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Paraná firma acordo com fábrica de produtos nutricionais para o parque tecnológico de Maringá

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O Governo do Paraná formalizou nesta quinta-feira (23) um protocolo de intenções entre o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) e a empresa Astra Medical Supply para a instalação de uma unidade industrial voltada à produção de fórmulas nutricionais no futuro Parque Tecnológico do Tecpar em Maringá, no Noroeste.

A implantação da fábrica faz parte da fase 2 do projeto de instalação do Parque Tecnológico em Maringá, que tem como objetivo atrair várias empresas especializadas em pesquisa e desenvolvimento de produtos de ponta na área de saúde.

“Mais uma vez o Paraná mostra a sua competência, viabilizando a instalação desta importante indústria em Maringá. Esta planta vai produzir, inicialmente, fórmulas infantis e, depois, deve ampliar o leque para fórmulas nutricionais para adultos e idosos. São produtos que hoje são importados, mas que, em alguns anos, teremos fabricação nacional no nosso Estado”, afirmou o vice-governador Darci Piana.

A escolha da empresa se deu após um chamamento público, que teve como vencedor o consórcio das empresas Astra Medical Supply e Nucitec. Além da instalação da indústria para produção nacional das fórmulas de nutrição clínica especializada, a parceria também prevê a transferência de tecnologia para o instituto paranaense.

“Uma prioridade do Governo do Estado é fazer conectar os ativos tecnológicos do Estado com as demandas reais da sociedade paranaense. Trazer uma companhia como esta, que impacta diretamente na saúde pública, e ainda conseguir desenvolver os trabalhos de pesquisa do Tecpar, é um trabalho alinhado a este objetivo”, afirmou o secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona.

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SAÚDE – As primeiras fórmulas nutricionais produzidas no parque serão utilizadas para alimentação de pessoas com Alergia à Proteína do Leite de Vaca (APLV), um efeito adverso à saúde decorrente de uma resposta imune específica que ocorre na exposição a uma proteína presente no leite de vaca. Os produtos serão destinados ao Sistema Único de Saúde (SUS), atendendo a uma demanda nacional por este tipo de fórmula.

“Essa é uma necessidade não somente local do Estado do Paraná, mas é uma necessidade também no nível federal”, disse Celso Kloss, diretor-presidente do Tecpar. “Assim, estaremos atendendo as diretrizes para uma melhoria da qualidade de vida da população brasileira como um todo. Na sequência, deveremos também, em parceria com este consórcio, desenvolver uma nova linha de produtos líquidos, que servirão para o atendimento e fornecimento de alimentação enteral”.

A plataforma de desenvolvimento industrial para formulações pediátricas, como no caso da APLV, é considerada pelo Ministério da Saúde como uma estratégia para atender a doença negligenciada e um desafio em saúde e de solução produtiva e tecnológica para o SUS. A recomendação do órgão é que haja produção de medicamentos e formulações para tratamento da população pediátrica de forma a garantir o abastecimento em nível nacional.

“Atualmente, este produto é fabricado na nossa planta do México. Os demais produtos deste tipo hoje são todos fabricados fora do Brasil. Ao trazer esta operação para cá, será possível oferecer um produto mais barato, o que resulta em mais acesso da população a este tipo de fórmula”, afirmou o diretor-geral do consórcio Astra-Nucitec, José Henrique Unica.

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IMPLANTAÇÃO DO PARQUE – A assinatura do termo de intenções dá sequência à implantação do Parque Tecnológico do Tecpar em Maringá, cuja construção está com edital de licitação em aberto até 4 de junho para recebimento de propostas de empresas interessadas em construir a infraestrutura do parque tecnológico. O lançamento do edital foi realizado no início de maio.

A fase 1 da implantação do parque tecnológico contempla a infraestrutura no local, um terreno doado pela Prefeitura de Maringá ao Tecpar, com área de 100 mil metros quadrados. A planta do consórcio Astra-Nucitec deve ocupar 15 mil metros quadrados desta área.

O edital prevê a licitação das obras para implantar a infraestrutura do parque tecnológico, o que inclui o asfaltamento e cercamento da área e a construção de um prédio administrativo e central de utilidades, dentre outras edificações necessárias para o funcionamento do parque. Por se tratar de processo licitatório, o valor do investimento permanece em sigilo até a definição da proposta vencedora com base nos critérios técnicos exigidos.

Os recursos para a construção do parque tecnológico são oriundos do Fundo Paraná de fomento científico e tecnológico administrado pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) para o financiamento de projetos em áreas estratégicas do Paraná. A previsão é que a obra seja executada em até dois anos.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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