrem muito mais áreas em menos tempo do que nós, sendo muito eficientes na localização de vítimas”, analisou. “O sucesso nas provas, que simulam ocorrências, seja em escombros ou áreas afetadas por deslizamentos de terra, demonstram que o treinamento atingiu aquilo que se espera na vida real”.

CERTIFICAÇÃO – O processo de certificação tem três etapas, que começa pela avaliação veterinária dos cães. Depois, o teste de agressividade ajuda a demonstrar que o animal não demonstra agressividade contra pessoas e outros cães, além de obediência e destreza em provas de obstáculos. A última etapa é a de varredura dos cenários montados para o evento. Por fim, os binômios são submetidos às provas de busca, que são divididas em modalidades específicas. São simulados buscas em áreas urbanas, de estruturas colapsadas, áreas rurais ou restos mortais.

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Durante a ação, a dupla precisa atuar em sintonia. Enquanto o cão tem de responder aos comandos do bombeiro militar, este precisa ser capaz de interpretar os sinais dados pelo parceiro canino.

Além do aval aos binômios, a atividade também é importante para o reconhecimento de novos árbitros pelo Conabresc. Em Cianorte, três bombeiros atuarão como estagiários, ajudando nas avaliações. Dois deles, o sargento Berzotti e o cabo Santos, são do Paraná – o terceiro é do Mato Grosso do Sul. Também vão acompanhando a prova bombeiros militares do Distrito Federal e de São Paulo, que vão prestigiar e auxiliar na certificação.

“É um evento muito esperado, planejado desde o ano passado, então os efeitos positivos antecedem muito o período de execução, pois incentivou ainda mais o treinamento disciplinado, constante e com metas bem definidas”, comentou o tenente do GOST. “Além dos resultados obtidos nas avaliações, um ponto extremamente importante é a aproximação e integração com instituições parceiras e corporações de outros estados. Nos juntamos com objetivos em comum, que é sempre aprimorar a resposta à sociedade quando necessário em momentos de angústia”.

Atualmente, o Corpo de Bombeiros Militar do Paraná conta com 11 cães em atividade, além de 8 em fase final de formação, 5 filhotes e 5 já aposentados.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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