16 de Abril de 2025
    NOVA AURORA

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    Paraná participa das ações da 22ª Semana de Vacinação das Américas

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    A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) se une à Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) para reforçar a importância da imunização contra doenças preveníveis, como Influenza e Covid-19, na 22ª Semana de Vacinação das Américas e 13ª Semana Mundial de Imunização. Participam deste evento autoridades e agentes de saúde de Brasil, Paraguai, Argentina e Uruguai.

    A abertura oficial da campanha foi realizada nesta quarta-feira (24), em Ciudad del Este, no Paraguai. A Regional de Saúde de Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná, que faz divisa com o Paraguai e Argentina, participa da ação para. A ideia é reforçar a divulgação da importância da vacinação na região de fronteira.

    Com o tema “Proteja o Futuro: Vacine-se”, as campanhas seguem até este sábado (27) e têm como objetivo promover ampla mobilização para melhorar os indicadores vacinais, tanto para as vacinas de campanhas como para as de rotina. No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, 13 dos 16 principais imunizantes do calendário infantil do Programa Nacional de Imunizações (PNI) tiveram aumento de cobertura em 2023.

    “Por conta do fluxo de pessoas circulando na tríplice fronteira, é necessário reforçar a importância da vacina, que é um ato de prevenção e proteção. Esta é mais uma estratégia para complementar os esforços dos programas”, afirmou o diretor da Regional de Saúde de Foz do Iguaçu, Ademir Ferreira de Souza.

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    Nos últimos 20 anos, a Semana de Vacinação nas Américas tem sido uma estratégia para complementar os esforços dos programas nacionais de imunização. Desde a sua criação, em 2003, mais de 1,09 bilhão de pessoas de todas as idades foram vacinadas, de acordo com o Ministério da Saúde. A estratégia teve sucesso em levar as vacinas contra a Covid-19 e contra a gripe a milhões de pessoas, inclusive em comunidades de difícil acesso, bem como ofertar serviços de promoção da saúde e cuidados preventivos, para além da vacinação.

    Segundo Ademir Ferreira de Souza, o programa de vacinação tem dado aos governos uma oportunidade anual de alcançar milhões de pessoas, num esforço conjunto, com vacinas que salvam vidas. “Os esforços da região inspiraram o mundo, e muitas outras regiões seguiram o exemplo, levando a Organização Mundial da Saúde (OMS) a criar a Semana Mundial de Imunização, em 2012”, disse.

    ÍNDICES NO ESTADO – O Paraná trabalha regularmente com campanhas de conscientização e superou os índices nacionais de imunização em 2023, reforçando a imunidade de bebês, adultos e idosos. Um dos exemplos se dá pela cobertura da BCG, imunizante que protege contra a tuberculose, especialmente em formas mais graves. No cenário nacional, a vacina registrou uma cobertura de 77%. Já no Paraná, este índice foi de 90%.

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    Outro exemplo de êxito foi a vacina pentavalente, um imunizante pediátrico aplicado aos dois, quatro e seis meses, e que protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e infecções causadas pelo Haemophilus. A cobertura foi de 84,8% em 2022, e 89% em 2023. Os dados do último ano também mostram as seguintes coberturas vacinais: Hepatite B com 80%; Febre Amarela com 81%; Poliomelite com 90%, e Rotavírus com 90%.

    INFLUENZA – As campanhas internacionais acontecem em paralelo à 26ª Campanha Nacional de Vacinação Contra a Gripe, que iniciou em 25 de março, destinada ao público-alvo. Desde então, segundo dados do Vacinômetro do Ministério da Saúde, 915.354 vacinas foram aplicadas no Paraná, representando 23,14% de cobertura dentre 4.574.841 pessoas elencadas como público-alvo.

    Fonte: Governo PR

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    Paraná pode ter maior área de cevada da história e consolidar liderança de produção

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    A cultura da cevada, que está em início de plantio, volta a ganhar espaço no Paraná com previsão de se ter a maior área já semeada no Estado. Maior produtor desse cereal de inverno, o Paraná pode ter 94,6 mil hectares plantados e uma produção 40% superior à registrada no ano passado, chegando a 413,8 mil toneladas.

    Esse é um dos assuntos detalhados no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 11 a 16 de abril. O documento do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), também fala sobre as consequências climáticas em outras culturas e analisa o desempenho paranaense em proteínas animais.

    Em 2024 o Paraná colheu 296,1 mil toneladas de cevada em 80,5 mil hectares. O aumento de 18% de áreas paranaenses a receber a cultura na safra que se inicia é reflexo principalmente do retorno de intenção de plantio na região de Guarapuava. A previsão é que sejam semeados 36,9 mil hectares, ou 25% superior aos 29,6 mil hectares colhidos ano passado.

    Mesmo com esse aumento em Guarapuava, a região dos Campos Gerais ainda tem previsão de ter maior área plantada, com 38 mil hectares. “O ganho acontece especialmente na região de Guarapuava em função do ânimo com as melhores cotações e os resultados satisfatórios a campo experimentados no Centro-Sul paranaense em 2024”, afirmou o agrônomo Carlos Hugo Godinho, do Deral.

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    As maltarias instaladas no Paraná precisam de malte, o que levou a recorde na compra. No primeiro trimestre foram adquiridas cerca de 200 mil toneladas para manter o Paraná como maior produtor de malte brasileiro. “A confirmação de uma produção maior e de boa qualidade é essencial para a diminuição da necessidade de importação de cevada”, disse Godinho.

    SOJA E MILHO – O boletim fala ainda sobre perda de 5,3% no campo na primeira safra de soja. A região Sul até apresentou ganho de produtividade de 4,7%, no entanto as demais regiões, sobretudo o Noroeste, foram bastante impactadas pela estiagem e por ondas de calor atípicas.

    As lavouras de milho estão com bom desempenho, principalmente nas regiões Sul e Sudoeste, que concentram a maior parte da área plantada. Mas, da mesma forma que na soja, as demais regiões sentem os efeitos de chuvas escassas e calor intenso.

    BOVINO – No setor pecuário, o documento do Deral salienta que as exportações de bovinos pelo Brasil geraram US$ 3,2 bilhões no primeiro trimestre de 2025. Em média, cada quilo de carne enviado ao Exterior custou US$ 4,78. No mesmo período de 2024 custava US$ 4,40.

    No atacado, o traseiro e o dianteiro bovinos seguem com o preço em alta. Em média, são comercializados no Paraná por R$ 25,01 e R$ 18,54, respectivamente.

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    SUINOS – O Paraná manteve, pelo quarto ano seguido, a liderança na produção de carne suína em frigoríficos sob inspeção estadual, que permite comercialização exclusiva no mercado interno. O Estado produziu 155,9 mil toneladas, respondendo por 20% da produção nacional nesse regime de inspeção.

    Quanto ao número de animais abatidos em estabelecimentos com inspeção estadual, o Paraná é o terceiro, com 1,66 milhão de suínos. Por terem maior peso médio eles produzem mais quilos de carne. Quando se leva em conta a produção nas três instâncias de inspeção – federal, estadual e municipal – o Estado é o segundo colocado, com 12,4 milhões de suínos abatidos e produção de 1,14 milhão de toneladas de carne.

    FRANGO – O Agrostat/Mapa, ferramenta que monitora o comércio exterior no segmento agropecuário, mostra que o Brasil exportou 1,3 milhão de toneladas de frango no primeiro trimestre de 2025, com faturamento de US$ 2,534 bilhões. No mesmo período do ano passado tinham sido 1,1 milhão de toneladas a US$ 2,101 bilhões.

    O Paraná foi responsável por 559.108 toneladas no primeiro trimestre deste ano, volume 12,3% superior às 497.727 toneladas de 2024. Em receita, entraram no Estado US$ 1,041 bilhão, aumento de 12,7% sobre os US$ 847 milhões do ano anterior.

    Fonte: Governo PR

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