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Paraná se prepara para receber milhares de turistas em temporada de cruzeiros

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Representantes do Governo do Estado, da MSC Cruzeiros e prefeituras estiveram reunidos nesta quarta-feira (26) para discutir os preparativos para a recepção de milhares de turistas que começarão a chegar ao Litoral do Paraná a partir de 1º de dezembro. O objetivo é garantir infraestrutura e logística de qualidade aos passageiros de 15 cruzeiros marítimos que incluirão em suas rotas o Porto de Paranaguá.

As viagens serão feitas entre 1º de dezembro de 2023 e 8 de março de 2024 pelo navio MSC Lirica, que contará com aproximadamente 2.200 passageiros em cada rota, dos quais cerca de 1.200 turistas nacionais e 1.000 estrangeiros. A maior cidade do Litoral do Paraná será uma de quatro paradas previstas no trajeto de sete dias pela América do Sul, que também inclui visitas às cidades de Itajaí, em Santa Catarina, Punta del Este, no Uruguai, e Buenos Aires, capital argentina.

De acordo com Irapuan Cortes, que preside o Serviço Autônomo Viaje Paraná, órgão estadual criado para promover o setor turístico, o objetivo do encontro é fazer um alinhamento maior entre os órgãos envolvidos com a operação para garantir que tudo saia conforme o planejado, o que deve se refletir na geração de novos empregos e renda na região.

“Este é um momento de inovação para o Paraná, em que as secretarias estaduais e as prefeituras precisam estar muito bem preparadas para receber os turistas que chegarão ao nosso Litoral”, afirmou. “A gente está organizando essa chegada com os municípios, que precisam entender qual o papel de cada um nesse processo, e que podem contar com o apoio do Governo do Estado, assim como a MSC”.

A parada de navios de Cruzeiro em Paranaguá não é novidade, mas esta será a primeira vez em que a cidade também contará com a operação de embarque e desembarque de passageiros. Inicialmente, serão 350 vagas por rota, totalizando 5.250 passageiros que poderão iniciar a viagem em cada um dos 15 cruzeiros a partir do Paraná.

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Segundo a diretora de Operações e Serviços da MSC Cruzeiros no Brasil, Marcia Leite, cerca de 50% de todas as passagens disponíveis para Paranaguá já foram comercializadas até o momento. Ela também destacou o suporte fornecido pelo poder público à iniciativa.

“É um momento importante não só para Paranaguá e o Paraná, mas também para a MSC, que sempre está buscando novos destinos e que tinha o Estado como um objetivo. Esperamos que este seja apenas o início de uma parceria que deve crescer e que pode ser ampliada para outras cidades paranaenses através do engajamento de todos. O que prevalece é o fomento à economia da região e às comunidades litorâneas”, declarou a representante da empresa no Brasil.

Outro a exaltar o potencial econômico que os novos cruzeiros representam foi o diretor de Desenvolvimento Empresarial da Portos do Paraná, André Pioli. Ele considera que a contribuição para a viabilização da operação faz parte da missão da empresa pública. “A Portos do Paraná busca sempre atender a população de Paranaguá e região com excelência e esse projeto é muito importante para as cidades do Litoral, que terão um incremento em hotelaria, gastronomia e transporte, fazendo com que o comércio gire como um todo”, disse.

“Paranaguá e Antonina vivem quase exclusivamente da economia portuária, com 70% dos empregos gerados nos portos. Agora, com esse incremento no setor do turismo, a economia vai crescer muito, o que é fundamental para todos os moradores”, concluiu.

INFRAESTRUTURA PARA RECEPÇÃO – A secretária de Cultura e Turismo de Paranaguá, Maria Plahtyn, explicou que o município, em parceria com o Estado, tem se planejado em torno da infraestrutura necessária para atender os turistas. Entre as medidas, está a criação de dois espaços para recepção dos passageiros.

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O principal receptivo ficará ao lado do Santuário de Nossa Senhora do Rocio, que fica a menos de dois quilômetros da área de desembarque do Porto, facilitando o translado, e que também servirá de ponto de partida para passeios de barco pela baía de Paranaguá, através de uma estrutura recém-reformada pela prefeitura. “A gente vai ter o ‘Mega Rocio’, com capacidade para mais de três mil pessoas e que fica localizado próximo ao cais do Porto e com fácil acesso ao Centro da Cidade”, explicou.

O outro deverá ser instalado no Centro Histórico de Paranaguá, local mais turístico devido às construções centenárias, restaurantes típicos e o Aquário Municipal e ponto de partida de passeios tradicionais, como a Ilha do Mel. “Teremos uma estrutura para os visitantes que querem passear por Paranaguá e também espaços para que os municípios vizinhos divulguem os seus atrativos”, informou.

PRESENÇAS Na reunião, também estiveram presentes o secretário de Estado do Esporte e coordenador do Verão Maior Paraná, Helio Wirbiski; o diretor de Inovação e Desenvolvimento da Secretaria do Esporte, Tiago Campos; o diretor de Promoção, Inovação e Inteligência Turística da Secretaria de Estado do Turismo, Fábio Skraba; o presidente de Desenvolvimento do Turismo Sustentável do Litoral do Paraná (Adetur), Nelson Cotovicz Filho; a coordenadora das Unidades de Conservação do Instituto Água e Terra (IAT), Ana Letícia Lowen; o diretor de Mercado da Invest Paraná, Gustavo Cejas; o diretor de Políticas Públicas da Secretaria da Segurança Pública, coronel Fernando Kempes; o deputado estadual Anibelli Neto; o secretário de Turismo e Desenvolvimento Econômico de Pontal do Paraná, Gilberto Keserle; e a secretária de Cultura e Turismo de Morretes, Patrícia Assis Santos.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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