10 de Abril de 2025
    NOVA AURORA

    PARANÁ

    Paraná inicia primeiras licitações dentro da nova legislação de compras públicas

    Publicado em

    Depois de se tornar um dos primeiros estados prontos para atender a lei 14.133/2021, a nova Lei de Licitações, o Paraná iniciou em abril os primeiros processos licitatórios sob a regência das novas regras.

    Mesmo com o anúncio de prorrogação do prazo de adequação de 1° de abril para 31 de dezembro de 2023 pelo governo federal, o Paraná decidiu seguir o cronograma original estabelecido por Decreto Estadual (550/2023) e, desde o fim de março, já começou a utilizar a nova legislação para os processos de compras públicas do Estado.

    As licitações são iniciadas pelo sistema de compras públicas do Departamento de Logística para Compras Públicas (DECON), da Secretaria da Administração e da Previdência, que atende todos os órgãos do Poder Executivo Estadual.

    Os primeiros vinte processos encontram-se na fase de análise jurídica pela Procuradoria-Geral do Estado (PGE), etapa que antecede a publicação da licitação. Entre os processos conduzidos especificamente pela Secretaria da Administração e da Previdência estão o de compra de materiais de expediente, água mineral e peças de reprografia que atenderão diferentes órgãos do governo estadual, além de contratação de hospitais regionalizados para o atendimento de servidores públicos no Serviço de Assistência ao Servidor (SAS).

    Leia Também:  Alunos de rede estadual participam do 7 de setembro em Curitiba e diversas cidades

    Entre as principais novidades que a nova legislação trouxe está a necessidade de realização de Estudo Técnico Preliminar para qualquer processo de compra, desde itens mais básicos, como computadores, como para grandes obras rodoviárias ou aquisições.

    De acordo com o secretário da Administração, Elisandro Pires Frigo, embora a legislação anterior já previsse uma justificativa, agora a análise é mais completa. “A nova legislação exige que o gestor público tenha uma visão completa do cenário, para que possa planejar e realizar licitações com economicidade e de maneira assertiva conforme a real necessidade analisada”, salienta.

    Outra novidade é a exigência do Mapeamento de Riscos nas licitações, no qual são elencadas todas as situações que possam interferir na execução do futuro contrato. O objetivo é antecipar cenários problemáticos e traçar soluções para eles.

    Na prática, nos processos de compra de materiais de expediente, por exemplo, o Estudo Técnico Preliminar deve levar em consideração desde os relatórios dos materiais anteriormente solicitados, comparar número de itens pedidos e a quantidade utilizada, se houve sobra ou falta, e até mesmo onde os materiais ficarão armazenados e responsáveis pelo gerenciamento, distribuição, etc.

    Leia Também:  Paraná anuncia expansão de área verde com novas Unidades de Conservação

    “Toda novidade exige muita preparação. Foi o que o Paraná fez para se adequar a nova lei e hoje estamos seguros e sendo exemplo para o resto do País. Enxergamos a nova legislação como uma ferramenta que ajudará a administração pública a ser mais eficiente, focada no planejamento, transparência e que vai gerar economia para os cofres do estado”, afirma o secretário.

    A Secretaria da Administração e a Procuradoria-Geral do Estado já capacitaram mais de dois mil servidores estaduais sobre as principais mudanças na legislação de licitações. As capacitações estão disponíveis na plataforma da Escola de Gestão do Paraná e podem ser acessadas aqui.

    TRANSPARÊNCIA – Todos os processos de contratações públicas estão disponíveis para a consulta no site do Departamento de Logística para Compras Públicas. O portal, além de estar integrado com o Portal Nacional de Contratações Públicas, também é ligado ao Portal da Transparência do Estado.

    Fonte: Governo PR

    COMENTE ABAIXO:
    Advertisement

    PARANÁ

    Paraná alcança em março de 2025 o 2º maior aumento das exportação de carne suína

    Published

    on

    By

    Depois de ter alcançado a maior participação histórica na produção nacional de suínos no ano de 2024, o Paraná não para de registrar aumentos consideráveis nesse setor. As exportações de carne suína tiveram alta de 91,5% em março deste ano comparativamente ao mesmo mês do ano passado, a maior variação desde fevereiro de 2016, quando subiu 121,4%.

    Esse é um dos assuntos detalhados no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 4 a 10 de abril. O documento do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

    Os números da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) apontam que o Paraná exportou 19,4 mil toneladas de carne suína no mês passado, ou 9,3 mil toneladas a mais que há 12 meses. Se comparado a fevereiro último, o crescimento foi de 8,9%, com 1,6 mil toneladas a mais.

    O boletim do Deral destaca que esse desempenho coloca março de 2025 na segunda posição no ranking histórico de exportações mensais de carne suína paranaense, atrás apenas de outubro de 2024, quando foram embarcadas 20,5 mil toneladas.

    Segundo a analista de suinocultura do Deral, médica veterinária Priscila Cavalheiro Marcenovicz, houve abertura do mercado das Filipinas, que já se tornaram o terceiro principal destino da carne suína paranaense, com compra de 2,5 mil toneladas.

    Parceiros tradicionais também ampliaram as compras no último mês, como Hong Kong, com acréscimo de 99,9%, ou 2,4 mil toneladas a mais; Argentina, que comprou 358,5% a mais, o que corresponde a 1,9 mil toneladas; e Uruguai, com aquisição de 1,9 mil toneladas a mais, o que significa aumento de 102,4%.

    Esses e outros países que têm relações comerciais com o Paraná já haviam importado volumes superiores em outras ocasiões. “Assim, o desempenho registrado em março reflete a combinação de demandas de mercados que reconhecem e valorizam a qualidade da carne suína produzida no Paraná”, afirma Priscila.

    Leia Também:  Paraná anuncia expansão de área verde com novas Unidades de Conservação

    BOVINOS – O boletim analisa ainda o preço da arroba bovina, que tem registrado alta gradual nas últimas semanas, o que ajuda o produtor a receber mais pelo trabalho. Atualmente a cotação está em R$ 324,40.

    No entanto, em dólar, houve variação significativa, passando de US$ 55,42 no início da semana para US$ 54,18 no fechamento do boletim, reflexo da forte desvalorização do real devido às incertezas econômicas em função da nova taxação imposta pelos Estados Unidos a vários países. O Brasil foi relativamente pouco afetado, mas o embate norte-americano com a China ainda tem desdobramentos.

    “No cenário interno, essa conjuntura pode favorecer os produtores e pesar no bolso do consumidor brasileiro: diante das restrições comerciais com os EUA, a China tende a aumentar a demanda por carne brasileira, reduzindo a aquisição de carne americana, impulsionando os preços no mercado interno”, analisa o médico veterinário Thiago De Marchi da Silva, do Deral.

    FRANGO – O custo de produção do frango vivo no Paraná, criado em aviários tipo climatizado em pressão positiva, teve elevação de 1,2% (R$ 0,06 a mais por quilo) em fevereiro em relação ao mês anterior e passou a ser de R$ 4,87 por quilo. O dado é da Central de Inteligência de Aves e Suínos, da Embrapa Suínos, que verificou aumento de 11,2% (R$ 0,49 por quilo) se comparado com fevereiro de 2024.

    Nos outros principais produtores de frango, o custo de produção em fevereiro deste ano foi de R$ 5,11 por quilo para Santa Catarina e R$ 4,95 no Rio Grande do Sul. O preço nominal médio do frango vivo pago ao produtor paranaense em fevereiro foi de R$ 4,64 o quilo, alta de 4% em relação a janeiro, ou R$ 0,18 a mais por quilo.

    MEL – O Paraná ocupou a terceira posição em exportação de mel natural no acumulado do primeiro bimestre de 2025. Foram enviadas 885 toneladas ao Exterior, com receita cambial de US$ 2,845 milhões. No mesmo período do ano passado tinham sido exportadas 208 toneladas, com receita de pouco mais de US$ 477 mil.

    Leia Também:  Governador autoriza progressão de 23 profissionais da Polícia Científica do Paraná

    No Brasil também houve aumento no volume exportado, saindo 5.347 toneladas por US$ 16,512 milhões. Em 2024 foram exportadas 3.874 toneladas no primeiro bimestre, com receita de US$ 9,960 milhões. Minas Gerais lidera as exportações de mel, com 1.827 toneladas no bimestre e US$ 5,632 milhões de arrecadação. O segundo lugar é de Santa Catarina, com 979 toneladas (US$ 2,931 milhões).

    FEIJÃO – Os produtores paranaenses de feijão já colheram 3% dos 332 mil hectares estimados para esta segunda safra. Apesar da redução de 24% em relação à área de 435 mil hectares semeada em 2024, a extensão supera em muito os 166 mil hectares da primeira safra, que teve a colheita encerrada em março, com 339,2 mil toneladas.

    A expectativa é que a próxima colheita renda 610,6 mil toneladas. Mas essa estimativa pode retroceder em razão do tempo seco e quente, com chuvas irregulares e insuficientes para reverter as perdas já consolidadas. À preocupação com a produção se soma a pressão sobre os preços, que decresceram com a oferta em janeiro, principalmente de feijão preto, e que são analisados no boletim do Deral.

    MILHO – A segunda safra de milho está totalmente plantada e, no campo, as condições das lavouras não são favoráveis. Dos 2,66 milhões de hectares plantados, 65% apresentam situação boa. Os 23% em condição mediana têm possibilidade de recuperação, mas os 12% ruins não devem atingir a produtividade esperada.

    O boletim afirma que as chuvas irregulares e abaixo da média, aliadas a ondas de calor, prejudicaram o desenvolvimento do milho. As chuvas da semana passada podem contribuir para reduzir a piora da situação atual.

    Fonte: Governo PR

    COMENTE ABAIXO:
    Continuar lendo

    PARANÁ

    POLÍCIA

    ENTRETENIMENTO

    ESPORTES

    MAIS LIDAS DA SEMANA